quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Momento histórico


Teve hoje início mais um ano lectivo na Escola Portuguesa de Macau, o 13º desde a sua inauguração, ainda no tempo da Administração Portuguesa. A escola conseguiu este ano um feito de monta, que foi reverter a tendência para a diminuição do número de alunos. Segundo a directora da escola, Edith Silva, poderão ser inscritos este ano 455 alunos, apenas menos quatro que os que terminaram o anterior ano lectivo. De recordar que a EPM começou com mais de 1100 alunos em 1998, tendo entretanto perdido 700, o que levou a que se temesse o desaparecimento temporal da única instituição de ensino completamente em Língua Portuguesa da RAEM.

Este ano a escola introduziu o ano preparatório, para alunos que não têm o português como língua materna, e extendeu o ensino do Mandarim até ao 12º ano. Apontam-se estas como algumas das razões para o estancar da saída de alunos, mas não creio que sejam apenas esses os motivos. A EPM oferece um currículo vasto e de bastante qualidade, ímpar em Macau. Não quero aqui substimar a qualidade das restantes instituições de ensino do território, mas a julgar pela minha experiência, a EPM oferece aquilo que mais nenhuma escola em Macau oferece: um local para os alunos pensarem, respirarem e brincarem.

No sou apologista dos "super-alunos", das listas de top que existem nas escolas chinesas, e mesmo a tal cerimónia de entrega de prémios de "mérito" que a EPM realiza todos os anos com toda aquela pompa e circunstância é algo que me incomoda deveras. Estudar, aplicar-se e conseguir boas notas já é prémio suficiente, e era excusado que fossem todos ali postos numa montra a serem exibidos, aplaudidos e fotografados. Depois habituam-se mal, que como se sabe a vida real não tem nada a ver com dar prémios a quem tem mérito e trabalha mais. Pois, devia, mas não é.

Ainda acho monstruoso, como observo com as primas chinesas dos meus filhos, que se obrigue as crianças a aprender mil e não sei quantos caracteres chineses e elaboradas operações de álgebra quando têm apenas quatro ou cinco anos. Isto não torna as crianças competitivas, torna-os em robôs. Depois as escolas chinesas afastam os alunos problemáticos e menos bem sucedidos, relegando-os para escolas com menos qualidade, ostracizando-os ao fracasso logo desde tenra idade. Nisto a EPM tem o mérito de não discriminar ninguém, de deixar as crianças respirar.

Não interessa se a EPM é uma escola "portuguesa" ou dos "portugueses", pois que se saiba os conhecimentos linguísticos não são per si uma garantia de um bom emprego. Muitos pais macaenses colocaram os filhos no ensino em chinês com receio que no futuro "não consigam arranjar emprego em Macau". Outros pais, mesmo alguns portugueses, resolveram colocar as crianças em escolas internacionais caras, onde se leciona em inglês e mandarim, com a desculpa de que "estão a dar o melhor" para os seus filhos. Muitos destes pais são os mesmos que depois se queixam de discriminação com a língua de Camões no território. Entretanto este é o seu contributo.

Claro que a EPM tem os seus defeitos, e nos últimos anos viveu-se alguma indefinição quanto ao futuro da escola. Não necessariamente devido à redução do número de alunos, mas devido a tricas relacionadas com uma eventual mudança de instalações, a participação da Fundação Oriente na Fundação da EPM, todas essas questões urdidas por indivíduos que só conhecem o interior de gabinetes, que têm o poder de "decidir", de "reunir", sempre munidos de boas intenções, mas que no fim acabam por estragam o cozinhado.

A escola precisa de continuar a atrair alunos de Macau inteiro, não pode ser elitista, e tem que ser uma alternativa como qualquer outra, como a Yuet Wah, o Instituto Salesiano ou o Colégio Estrela do Mar. Tem que ser uma escola forte, que sirva de opção a qualquer residente de Macau. Se este ano significa realmente um novo começo, se é um novo balão de oxigénio que permita que a escola cresça, então é um óptima notícia. Diria mesmo que estamos na presença de um momento histórico. Que seja este o primeiro dia de um grande ano para a Escola Portuguesa de Macau.

