Antes de começar, vou reiterar pela 65252ª vez que nada tenho contra a religião, contra os crentes e qualquer outro sucedâneo da fé, e posto isto, recordar que vivemos num estado de Direito, os crimes não deixam de o ser nem são menos graves conforme quem os pratica, e se existe liberdade de expressão e a Igreja em interferir nos assuntos da sociedade civil, tenho toda a legitimidade em me pronunciar sobre temas que por isso mesmo também me dizem respeito. Grande frase, esta última, mas é melhor assim, que da forma que andam as "interpretações", o melhor é não usar pontuação e mais tarde dizerem-me que qualquer coisa não tem nada a ver com a outra. Isto tudo a propósito do quê, mesmo? Ah, do Hugo Gaspar, jovem cristão e possivelmente a única pessoa que defende uma posição divergente da minha, e com quem consigo trocar impressões sobre este tema. O Hugo dedicou-me um extenso artigo em finais de Dezembro, e do qual só fiquei a saber quase um mês depois (eu notifico-o sempre que ele é tema principal dos meus artigos, e faço o mesmo com toda a gente; por cortesia, entenda-se), e que "fui lendo", deixando uma nota mental de que responderia um dia destes. Hoje é o dia.
O artigo tem o título O Firehead é Islamófobo, yo, e com excepção daquele último "yo", cujo sentido desconheço (será aquela interjeição urbana própria do hip-hop?) acho bem que o Hugo tenha consciência da sua fobia, que a certo ponto diz não se tratar de uma fobia de todo, pois "fobia quer dizer medo", ele "não tem medo". Pronto, vou ignorar os fantasmas de cruzados que ele evoca, as batalhas medievais que usa como referência que aplica ao presente, ou ainda o mirabolante facto de que no caso de os islâmicos representarem um número significativo da população, "convertem os cristãos". Influenciáveis, estes cristãos. Sempre é melhor que outros que defendem que os islâmicos "matam toda a gente" primeiro, convertendo-as depois. Não é medo, é uma preocupação legítima, uh uh. Mas voltando a isso da fobia:
Aí está, e este é um daqueles casos em que se a palavra tivesse o significado único de "medo", não seria necessário arranjar outra. Uma aversão patológica a islâmicos, e por "patológica" não quer dizer que se esteja aqui a falar de "malucos", que penso que será o problema de algumas pessoas com este conceito. Eu próprio morro de pavor, medo, pânico chamem-lhe o que quiserem de louva-a-deus, aquela criatura abjecta que durante a cúpula começa por decapitar o macho e o vai devorando no processo, e morre após depositar os ovos. Só pode haver uma razão para isto: é uma criatura demoníaca, e apesar de eu não deparar com qualquer louva-a-deus desde os meus 5 anos, a memória desse momento deixa-me predisposto a rejeitar a ideia, que se pode dizer com segurança, é o meu maior pesadelo. O Hugo deverá sentir o mesmo com islâmicos (apesar do desconto que dou devido ao "amplificador" que são as redes sociais), para ver "um quarto da população" onde existem apenas seis por cento. Isto referindo-me ao exemplo da Bélgica, que uso num dos artigos que o Hugo usa para contra-argumentar. Ou talvez essa "aversão patológica persistente" o leve a considerar o "halal" uma coisa "má". Como se sabe o abate de aves (e outros animais, mas vou cingir-me ao que sei e vi) através desse método consiste em cortar a jugular do animal e deixando-o sangrar até à morte, ou quase. Vi o meu pai matar centenas de frangos através deste método - e garanto que ele não era islâmico - e não conheço mais nenhum. Contudo o Hugo considera isto "uma crueldade", mas sendo este um animal pequeno demais para levar um tiro, suponho que um bom cristão convence a galinha a cometer suicídio. Só pode ser isso.
