Para onde caminha o Centro Hospitalar Conde S. Januário? A toda a hora chovem notícias de horror e precaridade do Hospital Público, conhecido pela comunidade chinesa como "os assassinos". A mais recente,
noticiada hoje pelo Ponto Final, prende-se com um paciente que foi admitido para realizar uma cirurgia delicada, e viria a falecer uma hora depois, de uma queda a caminho da casa-de-banho. Na edição de ontem do Hoje Macau, ficámos a conhecer a fundo a triste história do internamento do nosso querido colega e amigo Pinto Fernandes, através da sua viúva. Há alguns meses tivemos o caricato episódio do cantor local que agrediu um dos médicos devido a um alegado abusoSão erros e equívocos uns atrás dos outros, e certamente que muitos outros cidadãos devem ter outras histórias para contar, mas a "cultura chinesa" do come-e-cala impede-os por vezes de falar. O mais impressionante é a forma como, e apesar de tudo, a população de Macau continua a ocorrer aos serviços do hospital como a única solução. A construção do novo hospital público está para as calendas gregas, e é preciso ainda saber como vai o Governo descalçar a bota da falta de técnicos de saúde. Fica muito bem construir um hospital, há terreno e dinheiro não falta, mas depois quem o vai operar, gerir, pôr a funcionar? É patética a forma como os profissionais do CHCSJ se defendem das constantes acusações de negligência, dando a entender que são muito unidos - pelo menos isso. Mas afinal, a quem está entregue a saúde dos residentes de Macau?
17 comentários:
Que o Hospital Conde S. Januário funciona mal já todos o sabemos. Mas estes exemplos também não serão os melhores para provar isso. A viúva do sinistrado diz que deveriam ter posto a segurança do paciente à frente da privacidade, mas o tal actor-agressor local parece que teve uma interpretação diferente das coisas e por isso é que agrediu um médico.
Em Macau, eu só vejo a cultura chinesa do "come-e-cala" em ambiente de trabalho (parece que aí as hierarquias são sagradas), agora no resto até vejo protestos a mais: quando têm e quando não têm razão. Se calhar por isso é que os próprios profissionais de saúde levam com as culpas todas e não denunciam os verdadeiros problemas do Hospital Conde S. Januário: o excesso de doentes, a falta de instalações e a falta de profissionais suficientes. Esse é que é o grande problema deste hospital, cuja culpa é do governo e não das pessoas que lá trabalham. Não se fazem omeletas sem ovos.
Estes casos são três que foram noticiados recentemente, mas pessoalmente conheço muitos outros. As pessoas muitas vezes apresentam queixa, ou pensam em fazê-lo, mas desistem, pois sabem que vão cair em saco roto. O mais triste é que muitas das pessoas que fazem "barulho por tudo e por nada", como o anónimo diz até têm meios para procurar assistência médica privada. Tenho pena é dos que não têm outra opção. É claro que a culpa não é (pelo menos só) dos profissionais, mas daí reitero a pergunta: a quem está entregue a saúde dos residentes de Macau?
Cumprimentos.
Sinto a obrigação de contar o que se passou comigo, e que constitui um exemplo oposto.
Fui submetido a uma intervenção cirúrgica no Hospital Conde de São Januário no dia 21 de Maio de 2008.
Já o referi inúmeras vezes, fica mais uma.
Fui tratado como um rei!
O pessoal médico, de enfermagem, auxiliar, foram de uma atenção, de uma simpatia, de uma cortesia para comigo que nunca poderei agradecer suficientemente a atenção que recebi.
Desde a senhora, já velhinha, que limpava o quarto e que me ia visitar três vezes por dia (pelo menos!) para saber se já tinha comido, se estava bem disposto, se a minha mulher já me tinha ido visitar, se gostava da comida; passando pelas enfermeiras, que me faziam companhia, conversando; pelo auxiliar que me levava a comida e que ralhava comigo porque eu me levantava para ir deixar o tabuleiro na copa em vez de o chamar; a acabar nos médicos que me proporcionaram uma qualidade de vida que não me lembrava de ter.