47 comentários:

Anónimo disse...

Já pode agora o tal anónimo misterioso daqui ir para a porta desta escola ver , ( e passo a ctá-lo ), "as pitas portuguesas que têem 15 anos mas parece que têem 20",

Anónimo disse...

Infelizmente, a Escola Portuguesa continua a ser uma escola sem visão. Ensina o Mandarim, preterindo o cantonense. É rídiculo a Escola Portuguesa ser mais papista que o papa. Este é o principal factor das comunidades portuguesa e chinesa local viverem de costas voltadas. É mais que evidente e natural que qualquer macaense ou cidadão de Macau que procure um futuro para os seus filhos por cá o coloque numa escola onde possa aprender Cantonense, Mandarim e Inglês. O Português é, infelizmente, pouco significativo para o mercado de trabalho de Macau. Para o Macaense, embora seja doloroso abdicar do ensino em Português, acaba por ser necessário abandonar uma das suas linguas maternas se quizer sobreviver nesta terra. O Cenário poderá mudar, se o que li no Ponto Final for verdade. Se se acabar com o cantonense nas escolas, é um atentado à cultura local e revela quão ignorantes e criminosos são os responsaveis pela educação no território, em comparação a, por exemplo, os de Hong-Kong, que tem defendido a sua cultura e preservado o valor do cantonense, uma lingua milenar falada um pouco por todo o mundo.

Quanto aos seu comentário, Leocardo, dos mil e tal caracteres tornarem os chineses robos, se o sistema de ensino for competente, isso não parece tornar os chineses menos criativos. Repare em Hong-Kong, onde surgem excelentes criativos, designers, arquitectos, realizadores, enfim, gente criativa. É tudo uma questão de qualidade e método.

Anónimo disse...

O Leocardo já nos habituou, sempre que fala de escola, à defesa do laxismo e dos coitadinhos dos preguiçosos. Se calhar nunca recebeu prémios quando era estudante. Se os tivesse recebido, saberia que os melhores estudantes se sentem orgulhosos por ser postos na tal "montra" para receberem os prémios e serem fotografados. Mas o Leocardo acha que isso é que os habitua mal. Para o Leocardo, habituá-los bem é tratar todos por igual, os aplicados e os que não fazem nenhum. Estava bom para ser Ministro da Educação em países falhados que adoram o culto da preguiça, como Portugal, por exemplo.

Anónimo disse...

por o filho a estudar portugues para que???para depois acabar o curso numa universidade em Portugal e estar anos desempregado???Portugal é 1 país de merda,sem futuro,pergunta ai em macau aos portugueses porque sairam de Portugal para irem trabalhar em Macau???Como diria o outro,Portugal so mesmo para passar férias

Anónimo disse...

Mesmo para passar férias, há sítios mais interessantes.

Anónimo disse...

"há sítios mais interessantes?onde?

Anónimo disse...

E Portugal também não precisa de gente que pensa assim para nada. Emigrem à vontade, vão para Macau viver e passem férias na Tailândia ou no inferno. Portugal precisa é de gente que acredite no país e lute por ele. São mais úteis ao país os brasileiros e os ucranianos que vêm para cá trabalhar e lutam pela vida do que portugueses que só dizem merda do seu país e não fazem nada para o melhorar. Adeusinho e passem bem.

Anónimo disse...

Mas este vem para aqui ralhar porquê? Claro que Portugal não precisa de mim, nem eu dele. Qual é o seu problema? Quer-me obrigar a ser patriota? Seja você patriota, continue a acreditar, e pode até trabalhar de borla, que o seu governo agradece. Não venha é para aqui mostrar a sua irritação, que assim até parece que está é com dor de cotovelo. Como patriota, fica-lhe mal.