Não vou aqui analisar exaustivamente o artigo do Hugo, mas fica aqui um bom exemplo do que consiste, havendo até um ponto ou outro algures lá perdidos do meio em que lhe possa dar razão, mas que não ferem nenhum dos meus argumentos, que repito, não têm a intenção de "desconverter" ninguém (apesar do Hugo acreditar que o agnosticismo e o ateísmo são impostos por seguidores dessas ideologias). Agora, o que eu disse ali em cima sobre o facto de notificá-lo quando falo dele - e farei-o depois disto - aplicava-se aqui que nem ginjas, pois parece-me que aquele tom agitado a atirar para o ralhete será para mim. É desonesto e até pouco recomendável para quem o faz assumir que por eu ser agnóstico não tenho autoridade para falar de seja o que for, mas aqui a diferença é nítida: eu não imponho nada, nem protelo a mentira como meio para atingir um fim que EU considero justo. Se o meu vizinho do lado se quiser auto-flagelar pelos seus pecados, é livre de o fazer desde que não me aborreça, e no caso do chicote bater alto e ele agonizar com as dores, é melhor que o faça quando eu não estou em casa. Não por causa da agonia em si, mas pelo barulho - é um princípio da boa vizinhança, afinal. A diferença entre um crente que analisa os evangelhos e a própria doutrina da religião e um agnóstico, é que o primeiro acomoda a garganta para deixar passar as pastilhas mais grossas e compridas, enquanto eu posso optar por não as engolir. E podia apontar outras diferenças, mas não quero fazê-lo pensar que estou a retaliar com o propósito de derrotá-lo na liça da argumentação. É que ao contrário do que possa pensar, eu considero a sua crença válida, e nesse contexto os seus argumentos também. O que não posso aceitar, e deixo isso bem claro, é que possa usar o abstracto contra o concreto, e dou já um exemplo: Deus nunca veio expressamente nem por outros condenar nada daquilo que a Igreja condena, ou aprovar o que a Igreja considera legítimo. Será isto tão difícil de entender?
Pode ser que após todos aqueles "uh? uh???" já não tenha muita importância, mas faço referência na mesma: essa do "qualquer dia o Luís (eu) vai..." e depois não sei o quê é apenas um palpite, e acharia estranho se não fosse já comum nos pobres "religionómanos", pobres dependentes que injectam a religião com uma seringa em forma de crucifixo, compor este tipo de "futurologia", ou adivinhar intenções que não estão de todo implícitas naquilo que está escrito. Mas isto é típico de quem defende um modelo de argumentação tão fácil desmontar que basta olhar à sua volta para o fazer, e isto leva à outra "fuga para a frente": quem não partilha o beatismo em todo o seu esplendor é "esquerdista". Não é insulto nenhum, mas nope, não sou esquerdista, anarquista, abortista, ou outro "ista" qualquer que os malabaristas gostam de colar como etiqueta para convencer os indecisos de que alguém que não esteja incondicionalmente rendido aos contos da carochinha (ou do Capuchinho Vermelho, tanto faz) é porque terá uma agenda pérfida, e recordo já agora que foi a Igreja que criou aquele mito espectacular de que os comunista "comiam criancinhas" - literalmente, apesar de hoje se pensar que isto tinha apenas um sentido figurativo. Não, e que fique mais uma vez assente que a minha irreligiosidade não implica partilhar de nenhuma outra ideologia. Ou pelo menos de alguma que me iniba de praticar ou acreditar em alguma religião, entenda-se.
Aqui confesso que me ri a bandeiras despregadas, mas pronto, não entendam isto como troça ou zombaria, mas foi apenas uma reacção natural ao encadeamento de ideias e às presunções que aqui são feitas. É pena que ele traga para a discussão este tema que por acaso considero sério demais para dar crédito a quem venha insistir de que não é nada como aquilo que toda a gente vê. O Antigo Testamento, e podem anexá-lo onde muito bem quiserem, é parte integrante do conjunto de livros de que consiste a Bíblia, e já agora em relação ao quadro anterior, quando o Hugo fala em "ler do princípio ao fim", é bom ressalvar que a Genesis é um livro do Antigo Testamento, e é neste que se encontram grande parte daqueles momentos em que Deus se comporta como uma criança mimada, que constrói só para destruir de seguida. Curioso como este livro, que podia muito bem não ser lido em detrimento de outros mais "digeríveis" desse Antigo Testamento, serve ainda de referência ao Catolicismo em pleno século XXI, e se o Hugo não leu este artigo recomendo que o faça, nem que seja apenas na parte em que abordo essa temática. E assim sendo, delego-lhe a função de explicar ao sacerdote a que ali me refiro o contexto do Antigo Testamento, e já agora em que século estamos. Julgo que teria mais dificuldade em fazê-lo do que comigo, que entendo muito bem onde o Hugo quer chegar.
