domingo, 27 de fevereiro de 2011

Os blogues dos outros


Acho piada a estas previsões sobre o mercado imobiliário de Macau que de vez em quando aparecem na comunicação social. Todas elas têm em comum o facto de preverem aumentos de 10, 15 ou 20% no preço das casas e de serem feitas por agências imobliárias, normalmente de Hong Kong. Qual a credibilidade destas previsões feitas por uma parte interessada neste negócio da especulação imobiliária que enche os bolsos aos patos bravos?

El Comandante, Hotel Macau

Se um puto não arrumar o seu quarto e, pior, fizer gala de o conspurcar, todos concordarão que deverá levar um ralhete (e até algo mais). Ora, e se em causa estiver um recluso que, literalmente, caga a cela (ao ponto do cheiro nauseabundo levar os restantes reclusos a reclamar e a fazer greve de fome)? Enfim, um choque eléctrico não é coisa bonita de se ver. Mas o problema é esse mesmo: viu-se. Filmar aquilo era desnecessário. Mais desnecessário do que o choque, entenda-se. Há ralhetes que têm de ser acompanhados de uma palmada. E se aquilo que vimos é o exemplo da brutalidade que acontece nas nossas prisões, então devemos ter os guardas prisionais mais sensíveis e cordatos do mundo.

VICI, MACA(U)quices

Começa no próximo dia 3 de Março, a semana e meia de comida portuguesa preparada pela equipa do restaurante Tromba Rija juntamente com o Chef Ricardo no Hilton. A durar dez dias, a semana gastronómica vai ter a novidade de trazer este ano o Chef de Pastelaria Fernando Sousa Marques que vem de Macau até Pequim. Chamam-lhe "Sabores de Portugal" e é uma boa notícia para quem vive em Pequim. Com a vantagem acrescida que pode ajudar à internacionalização dos nossos pratos. No ano passado falava-se de introduzir um restaurante de "frango da Guia" na capital. Este ano veremos o que se idealiza. E vamos ter pastéis de nata dos verdadeiros.

Maria João Belchior, China em Reportagem

A maioria dos portugueses ao levantar-se sintoniza a estação de rádio da sua preferência. No entanto, quase diariamente as notícias são negativas e depressivas. Não animam ninguém que está a iniciar um dia de trabalho. Hoje, a notícia que abriu o serviço noticioso da Antena 1 ultrapassou o limite da decência. A culpa não é da estação e do jornalista, mas indubitavelmente de quem provocou o conteúdo da notícia. Quem iria imaginar que nos hospitais públicos já se está a deixar morrer doentes para se poupar dinheiro. Ao ponto vergonhoso a que se chegou. Nos hospitais de S. João, Porto e nos Capuchos, Lisboa não são ministrados medicamentos a pacientes com doenças raras por ordem dos gestores. Gestores, a quem António Arnaut, pai do SNS, afirmou que mais valia estarem a gerir "fábricas de sabonetes". Arnaut adiantou que o comportamento das administrações desses hospitais configura "acto criminoso".

João Severino, Pau Para Toda a Obra

Um dos problemas deste país é gastarmos muito mais tempo a ler opiniões de gente burra do que de gente inteligente e bem informada. Ainda agora, a propósito das revoltas no mundo árabe, se percebe isso: damos um pontapé numa pedra na rua e saem de lá dez recentíssimos "egiptólogos" a debitar inanidades sobre a incompatibilidade radical entre a democracia e o mundo árabe. Alguns são os mesmos que há 30 anos garantiam ser impossível haver estados de direito na América Latina e há 20 anos juravam que o sistema democrático jamais vingaria na Europa de Leste. Os mesmos, sempre os mesmos. Clamam desde o século passado contra o atraso endémico do País enquanto interpretam a evolução do mundo com a argúcia de um camião TIR em marcha-atrás.