Também conheço estas e outras histórias bastante infelizes.
Também já passei por momentos bem desagradáveis naquele hospital.
Também concordo que a assistência médica em Macau poderia ser de muito melhor qualidade.
Mas, a atenção que recebi naqueles cinco dias, há quase dois anos, foi fantástica.
E o reconhecimento desse facto é de inteira justiça.
Se o hospital conde são januário funciona mal,então nem imaginam como que são os hospitais em Portugal
quando era mais nova aleijei-me a jogar vólei, fui ao hospital e o médico ao olhar para o raio-x disse-me que não tinha nada. por sorte ia a passar um colega que lhe disse que não se via que eu tinha uma fractura no dedo?!
espero sinceramente nunca ter nada de grave porque não confio minimamente na generalidade dos médicos que lá trabalha (há muitos poucos bons profissionais).
na quinta passada cai das escadas a baixo e fui ao hospital. demorou 1h30 só para fazer a triagem. havia 40 e tal pessoas à espera para a parte geral. Doía-me imenso a perna, mal consegui andar mas quando fui atendida foi de pé no meio da sala. Então o que é que tem? Depois de fazer o raio-x e concluir que nada estava partido vá-se lá em bora com uma pomadazita, um anti-inflamatório que não me fez nada e paracetemol...já em outras diversas ocasiões que lá fui verificou-se o mesmo,o que tem? tome lá estes comprimidos e cale-se.
O caso pessoal que a Significados aqui refere prova que a culpa não é propriamente de quem lá trabalha, porque o faz sob pressão, coisa que, quando se trata da nossa saúde, deveria ser evitada. Pelos vistos, os médicos estavam a despachar serviço a toda a pressa. Mesmo assim, teve de esperar 1h30m. Se os médicos fossem mais atenciosos, quanto tempo teria de esperar? 3 horas? Se eu fosse médico, posto perante este dilema, que faria? Despacharia o serviço como eles, para as pessoas não terem de esperar tanto? Ou veria tudo cuidadosamente, mas submetendo-as a um muito mais longo tempo de espera?
Eu, felizmente, já fui muito bem tratado no Conde S. Januário, tal como o Pedro Coimbra. E acho que sei porquê: porque tive a sorte de, quando lá fui, ter apanhado pouca gente e os médicos tiveram tempo para tratar de mim convenientemente. Quando não o fazem, é fácil atirar-lhes com as culpas todas. É sempre mais fácil culpar quem trabalha. Mas se pensarmos um bocadinho, veremos que o pessoal que está a trabalhar é quem menos culpa tem da falta de condições. O Conde S. Januário é uma miséria, sim, mas não acredito que os seus médicos sejam piores do que os de qualquer outro hospital que funcione melhor. As condições em que trabalham é que são más, e isso reflecte-se necessariamente no atendimento.
Isto faz-me lembrar outra coisa que agora, sobretudo em Portugal, está na moda: culpar os professores de tudo, dizendo que são preguiçosos e incompetentes, quando a maioria deles são bons profissionais que, tivessem eles condições para isso, fariam um excelente trabalho. E são sobretudo criticados (quando não mesmo agredidos) por analfabrutos que não fazem a mínima ideia do que é ser professor. Parece que aos médicos os espera uma sina igual.
Os dois casos relatados na imprensa, em qualquer país "decente" daria necesariamente lugar a rigoroso inquérito e ao assumir de responsabilidades, ao menos políticas...
O relato da "agonia", sem ponta de humanismo, de Humberto Abreu deveria dar lugar a um "sobressalto" moral e social.
A "indiferença", porém, mostra os "valores que enformam a "sociedade de Macau": dinheiro, dinheiro e mais dinheiro...Só nos indignamos quando estas coisas acontecem connosco ou com alguém que nos é querido...."Sociedade sem VALORES é sociedade sem futuro.
Leocardo acho que seria um excelente serviço e uma homenagem a todos os que sofrem no Conde de S. Januário se publicasse na integral o "arrepiante" relato da viúva do Humberto. Fica a sugestão
Eu até publicaria, se a página electrónica do Hoje Macau estivesse actualizada.
