Gente gira na América, e quando digo "gira", que na verdade dizer "parva". Webester Lucas, um afro-Americano de Pacoima, Califórnia está a processar a cadeia de "fast-food" McDonald's em 1,5 milhões de dólares (12 milhões de dólares), e tudo por causa de um guardanapo de papel. Lucas foi a um restaurante da McDonald's, pediu uma refeição, e deram-lhe apenas um guardanapo de papel. Quando se dirigiu à caixa para pedir mais guardanapos, estes foram-lhe negados "de modo rude", diz o conteúdo do processo judicial, onde se lê também que o cliente respondeu dizendo: "Não vim aqui para discutir sobre guardanapos, se soubesse tinha ido a um Jack-in-a-Box" (outra cadeia de "fast-food" especializada em sanduíches). O sr. Lucas alega ainda que o gerente, um homem de ascendência Mexicana "foi racista" com ele, pois "terá murmurado" qualquer coisa como "you people" - "a vossa gente" ou "vocês", expressão habitualmente conotada como racista, pois os afro-Americanos não gostam que os chamem de "pessoas". O queixoso justifica o apelo ao sistema de justiça norte-americano, que não deve ter nada mais importante para resolver, por "ter sofrido danos morais irreparáveis", e por isso "não consegue trabalhar". Recorde-se que lhe foram recusados guardanapos no McDonald's, e um gerente desse restaurante em particular, ele próprio membro de uma minoria étnica, poderá ou não tê-lo insultado com um impropério que poderá ou não ser entendido como racista. Ninguém lhe partiu os braços ou as pernas. Um porta-voz da McDonald's diz que foram oferecidos hamburgueres gratuitos ao sr. Lucas como compensação, mas ele recusou. Do que ele tem mesmo fome é de um milhão e meio de "palhaços". Duas conclusões que se tiram desta história: 1) não surpreende que o racismo continue a ser um problema na América, onde 2) vale a pena ser advogado.
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