Eu nunca disse que o Deus que é descrito (não por mim, que fique claro) no Antigo Testamento "não pode amar" - é o Hugo que assume que eu penso assim. E talvez o faça por mera dedução, se bem que eu já deixei bem claro noutras entradas neste blogue que Deus, a existir, nunca seria aquilo que ali está, e agora sim, o contexto: quer o Antigo Testamento, quer qualquer outro texto sagrado de qualquer religião com uma adesão relevante para esta discussão foram escritas por pessoas perturbadas, produto de um tempo em que o mundo não tinha a noção de humanidade, ou de amor pelo próximo, e até amor-próprio. Nem sei onde se encaixa essa ideia da justiça pelas próprias mãos que refere ali em baixo, mas responda-me se for capaz: se foi Deus que criou o mundo, o Homem e todo o resto, de onde vieram Sodoma e Gomorra e todo o mal que ali se encontrava? Tiveram um desenvolvimento paralelo à vontade de Deus, foi isso? Sádico? Ora essa, claro que não, por quem sois. Então o mesmo tipo que se entretém a enxovalhar aqueles que nomeou seus profetas, portanto gente da sua confiança, e no fim ainda deixa a água subir até acima e recomeça a espécie humana, está a fazer um trabalho bestial. Devemos agradecer como? Sugiro que esfolemos uma criatura pristina e inocente em Sua homenagem, como é a vontade expressa do criador. Ok, é preciso interpretar: quando Deus manda sacrificar um vitelo, quer dizer que nos está a mandar dançar o vira.
Como já disse, não vale a pena esmiuçar o artigo em questão, onde o Hugo Gaspar faz como uma rendição aos "posts" longos com que eu por vezes o presenteio, mas este parágrafo, que é o penúltimo, resume tudo aquilo que poderia ser uma análise mais rigorosa. Outra vez, quem diz que está a "bater a bota" é você (e insisto, vou mostrar mais à frente até onde pode ir o raciocínio condicionado pelo dogma religioso), e é engraçado como se projecta ali no meio. Você diz ter "factos", e se está a falar da multiplicação dos islâmicos, ou do estado de sítio que criou em praticamente toda a Europa de modo a calar os gritos que lhe ecoam na mente derivados da sua islamófobia latente, não tem. Quem dialoga, debate, etc. sou eu, e veja que nem faço qualquer referência aos "mimos" que vão por ali sendo distribuídos, e que nada têm a ver com o tema em discussão. E finalmente por muito que eu gostasse de ver, não há ali nada que vá contra qualquer prova que eu apresentei, a não ser aquele discurso de quem mostrou sem mostrar nada - é como imaginar que se come qualquer coisa e assim se engana a fome. E quanto à Maria Vieira, ah ah ah!
Este é o testemunho de algumas pessoas que aparentemente "bateram de frente" com esse pesadelo ambulante, esse ogre que é a Maria Vieira. Estes comentários estão numa página do Facebook que penso que a própria terá criado e depois abandonado quando percebeu que era mais fácil espalhar aquele verbatim medonho na sua "wall", e como pode ver a data é ANTERIOR à minha constatação destes factos. Eu não quero ter razão coisa nenhuma, mas não posso é aceitar que algo que está num caminho que qualquer pessoa de bom senso considera "mau", mas há mãos que lhes tapam os olhos e não deixam ver a realidade. Também tenho consciência de que sozinho não consigo mudar o mundo, mas essa atitude derrotista é a mesma que leva ao desapego das pessoas pela democracia, quando lhes dizem que o seu voto "é só um" e que "não mudará nada". Mas quanto à Maria Vieira, e quando o Hugo Gaspar sugere que ela pode ficar a saber...