Cumprimentos.
O blog do Severino "Pau para toda a obra" tem o texto integral...
E o do Hotel Macau também.
Este é para ti, meu amor
Dois meses e meio passaram sobre a morte do Humberto. Não é fácil acordar, viver e deitar na ausência de alguém que partilhou a minha vida durante 12 anos.
O Humberto sempre foi um enigma renovado diariamente, um desafio permanente e um descanso e alegria totais pela filosofia de vida que tinha, pela solidariedade, pela inteligência, pelo inesperado. Quem com ele de perto conviveu, sabe bem a que me refiro.
Estas linhas são a ele dedicadas e a todos quantos possam beneficiar do seu teor. Cada um fará a sua leitura.
Dia 25 de Fevereiro de 2010, entro com o Humberto nas urgências do Centro Hospitalar Conde São Januário, por volta das 11 da manhã. A luta do costume, a espera do costume, a confusão do costume, o barulho ensurdecedor do costume, a desorganização do costume, a porcaria do costume.
Dada a gravidade dos sintomas, tentei interceder junto de um clínico, de nacionalidade portuguesa, que estava nas urgências, mas que me respondeu estar ocupado e que os colegas tratariam do caso.
Finalmente atendido por um qualquer outro clínico de serviço, foi iniciado o processo com o pedido das básicas análises de sangue e urina, bem como RX e Ultra-som. As horas foram passando, os turnos iam mudando, ou assim parecia, e por volta das 5 ou 6 da tarde, depois de muita insistência da minha parte, consigo chegar à fala com um outro qualquer clínico de serviço que, depois de consultar o computador, responde em inglês macarrónico que ainda não tinham chegado os resultados da análise ao sangue. Não me parecendo normal a situação, exigi que falasse com quem entendesse, mas que queria saber o que se passava. Telefonema para aqui, telefonema para ali, e a resposta sai textualmente «they check again, maybe leukemia». Assim, na bochecha, sem mais delongas.
Reagi como qualquer mortal reagiria a uma tirada destas, assim, a seco, ali no meio da confusão. Alguém, confesso não me lembrar quem, veio pôr água na fervura e aconselhou ir até casa, que depois ligariam com os resultados finais.
Por volta das sete e tal da noite chamaram para regressar ao hospital. A confirmação veio pela voz do clínico que havia recusado assistência de manhã, ali, no meio da confusão. Era leucemia mieloblástica agressiva. Internamento imediato, num quarto isolado adjunto ao SO, dada a falta de defesas do organismo para combater o que quer que fosse. Nunca mais vi esse clínico, nem depois da morte do Humberto. Vi outros, muitos, todos indiferentes à gravidade da situação.
(continua)
( continuação)
Dia 26 as coisas começam a complicar-se e o estado de saúde do Humberto a decair a olhos vistos. Um inferno, aquele quarto, onde o barulho era uma constante, apesar dos muitos letreiros espalhados pelos corredores a recomendar silêncio. As serventes aos gritos de um lado, a atirar com as arrastadeiras e afins, as enfermeiras aos gritos do outro, um cenário surrealista. Pedi várias vezes, até de joelhos, que se contivessem, mas sem sucesso.
A páginas tantas, entra quarto adentro um amanuense qualquer, dizendo, textualmente, «go up stairs pay money». Perante a debilidade do Humberto, respondo que iria logo que possível. Não era o caso de ele se levantar e fugir do hospital sem pagar, para além de que era residente permanente de Macau, cá vivendo há 28 anos. Cinco minutos depois, vem outro amanuense, no caso uma senhora, das poucas que sentiu a preocupação dos familiares e que, muito gentilmente, com uma declaração na mão, me informa que o Humberto tem direito a assistência gratuita. Que me dirigisse, na segunda-feira seguinte, ao rés-do-chão, munida do BIR e fotografia para que fosse processado o respectivo cartão.
