A história que se segue é baseada em acontecimentos verídicos. Os nomes foram alterados para proteger os inocentes.Arlindo e Germano eram dois amigos tugas de Macau nos finais dos anos 90. Foram colegas, depois deixaram de ser, andavam sempre muito juntinhos e faziam muita malandrice juntos. Arlindo andava deprimido, porque a mulher Joaninha “apanhou-o” a jogar, quando já tinha prometido umas 80 vezes que não entrava mais num casino. Desta vez para o castigar, Joaninha resolveu ficar-lhe com os cartões de crédito e multibanco, e passava a dar-lhe 100 patacas por dia, só para as despesas essenciais. Joaninha não era propriamente uma boa dona de casa, e tinha dificuldades em pagar as contas do cartão de crédito, que usava “em compras em Hongue Kongue” com as amigas. Tinham dois putos super-irritantes, o Betinho e a Clarisse, um pior que outro, típicos pré-adolescentes de cabeça oca do Macau desses tempos.
Arlindo ligava quase todos os dias a Germano nestes tempos de desespero. Germano estava farto de o aturar, e sabia que o drama do amigo não passava de um efeito da “ressaca” do casino. Um dia frio e chuvoso encontraram-se num café por acaso, e depois de mais de meia hora a ouvir lamentações, Germano convidou Arlindo a ir “às meninas”. Arlindo explicou ao amigo que não tinha dinheiro para fazer cantar um cego, quanto mais para deixar uma quinhentola no Hotel Lisboa. “Mas qual Hotel Lisboa, sempre a pensar na jogatina, ó homem!” – exaltou-se Germano – “é um sítio que eu cá conheço...”. Germano era um solteirão vivaço, e Arlindo confiava plenamente no amigo para o levar pelos cantos escuros e esquecidos da cidade. “Há uma pensão ali no Porto Interior...”, dizia Germano com um brilhozinho nos olhos, “...e conheci lá uma gorda”, sussurrou. Arlindo fez uma pausa, e perguntou “Gorda...quanto?”. “Gorda que chegue, mas bonitinha”, retorquiu Germano, sugerindo de seguida que fossem lá os dois, pois podia Arlindo “gostar de alguma”, e no fundo tinha cem patacas, que era quanto custava um tirinho. Arlindo resolveu alinhar na aventura, e passados dez minutos estavam numa rua obscura e mal frequentada para lá da Av. Almeida Ribeiro.
Habituado às paredes-meias com as salas VIP dos casinos e todo o glamour das slot-machines, Arlindo não gostou do que viu naquela pensão da Barra. Paredes sujas, quartos do tipo camarata, casa-de-banho comuns e prostitutas vestidas de pijama a jogar mahjong. Germano foi recebido como se fosse “da casa”, e rapidamente encontrou a tal “gorda”, uma menina rechonchudinha da China continental, dos seus 25-30 anos, girinha até. Arlindo recusou qualquer tipo de serviço, e perguntou ao amigo se queria que o esperasse ou se podia ir para casa. Germano indicou-lhe uma esquina onde Arlindo podia "observar a pinocada com a gorda". Arlindo olhou o amigo de soslaio: “estás-me a estranhar?!”, perguntou indignado, medindo-o con os olhos. “A sério, só vais ver a gorda, prometo”. Arlindo pensou durante cinco segundos, e pensou “porque não?”. E passados dez minutos lá estava Arlindo na esquina de onde conseguia ver o quarto da gorda, de janelas escancaradas e iluminado pela luz pública. Depois de Germano sair, Arlindo ainda não tinha recuperado o fôlego de tanto rir. “A sério, Germano. És um gajo bestial”. E depois disto foram beber uns copos.
FIN
11 comentários:
GORDA AHAHHAHAHAHA.
história que promete no início mas sem fim (apesar de ter escrito fin) e sem conteúdo...o Leo já não é o que era...já não dedica de corpo e alma ao blog...é pena
o Leocardo trabalha para as audiências.
em breve veremos anúncios da cofidis e da Remax no blogue do Leocas...
sua prostituta, Leocardo.... tsss tsss tsss
Ó Leocardo afinal o teu nome é Germano??
O Leocardo será o Germano ou o Arlindo?
hahahahahhaha
ou a gorda?
que fantasias, Leocas!
hahahahahaha
o Leocardo queria era ver o pau do amigo...
Ficámos todos a saber que a mulher com quem o Leocardo se casou é gorda, mas bonita.
Em vez de apagar, deixo ficar esse comentário como monumento à sua javardice.
Cumprimentos.
Sim, o Leocardo é o Germano!!! AHAHAHAHA ..... está boa.
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