...é o que tenho tentado fazer. E pensa que tenho algum receio? Não me diga que considera aquilo "difamação", também, que para Pica-Paus já chega um. Sugiro que vá você dizer-lhe, e desconfio que ela o bloqueia como faz com tudo o que não seja bajulação. Até um "concordo consigo mas..." leva um "mas o quê???". Sabe que as pessoas a que eu apresentei o caso (que segundo você afirma "é mentira") ficam estupefactas, pois não esperavam, e tal, mas aí está, o que eu espero daquele estafermo é que compense o aspecto repulsivo com qualquer coisa de humano. Paciência, e como pode ver, faço questão de divulgar, e até no aniversário dela, e duvido que a criatura faça alguma coisa. Pelo menos enquanto houverem "muás" de gente carente, que encontrou na Maria Vieira um limbo para a celebridade. O mais preocupante é que acho que você não entende as minhas razões porque partilha das ideias dela. É lamentável, mas pelo menos você tem a vantagem de ser acessível.
Eu ainda lhe dizia que esse "Ámen...doins" tem direitos de autor, mas não é verdade. Ainda bem que achou piada. O que é mais curioso é que aquilo que você ali diz pode ser levado a sério, mesmo contextualizando! Admirável, mas apesar de não ser o dono da verdade, nota-se que provoco o efeito desejado: levantar a insegurança própria de pessoas como o meu caro, que apostam num cavalo que não conhecem, numa corrida que não ver, e mesmo que ganhem nunca poderão voltar para a anunciar a boa nova. Vamos para terrenos do sobrenatural; não acha que se existe mesmo o paraíso, a salvação, a vida eterna ou seja que recompensa for por esta sua devoção tão ao estilo do "sigam ou morram danados", é frustrante saber disso enquanto aqui na Terra a fé ora se desvanece, ora aquela em que você acredita é ultrapassada por outra (ou outras, é irrelevante)? Food for thought. Você ficou por ali mas não foi onde ficou. Se por um lado tenho por si consideração, e mais sabendo o Hugo que detesto gente desonesta, vejamos que reacções teve esta sua dissertação entre os co-acólitos da praça. Vejamos também o (baixo) nível, que ainda por cima comprova muito do que eu venho defendendo.
Vejam só o que o gato nos trouxe no pelo depois de ir petiscar na sardinhada do hospital psiquiátrico. Mas na, este é daqueles casos em que nem é preciso retribuir a gentileza, ou sequer apontar o evidente, como o facto de basear toda a sua opinião do que EU digo naquilo que o Hugo escreve (o que eu digo é aquilo que está rodeado de "uh? uh???" e nem sempre dentro do contexto, ou sequer aquilo que eu escrevo, "prontes"). Essa do Breitbart ser "fonte fiável" é muito boa, mas vou guardar para o meu ambicioso artigo onde provo que os indivíduos de extrema-direita e dessa estirpe são retardados mentais (vista a carapuça quem quiser). Nota-se ainda a táctica comum neste tipo de pobre iludido para quem é fácil combater moinhos de vento sentado atrás de um ecrã de um computador, bastando para tal mandar lá os outros, entoar a mesma prosa delirante cada vez que se depara com alguém mentalmente são: prova que não há, prova que não é, prova que NÃO EXISTE. Fátima, por exemplo, consigo provar que NÃO aconteceu? Então aconteceu. O que eu consigo provar é aquilo