A Polícia Judiciária (PJ) deixou ontem fugir um suspeito, quando este era escoltado por três homens, pelas 11:30 da manhã, perto do casino Rio, no NAPE. O indivíduo na imagem, oriundo do continente e de 33 anos de idade, era acusado de crime de roubo, que cometeu em 2006, e foi agora detido quando entrou novamente do território. Segundo a PJ, o suspeito "não é perigoso", e terá fugido quando "tentou tirar a arma de um dos agentes", aproveitando a confusão para pôr-se em fuga. Repito: "não é perigoso", e "tentou tirar a arma de um dos agentes" - devia ser apenas uma brincadeira de Carnaval atrasada. Um agente ainda correu atrás dele, mas "torceu um pé" (partiu o salto, coitado), e outro "disparou para o ar", mas como no acertou em nenhuma gaivota que caísse em cima do suspeito, este continuou a corer, e agora quem sabe quando voltar a entrar no território, lá para 2025, consigam deitar-lhe as mãos em cima. A PJ desvaloriza o caso, e diz que o suspeito não algemado "porque o crime não era grave", e que "não existem provas" do roubo de que é acusado, que terão lesado a vítima em 4 mil patacas - se calhar só pediu emprestado, e foi tudo um mal-entendido. Penso mesmo que a PJ nem queria prender o rapaz, que como se vê na foto da ficha tem cara de anjinho e tudo. Não tinham mais nada para fazer antes da hora de almoço, pronto...
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