Anónimo disse...

pois é,anónimo das 19h54,é que falar é muito fácil,eu queria ver tu a trabalhar em Portugal com 1 salário de merda ou sem emprego,os brasileiros e ucranianos que estão em Portugal a trabalhar em obras ou empregos de merda muitos deles até são licenciados.O que não falta aqui em Portugal,são ucranianos,moldavos,brasileiros etc licenciados a trabalharem em obras.Quem não é corrupto ou não tem cunhas é muito dificil arranjar empregos em Portugal.A não ser que seja alguém licenciado e que não importa trabalhar em calls centers,supermercados,pizza huts,maccdonalds,wortens,fnac etc mas para isso bastava ter só o 9ºano

Anónimo disse...

Os próprios ucranianos já ganharam juízo e muitos já deixaram Portugal. E os brasileiros estão só à espera da nacionalidade portuguesa para, como cidadãos europeus, darem o salto para outro país da Europa. Em Portugal só vão ficar os coitadinhos, os gatunos e os patriotas.

Anónimo disse...

Pois,já perceberam que Portugal é 1 país de merda

Anónimo disse...

já saltou, O Queirós....

Anónimo disse...

pois,agora falta o merdail e o amandio caralho e companhia limitada

Anónimo disse...

isto amanhã é que vai ser vender jornais....

Anónimo disse...

é uma noticia mais que esperada acho que não vai vender mais jornais por isso,em portugal o que vende mais jornais e da audiencias na tv são as noticias do benfica,noticias do tipo,nuno gomes mudou de penteado ou então mantorras esqueceu do passaporte em casa isto sim é que vende mais jornais.

Anónimo disse...

Eu não vim para aqui ralhar. Vocês devem ter começado a ler os comentários só a partir do meu. Houve comentários anteriores sempre a cascar em Portugal, como é habitual aqui.
E ainda dizem que tenho dor de cotovelo. Só pode ser para rir. Dor de cotovelo tem quem só consegue falar mal. Pois eu não faço isso. Tento sempre pensar positivo. Vejo os males do país, mas também vejo as coisas boas, e já conheço muitos países para poder fazer comparações.
Se conhecessem alguns dos países por onde passei, iam ver a sorte que tiveram em nascer em Portugal.
Há lugares melhores? Não duvido, mas podem ter a certeza de que há muitos mais bem piores.
Pensem nisso e tentem ser felizes com o vosso país.

Anónimo disse...

Patriostismos à parte e voltando ao assunto, a Escola Portuguesa não é perfeita. Tem coisa boas e tem coisas más. Concordo plenamente que o ensino do mandarim seja obrigatório desde o primeiro ano. É a língua do futuro em Macau, quer os locais queiram ou não. Se o português vai passar para a história, o cantonês vai no mesmo sentido.



AA

Pedro Coimbra disse...

Caro Leocardo,
Tenho-me abstido de comentar as notícias que se relacionam com a Escola Portuguesa.
Simplesmente porque as minhas filhas não estudam na Escola Portuguesa.
Como tal, sigo a sabedoria brasileira ("pimenta no cu dos outros para mim é refresco") e procuro não dar palpites acerca de uma realidade que não vivo.
Melhor, que só vivo por fora.

Porque estou a torcer para que a Escola Portuguesa seja um projecto com futuro, continue com o excelente nível de ensino, e os exceentes resultados, que tem tido ao longo dos anos.

Anónimo disse...

voces estao enganados, porque macau e' que nao e' futuro para ninguem daqui a 20 anos, nao dar o melhor aos filhos e' convence-los a ficarem em macau toda a vida.
que os vossos filhos adquiram capacidades para deixar o territorio na hora certa, porque como toda a gente ja' viu isto vai ficar um far west

Anónimo disse...