Nesse mesmo dia, ao fim da tarde, e perante a situação que se agravava a cada minuto, em presença do Jorge, o irmão do Humberto, falei com um hematologista, português, ali, no corredor, sem quaisquer condições, sem qualquer dignidade, que explicou, finalmente, qual o tipo de leucemia que o Humberto tinha, bem como o plano terapêutico a seguir. Olhos nos olhos, perguntei o que podia esperar. Não me foi dada uma resposta concreta. Desapareceu, nunca mais o vi.
Compreendo que os médicos não sejam bruxos. Já não compreendo que, com tantos anos de experiência, não saibam avaliar a gravidade de um caso como o do Humberto. Não compreendo que ninguém estivesse disponível para o acompanhar permanentemente, ininterruptamente.
Quem lá esteve fui eu, e o Jorge, e a Irene, e a Loly, e o Hélder e os amigos, a dar apoio, a apanhar os vómitos, a consolar, a aconchegar. Nem quando os vómitos começaram a ser de sangue, alguém me soube dizer se era assim, se era normal no caso dele. Corri aquele maldito hospital de cima para baixo e de baixo para cima, implorei que me dessem uma resposta. Nada. Ninguém quis saber. Nem o clínico que assistia o Humberto num problema de saúde que o tinha afectado uns anos antes, que abordei no SO, e que me virou as costas sem uma palavra.
Cerca da meia-noite dizem-me que o vão levar para um quarto no segundo andar. Lá fomos e, depois de andar com a cama de elevador em elevador e em diferentes andares, chegamos a uma enfermaria onde estavam já dois pacientes. Refiro a questão do isolamento e da vulnerabilidade do Humberto. Não interessava, porque não há quartos e até dão a entender que é um favor que estão a fazer em tê-lo ali.
Seis, repito seis, entre enfermeiros e ajudantes, demoraram cerca de 10 minutos para o mudarem de uma cama para outra, não antes de me perguntarem se ele não podia passar sozinho. Nem queria acreditar no que estava a ouvir. A passagem foi feita de tal modo que rebentaram com as ligações do soro, provocando uma hemorragia, dado o nível praticamente inexistente de plaquetas no sangue e falta de coagulação. A aflição foi muita e a preocupação era que eu não estivesse a ver, insistindo sempre que esperasse fora da enfermaria. Reposta a parafernália, sempre a mandarem-se sair do quarto, dizem-me que não posso ficar com ele.
(continua)
Novamente imploro que me deixem ficar, refiro que o médico que tinha estado de serviço até à meia-noite me tinha dito que sim. Pois, mas não assinou o papel que, pelos vistos, ali, é mais importante do que a vida de uma pessoa.
E, menciono a minha angústia, depois de ter passado, na urgência, por cenas caricatas, onde, por exemplo, chegaram a estar cinco urinóis utilizados, alinhados no chão, à espera que alguém os viesse recolher. Onde, por mais que os monitores apitassem, assim ou assado, ninguém ia conferir o que se passava. Onde, até os sacos para vomitar eram racionados, e por aí fora. Resposta pronta, em língua macarrónica, «aqui somos todos profissionais», Viu-se.
Dada a posição de irredutibilidade, e as portas cheias de códigos de segurança, imploro que, à menor alteração, me liguem. E assim foi, ainda não eram sete horas da manhã, dizendo-me, «Sinhor não está bem». Voei para o hospital, mas, o conceito de não estar bem, pelos vistos, naquele hospital, é estar morto. Ainda assisti a uma massagem cardíaca, manual, como se estivéssemos num outro qualquer local, que não num centro hospitalar.
Hoje, à distância de cerca de dois meses e meio, pergunto e exijo que me respondam:
Porque razão não havia um desfibrilador ao pé dele?
Porque razão puseram o Humberto numa enfermaria, pelos vistos sem o mínimo de equipamento de emergência?
Porque não o levaram para os cuidados intensivos?
Porque razão não me deixaram lá ficar?
Porque são desumanos?
continua
Uma coisa é certa. Enquanto for viva, a minha convicção é a de que se alguém lá estivesse, ainda que não fosse eu, e tivesse dado o alarme, o Humberto estaria vivo e a fazer a quimioterapia conforme estava planeado.
