A Foxconn, a maior fábrica do mundo de componentes electrónicos que ficou conhecida pela série de suicídios de vários trabalhadores há alguns meses, voltou a aumentar os salários. É o segundo aumento este ano para os operários da Foxconn, localizada em Shenzhen, que se queixavam de depressão causada por longas horas de trabalho e um salário de miséria. Os trabalhadores da linha de produção ganharão agora 2000 yuan (2400 patacas) mensais, um aumento de 66%. A porta-voz da empresa, Liu Kun, diz que o aumento vai beneficiar 85% dos cerca de 400 mil trabalhadores da Foxconn. Wang Xuchu, trabalhadora migrante da província de Henan, diz que "nunca imaginou", mas "ficou muito contente", pois "passou a ganhar o dobro". O salário mínimo em Shenzhen é de 1100 yuan (1300 patacas). A Foxconn, companhia do grupo taiwanês Hon Hai, fabrica computadores, consolas de jogos, telemóveis e outros componentes para companhias como a Apple, a Hewlett-Packard, a Sony e a Nokia. A série de suicídios no início do ano levou os responsáveis da Foxconn a repensar a estratégia, e investir um pouco mais na mão-de-obra. Além dos aumentos, a companhia organiza também actividades de grupo e convívios, para levantar a moral entre os trabalhadores.
2 comentários:
Os portugueses (em Portugal) que ponham os olhos nisto. A única solução é começarem também a suicidar-se. Se bem que era mais justo o homicídio dos péssimos governantes que têm. No entanto, como lá há democracia e até é o povo que os escolhe, a melhor solução é mesmo o suicídio.
Se eu ganhasse 1300 patacas por mes também acho que suicidava.
Enviar um comentário