A maioria dos tugas de Macau são uns imbecis que apenas sabem falar mal de Portugal.
Todos os meus amigos são licenciados e têm bons empregos, não precisando de estar em hipermercados e coisas do género
Deixem de ser ressabiados

Anónimo disse...

É impressionante o nível dos comentários atirados para este espaço de conversação.

Macau não será nunca o "Far West", porque está bastante a Este no mapa mundo. Depois, também não será uma terra anárquica porque Pequim nunca deixará. Ou já se esqueceram quem manda aqui?

Dizer que a maioria dos tugas em Macau são "imbecis", parece-me uma afirmação patética e exacerbada. Há quem o seja. E há também quem seja boa gente. Nem todos se sentam num cadeirão de oiro como algumas almas penadas julgam.

E que tal centrar a conversação no assunto do tópico, a EPL e o "sucesso" deste ano declarado pelo Leocardo?

AA

Leocardo disse...

Ora sim senhor, que belíssimo comentário, sr. AA. Ganhou o prémio de comentário da semana.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Perante a enorme e habitual presença de ressabiados neste blogue, vamos lá tentar esclarecer umas coisinhas de uma vez por todas.

Conheço muitos portugueses emigrados nos quatro cantos do mundo. Uns partiram pelo simples desejo de aventura e de conhecer o mundo, outros para ganharem experiência e mais tarde regressarem a Portugal, outros por razões familiares, outros porque os patrões os mandaram para as filiais do estrangeiro e ainda outros porque não conseguiam ganhar a vida em Portugal ou tinham melhores oportunidades lá fora. Em suma, há de tudo.

Os que partiram por falta de oportunidades em Portugal lamentam terem sido obrigados a partir, mas costumam guardar a pátria no coração. Não dizem que Portugal é uma merda, que não querem saber daquilo para nada e outras coisas que costumo ler aqui. Uma coisa é a sua terra e outra é o estado em que está. Sabem separar as águas, da mesma maneira que os desgraçados de certos países muito pobres ficam todos orgulhosos quando um seu atleta ganha uma medalha olímpica. Podem até passar fome, mas vão logo para a rua festejar nesses momentos, de bandeira nacional em riste.

Com muitos tugas de Macau, porém, as coisas parecem ser diferentes. Ok, viva o direito à diferença. Não temos que ser iguais. Alguns passaram maus bocados em Portugal e, de repente, lá conseguiram arranjar um emprego em Macau e começaram a ganhar uns milhares de patacas, a fazer umas viagens exóticas, a comprar umas coisinhas e por aí adiante. Logo, Macau é o máximo e Portugal uma merda, dizem eles.

Mas percebam esta outra merda de uma vez por todas: a actual presença portuguesa em Macau é quase uma invenção. Vocês têm esses empregos porque uns compatriotas vossos (sim, não foram outros), bem ou mal, negociaram com a China a Declaração Conjunta Luso-Chinesa e a consequente manutenção do status quo por mais 50 anos após Dezembro de 99. Foram portugueses que conseguiram que Macau, bem ou mal, ainda distribuísse uns tachos à tugalância mal-agradecida que aqui aporta.

Mas esses tachos estão por um fio. Se os chinocas simpáticos cortarem os subsídios e os anúncios oficiais aos pasquins portugueses, lá se vão os empregos dos jornalistas tugas. Idem para a Rádio Macau e o Canal 1 da TDM. Se mandarem à gaita o uso do português na administração e nos tribunais, uso esse de que muitos chineses já estão mais do que fartos, lá se vão os empregos dos advogados, juristas e demais profissionais portugueses nas áreas da justiça e da administração. E podia dar mais alguns exemplos.