Pedro Correia, Delito de Opinião

Pelos documentos disponibilizados pela Wikileaks ao semanário Expresso ficámos a saber a opinião da embaixada dos EUA sobre o negócio dos submarinos e a mentalidade dos nossos generais e almirantes, gente que está mais preocupada em ter gadgets militares do que com a protecção dos interesses do país. É evidente que almirante que se digne gosta mais de uma recepção a bordo de uma grande fragata ou de um submarino (o ideal seria um porta-aviões mas isso já seria abusar) do que num mero navio-patrulha, até porque estes pequenos navios não tem guarnição que possibilitasse uma guarda de honra à altura de tão distintas personalidades, nem sequer têm refeitório exclusivo para oficiais e muito menos pratos de porcelana e talheres com banhos de prata, indispensáveis para o estômago sensível do nosso almirantado de batalhas navais na piscina. O problema da mentalidade dos nossos generais (como eles incham quando andam em Mercedes pretos conduzidos por grumetes…), mas sim de alguns grupos de profissionais que não dispensam o penacho, sejam fardas com muitos dourados ou vestes cerimoniais em preto. Temos um país cheio de comandantes, generais, reverendíssimos, meritíssimos e outros vaidosos que esquecem que são os contribuintes que lhes dão de comer e lhes satisfazem as pequenas vaidades e rapidamente se convencem de que é o país que os deve servir e alimentar a sua vaidade em vez de serem eles a usar os poderes que têm para estarem ao serviço dos seus concidadãos. Temos que beijar o anel do bispo, bater a pala com grande rigor ao almirante e quando nos dirigimos a um juiz devemos tratá-lo por meritíssimo e olhando para o chão, tratando com o mesmo temor e submissão com que um rafeiro faz com o seu dono. Esta gente usam o poder que tem, matar, mandar para o inferno ou enfiar na prisão, como símbolo da sua superioridade humana. Não devemos respeitar o almirante porque ele está disposto a dar a vida pelo país mas porque nos pode ameaçar com as suas armas, não devemos respeitar o juiz porque confiámos nas suas mãos o exercício da justiça mas porque nos pode meter arbitrariamente na prisão e depois é uma via sacra de recursos até nos livrarmos das consequências da sua prepotência. Da mesma forma que os nossos almirantes estavam danadinhos por terem grandes fragatas e submarinos, os nossos magistrados acham que um corte nos seus rendimentos ou salas de audiências menos luxuosas retiram dignidade à sua função, é como os nossos cardeais que há muito esperam que o Estado os ajude a construir uma nova sé catedral em Lisboa.

Jumento, O Jumento

O carlos cruz (68 anos) divorciou-se da mulher (37 anos). "Ela é muito velha para mim". disse, "e além disso tenho-a apanhado várias vezes a brincar com saca-rolhas...."

Ruim, Sempenas

5 comentários:

Anónimo disse...

"E se aquilo que vimos é o exemplo da brutalidade que acontece nas nossas prisões, então devemos ter os guardas prisionais mais sensíveis e cordatos do mundo." (VICI)

Nem mais! Subscrevo.

Anónimo disse...

A mulher do carlos cus finalmente percebeu que dormia com um gay pedófilo,é pena,estragou a juventude por isso e gaja até bonita,acho eu.

Anónimo disse...

A mulher do carlos cruz não deve gostar de sexo,senão como que aguentou tantos anos com um pedófilo gay como o carlos cus???A não ser que ela tenha um amante para fazer sexo.

Anónimo disse...

Se calhar a mulher do carlos cuz é como aquelas tipicas portuguesas,umas frigidas e por isso o carlos cus escolheu tornar-se paneleiro e pedofilo para ter prazer sexual

Anónimo disse...

Claro, anónimo das 22:33, tem toda a lógica! Se tiveres uma mulher frígida, procuras um homem ou uma criança fora de casa. Também há mulheres fora de casa, mas das tuas opções tu é que sabes, está certo...