que venho dizendo há dias, e que irritou muita gente por não poder dizer o mesmo, e por razões óbvias. Este Afonso Henriques quixotista, que deixou outro comentário ainda maior que aquele e onde diz ainda menos, tem dois blogues: um de economia, o que me leva a assumir que talvez seja relacionado com o ganha pão do indivíduo, e que nessa função assume um comportamento insuspeito, e um outro que dá pelo nome (eu não consegui evitar rir, portanto é com vocês) de "Totalitarismo Universal". Mas não é tudo, ah, ah: vejam o que lá encontrei:
O cartaz quer dizer o quê??? Desafio qualquer cristão que não tenha sido assolado pela demência que afectou este tipo a dizer-me que foi isto que pensou. Que Deus e S. José tinham o quê? A sério, não estou a ser desonesto quando digo que isto não me passou sequer pela cabeça, e que as pessoas que ficaram indignadas (parvoíce, não me canso de salientar) apenas acharam mal associar o facto com a adopção entre casais homossexuais, ou seja, transportar esse tema para o campo do sagrado. Bolas, imaginem o que vai na cabeça deste tipo, que nem considera meter ali pelo meio o Espírito Santo nem nada. Cuidado com este, ó Hugo Gaspar, que pode muito bem ser uma daquelas "histéricas" do grupo de homossexuais cristãos que condenou também o cartaz, e que valeu à imprensa aldrabona e restantes aldrabões desencantar um argumento que "até os homossexuais estão contra" - aqueles que só lá estão pelo "kick", e imaginam "Deus e S. José numa relação homossexual". O que não deve este tipo fantasiar pelo membro do omnipotente, ui! E não me venham com merdas, que eu não foi buscar isto fazendo "hacking" a um ficheiro qualquer do indivíduo, pois podem confirmar isso mesmo aqui. Eu fiquei tão perplexo que nem reparei que mais em baixo o lelas condena o "politicamente correcto" pelo cartaz. Epá decidam-se lá então: o que é o "politicamente correcto"? O que vocês quiserem?
Pois é, ó "caro Firehead", ao dar-me "demasiado troco" deu-me a descobrir este grupo de avestruzes que nem se identificam (nem me interessava, mas confirmam aquilo que eu pensava), e deve ser porque "temem retaliações dos esquerdistas e muslos", esses que já são a maioria da população da Europa, e eles sabem-no por "fontes fiáveis" como o Breitbart. Ou têm amor ao emprego, e não se trata de perseguição aos ideais que defendem, que são todos os mesmos: Islão aí à porta/quem não acredita é esquerdista/lobby gay quer criar exército de criancinhas gay/Papa Francisco é mau/viva Donald Trump. São tão previsíveis que nem tem piada. No entanto este Luna do Grelo, Cona na Grelha ou lá o que é acrescenta mais uma, que também não é novidade, mas aqui aparece renovada:
E aí está: os Oscares são a maior bosta que existe porque o melhor filme fala dos abusos sexuais por padres católicos, e a partir daí é tudo mau. Não é que seja mentira, na, pensam o quê? É que por cada filme em que se mencione esse "acidente" (os padrecos escorregaram na laje da igreja e caíram com o pinto exactamente em cima do rabiosque dos garotos, que azar!) é necessário fazer 3 filmes sobre as jihads, e as mutilações, blá, blá, blá, senão é "conspiração" e mais não sei quê. Vai-te catar, ou Leva na Greta.