No fim, sobrariam os restaurantes tugas e pouco mais, e vocês todos lá teriam que meter o rabinho entre as pernas e voltar para a tugalândia que tanto detestam. Ah, sim, ia-me esquecendo: há uns que dizem que emigram para outro lado, mas nunca regressarão à merda de Portugal. Talvez alguns consigam fazer isso, mas acabaram-se as mordomias de Macau. Vão trabalhar no duro como os outros emigrantes no resto do mundo, onde não há bilinguismo e os trabalhadores portugueses só têm lugar se servirem para alguma coisa, e não simplesmente porque falam português e lhes dão emprego mesmo sem fazerem a ponta de um corno.

Gozem enquanto podem, mas não cuspam muito para cima, porque o cuspo pode cair-vos nas fuças.

Anónimo disse...

Uma vénia para o anónimo das 15.27

Anónimo disse...

Também foi um Tuga, ( nosso presidente actual , por acaso ), que resolveu devolver Macau á China num acordo em 1987 aquando da Inglaterra ter combinado a vez de HK para 1997.

Macau havia sido OFERECIDA aos tugas, mas HK "emprestada", (leia-se roubada pelos ingleses ), pelos Chineses.
Poertanto, e por alguma razão, Portugal resolveu devolver macau á China, marcando assim o fim oficial do Império.



Hoje em dia há as zonas francas, ilhas da Páscoa, St kittens, tudo territórios EUA, Franceses, nos Índicos e cia....

aliás era numa dessas "colónias-modernas" que a rança fazia os seus testes atómicos polémicos.

Anónimo disse...

Mas o anónimo das 16:02 acredita que a China aceitaria que Macau continuasse sob bandeira portuguesa por muito mais tempo depois de resolver a situação de Hong Kong? Deve estar maluco! Bastava cortarem o abastecimento de água de Zuhai e resolviam logo o assunto.

Anónimo disse...

oferecido é isso mesmo, oferecido.
Percebe o que quer dizer?
Cheira-me que isto tudo teve a ver com a entrada de PT na CEE.... para parecer bem.

Anónimo disse...

O anónimo das 16:26 não tem a mínima noção do que diz. Perante tamanha falta de noção da realidade, nem vale a pena discutir o assunto. Apenas acrescento que, quando as negociações começaram, a China EXIGIU que Macau lhe fosse entregue antes do final do milénio. Foi então que, para as cerimónias da entrega não coincidirem com as festividades do Natal e do fim-do-ano, que têm muito peso em Portugal, as partes acordaram na noite de 19 para 20/12/1999, que era o último fim-de-semana antes do Natal. O resto é ignorância sua.

Anónimo disse...

O imbecil das 16:02 só conhece a parte da história de ter sido o actual presidente a oferecer Macau? Então e as bestas de merda que em 74 foram devolver Macau e a China os mandou para trás? Não conhece esta parte da história? Comuna de merda.

Anónimo disse...

o amigo das 17:05 se diz o que diz explique-se.
O que eu disse mal?
De que negociações fala, porque começaram,e porque acedemos?

volto a repetir, oferecido é oferecido, porque se voltou atrás?

Anónimo disse...

Quando, ainda por cima, o colega das 17:14 diz que em 74 a China recusou Macau de volta...

Comuna?? Porquê??

Anónimo disse...

Acham que sabem muito de história, mas só são bons a idolatrar os vossos compatriotas que (como só um dos comentadores parece saber) quiseram logo devolver Macau à China depois do 25 de Abril, tal como fizeram com tudo o resto (em Timor deu no que deu). A China, felizmente, não embarcou em precipitações e a transferência deu-se calmamente.

Se há ainda portugueses em Macau, agradeça-se ao Reino Unido, que obviamente não entregou Hong Kong aos chineses sem defender os interesses dos seus súbditos. A transição de Macau limitou-se a copiar a de Hong Kong. Tivesse sido Macau entregue antes de Hong Kong, e nunca os idiotas dos políticos tugas se lembrariam de assegurar o futuro dos portugueses em Macau.

