domingo, 26 de janeiro de 2014

Lá morrer morreu, mas...


Reconhecem aquele senhor à direita na fotografia? É Adolf Hitler, a maior "persona non grata" do século XX, autor de uma das páginas mais negras da história da humanidade. Pelo menos é que nos garante Simoni Renee Guerreiro Dias, uma judia brasileira, no seu novo livro "Hitler no Brasil - a sua vida e a sua morte". Desde o seu alegado suicídio em Abril de 1945, muitas têm sido as teorias da conspiração que davam conta da fuga do líder do Terceiro Reich para a América do Sul, onde teria vivido até o que lhe permitiu o seu tempo biológico. Há quem defenda que Hitler terá viajado com Adolf Eichmann e Josef Mengele para o Brasil, e ainda quem pense que fugiu com Eva Braun para a Argentina, mas Guerreiro Dias diz que o fuhrer foi primeiro para o Paraguai, e de seguida para Cuiabá, no Brasil, onde procurava um tesouro escondido pelos Jesuítas com ajuda de um mapa que lhe foi oferecido por aliados dentro do Vaticano. A autora diz ainda que foi a Santa Sé a patrocinar a nova vida de Hitler, que durante a passagem pelo Brasil adoptou o nome de Adolf Leipzig, e morreu em 1984, aos 95 anos. Na imagem "Leipzig" aparece com a sua companheira Cutinga, uma negra que escolheu para namorada "de forma a não revelar a sua identidade" - parece-me um argumento pouco credível. Em Cuiabá era conhecido por "o velho alemão", e no livro conta-se ainda que escolheu o nome de "Leipzig" em homenagem à cidade onde nasceu um dos seus compositores favoritos, Juan Sebastian Bach. Historiadores e investigadores consideram as conclusões da autora "uma patetice", mas Guerreiro Dias pede a exumação dos restos mortais de Leipzig - que existiu mesmo, e é aquele que vemos na fotografia - para que o seu ADN possa ser comparado com um dos poucos descendentes conhecidos de Hitler, actualmente a viver em Israel. Morto em 1945 ou em 1984, de morto já não passa, mas seria interessante saber a verdade. Nem que fosse apenas para "acertar as agulhas" da História.

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