Este Ivan Baptista tem muita piada. É um daqueles tipos, coitado, que pensa que o mundo inteiro anda a dormir na forma. Acontece que ele veio comentar aqui no blogue, e verdade seja dita, diz ter vindo da tasca do Hugo. Tem esse mérito, sendo também o único. Recorrendo a um discurso muito tutelar, não conseguiu disfarçar o facto de eu o incomodar, como se pode também verificar por este comentário, onde apesar de dizer ao Hugo para "cagar nisso" foi atrás de mim armado em pidezinho. Depois do Provedor do Leitor que lhe dediquei (parece mentira que fui em tempos criticado por "não dar a cara"), voltou a comentar, dizendo que não foi intenção, não sei quê, olha, enquanto este rapaz procura o tino que deixou cair aí pelo chão de rabo no ar, vamos ao "grand finale":
Ali em cima temos o exemplo acabado de um calhordas cobarde, e cuja única razão pela qual publico o comentário é pela resposta que o Hugo lhe dá. Sim, talvez o "Nuno", que como se sabe tem sido "vítima" da minha "difamação". Ah ia-me esquecendo: LOOL! Pois, com o "outro" a que o Hugo se refere as coisas não se passaram nada assim, tirando o facto de existir realmente um vídeo, mas nada do resto que está ali corresponde à verdade. A esse respeito tenho dados novos que posso partilhar com o meu amigo, mas em particular, e se estiver interessado (adianto que revelam quem e o que é "anormal"). E de facto é como o Hugo diz, somos amigos e enche-me de orgulho poder debater estas coisas com ele, e pronto, se ele me chama "teimoso", eu retribuo chamando-o de "inflexível". Olha, prrr. No entanto o meu caro parece inseguro quanto às minhas intenções, e é normal, dado o mundo que temos, em que tanta gente insiste em forçar a entrada de volumes esféricos em portais quadrados, nem que seja necessário partir ambos. Daí que vou à resposta que dá ao primeiro comentário, que até foi bastante agradável. Mas permita-me que me centre naquilo que disse:
Eu também gostei do comentário da Fatyly, e que infelizmente foi o único que não se reveste de laivos de imbecilidade. Só não entendo se por achar que dizendo que eu sou "o mais esperto", ou que "faço publicidade", ou ainda que "me vanglorio", eu vou ficar aborrecido, ou se por achar que eu "me exponho" deva ficar com medo seja lá do que for, mas permita-me aqui uma pequena dose de paternalismo. O seu público, tirando aqueles personagens ali em cima, não vai perder em tempo em discutir consigo, e pode ver aqui, nos comentários, a razão porquê (desmarco-me contudo do segundo indivíduo, que pelo menos se identifica, ou parece que se identifica). Eu no entanto tenho uma espécie de "escudo invisível", e compreendo que nas redes sociais as pessoas "cresçam", mas às vezes fazem-no mais do que deviam. Não sou polícia nem pretendo ser, mas nota-se pelo comentário do tal anónimo ali em cima, bem como outros "encontros imediatos" que venho tendo, que há por aí muito "artista" que não está nada interessado em bater-se de razões, simplesmente porque não as tem! Sabe o que mais? Há mais gente como eu, e tal como eu são rotulados disto e daquilo porque neste mundo "ninguém corre por gosto", mas para quem pensa dessa forma, um traque e um copo de água.
Da Maria Vieira e do Nuno já falámos, e a demora com que publico esta minha reacção torna alguns dos seus pontos de vista um tanto "datados", mas quanto a essa parte do "problemático", já vimos que o Lupa do Galo, ou Lapa da Gruta ou lá o que é e mais aquele tipo que pensa que é mata-mouros merecem esse título, e precisam de terapia. Por "incendiário", recordo-me de ter sugerido que a minha recusa em alinhar no catolicismo-apostolicismo-romanismo da sua "afición" levar-me-ia a "queimar igrejas". Penso que na altura se retratou, e nem teve importância. Quanto a isso dos "seus amigos", bem, não vou aqui "entrar a matar" pois ia deixá-lo mal a si, mas penso que se referia a um caso singular, despoletado por uma situação conjugal, e recordo-me de me ter dito que se eu provasse certos factos, "até você os publicaria". Sabe o que mais? Parti para outra, e não teria insistido tanto se não fosse pelas artimanhas de certas pessoas que ainda pensam que podem enganar quem bem entenderem e não levam troco. Fico feliz no entanto que você tenha o caso como referência, pois é só isso que eu pretendo. Não sei se foi aí que me disse algo do tipo "a verdade é relativa", mas quero pensar que você está do lado do bem, apesar de tudo. E este "tudo" é tanta coisa...mas mantenha-se sintonizado, e a conversar é que a gente se entende. Passar bem.
Sem comentários:
Enviar um comentário