Portugal, sobretudo depois da implantação da república, sempre esteve entregue a idiotas. E em democracia continua entregue a idiotas eleitos por outros idiotas.

Anónimo disse...

A transição de Macau copiou a de Hong Kong no que foi possível. Os negociadores portugueses podiam ter feito mais, mas também podiam ter feito muito menos. Convém não esquecer que o peso diplomático de Portugal não tinha nada a ver com o do Reino Unido. Por isso, não é inteiramente justo afirmar-se que a presença portuguesa só continua em Macau graças ao ingleses. Se calhar, é mais justo afirmar que é graças à estratégia do Governo Central pós-99, quando tirou da cartola a ideia do Fórum para a Cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, na mira das matérias primas do Brasil e Angola. Sem isso, e da forma que as coisas estavam a correr em 2000 e no início de 2001, acho que haveria muito menos portugueses hoje em Macau. Ou porque é que pensam que a malta se juntou toda no auditório do consulado no início de 2001, para formar uma nova associação de portugueses? Não foi por o cenário ser famoso.

Anónimo disse...

Ainda bem que Portugal é aliado do Reino Unido há muito.

Anónimo disse...

Sim, ainda bem... Gostamos todos muito de mapas cor-de-rosa.

Anónimo disse...

Oh anónimo das 09:49 lembra-se que nem toda a gente tem sorte ou te, cunhas ou são lambe cus na vida.se teus amigos licenciados tem emprego na area onde formaram parabéns mas lembra que muitos licenciados em Portugal estão desempregados ou a trabalharem em lojas ou supermercados ou calls centers

Anónimo disse...

Não é só em Portugal. Por exemplo, há muitas filipinas licenciadas que vêm para Macau trabalhar como domésticas ou empregadas de restaurantes. Há russas licenciadas a trabalhar em Macau e noutras paragens asiáticas como putas. Mas alguns de vós só sabem apontar o dedo a Portugal. Percebo que vos incomode mais por ser o nosso país, mas, caramba, só conseguem encontrar esses problemas todos em Portugal? Até parece que o resto do mundo é todo um paraíso. Vão mas é ao psiquiatra tratar essas depressões.

Anónimo disse...

Realmente até parece que em Macau não existem cunhas...

Anónimo disse...

Russas licenciadas em que?de sexologia ou da putaria?

Anónimo disse...

A maioria dos portugueses que conheço com bons empregos em Macau conseguiram-nos por cunha, seja na administração ou nos casinos. Querem que comece a escrever nomes?

Anónimo disse...

Filipinas e russas licenciadas em Macau? Há-de explicar isso melhor, anónimo das 22:47. Foi a última com quem se deitou que lhe disse isso?

Mesmo que fosse verdade, não haveria comparação possível. O que incomoda mais os portugueses não é haver simplesmente licenciados a trabalhar em empregos de baixa qualificação. O que incomoda os portugueses é esses licenciados serem aos milhares e... PORTUGUESES no seu próprio país. Percebeu agora porque é que Portugal é uma merda, por muito que a realidade belisque o seu patriotismo? País que não dá sequer oportunidade aos seus é uma merda.

Anónimo disse...

Nessa perspectiva, conheço muitos países de merda.

Anónimo disse...

Claro que há muitos países de merda. Só que esses têm consciência que são terceiro-mundistas. Agora o Portugal orgulhosamente europeu gosta de se comparar com os países evoluídos, como se vê pelos inflamados comentários dos patriotugas. Coitados...

Paulo39 disse...

Um pouco offtopic:
"extendeu"; "substimar"; "excusado"; "acabam por estragam" são erros que estão no texto.

Anónimo disse...

russas licenciadas em macau ahahahh,licenciadas só se forem em Linguas ehhehe

Anónimo disse...

As russas de Macau são licenciadas em Linguas internacionais

Anónimo disse...

Uma delas já me deu uma cadeira e tudo (estou matriculado na Universidade da Vida).