Acima de tudo, nunca lhes perdoarei o facto de não ter podido estar com o Humberto nas últimas horas de vida. É uma sombra que os malditos serviços de saúde de Macau colocaram na minha vida, para o resto dos meus dias.
Curiosamente, no dia 29 de Abril de 2010, dois meses e dois dias após a morte do Humberto, recebo, pelo correio, uma carta dos Serviços de Saúde do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, dirigida «ParaP F ABREU, HUMBERTO H Familiar», contendo uma folha de papel A5 dobrada ao meio com os seguintes dizeres:
«ParaP F ABREU, HUMBERTO H Familiar
Desejamos exprimir as nossas mais profundas condolências pela perda do seu ente querido. Possa o tempo aliviar a sua dor e sarar as suas feridas.
Centro Hospitalar C. S. Januario - Unidade Associada»
Sem qualquer assinatura.
Agradeço e não aceito.
Teria agradecido se tivessem sido profissionais.
Teria agradecido se tivessem tratado do Humberto com atenção, com dedicação, com cuidado e com humanidade.
Teria agradecido terem-me chamado quando ainda teria podido confortá-lo na sua passagem.
Teria agradecido se tivessem sido coerentes e não tivessem, mais uma vez, após a morte do Humberto, e para o libertarem do hospital, voltado a insistir no pagamento de uma conta.
Teria agradecido, muitíssimo. Assim, considero esta atitude uma afronta ao Humberto, à sua memória, a mim e aos restantes familiares.
Não posso terminar esta homenagem ao Humberto sem falar do sítio onde ele tenta repousar, o Cemitério de Coloane. Todas as semanas lá vou, em dias diferentes, a horas diferentes. Invariavelmente, sou confrontada com o desrespeito de uma carreira de tiro, ali ao lado. Os disparos são constantes, desde os mais discretos, até aos que parecem de canhão.
Não aceito, de forma alguma, que até na morte não haja paz e descanso. Nem para os que lá estão, nem para os que lá vão prestar a sua homenagem e que tentam passar alguns minutos, ou horas, em reflexão e recolhimento com os seus mortos.
Em Macau, não basta aturar em vida o barulho das intermináveis obras nos prédios de habitação, nos escritórios, nas ruas, nos hospitais. Não basta aturar os pianos, as televisões, os mahjongs, os sistemas de som dos vizinhos, a todas as horas, a qualquer hora.
Em Macau, mesmo na morte, o desassossego continua com rondas de disparos que não são de honra.
Este é para ti, meu amor. Isabel
É chocante! Revoltante! A indiferença com que tratam um ser humano, como se fosse um animal, um facho de palha! Meu Deus, estamos entregues aos bichos! Os médicos podem não ser os culpados, mas onde ficou a compaixão neste caso concreto? É certo que não refere nomes, para preservar-se a si própria, julgo, mas menciona que uns quantos médicos portugueses mostraram indiferença perante alguém que estava em perigo de vida! Estão aqui para brincar com a vida das pessoas?
E o que podemos fazer para melhorar as coisas? Nada, aguentar, cara alegre e rezar que nunca precisemos dessa gente!
anónimo das 12 de Maio de 2010 05:15 percebo o que quer dizer. contudo não esperei 1h30 para ser atendida, esperei 1h30 para a triagem...para ser atendida esperei muito mais.
não concordo contudo consigo. sim é verdade, que a culpa da falta de condições não é dos médicos. agora interpretar um raio-x, fazer correctamente o diagnóstico, dar os medicamentos adequados se há um erro nesse aspecto a culpa é definitivamente dos médicos. Se me dão um anti-inflamatório que não posso tomar porque tenho uma história de anti-coagulantes e expressamente referi isso, incluindo o medicamento que costumava tomar a culpa é dos médicos. e se dizem que o dedo não está partido e está a culpa também é dos médicos.
gritante este relato do que se passou, nem imagino o sofrimento desta senhora. as minhas condolências e que os culpados sejam responsabilizados.
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