Estava no outro dia no McDonald's a comprar almoço para os miúdos, e tinha duas ou três pessoas à minha frente. Quando chegou a minha vez, a minha ordem foi interrompida por uma senhora semi-histérica, que se sentiu "enganada" porque gastou 35 patacas, e tal, e pensava que tinha dois pães em vez de um, e mais não-sei-quê. Enquanto o rapaz pacientemente lhe explicava que a encomenda estava correcta e que a senhora recebeu aquilo que pagou, ela insistia que "foram 35 patacas", e portanto não estava bem, porque ela pensava que era mais isto e aquilo, e afinal não...enfim, uma salganhada das grandes. Fiz um pequeno gesto a indicar que era a minha vez, e que estava de saída, e que se calhar a senhora devia esperar apenas mais um ou dois minutos antes de chamar a polícia, o conselho de consumidores ou o CCAC. Tenho a certeza que a discussão sobre as 35 patacas e o pão a menos se prolongou pela tarde dentro.
Isto não me surpreende, e já não é a primeira vez que deparo com uma situação deste tipo. Uma grande fatia da população considera que uma refeição de 35 patacas no McDonald's (que é considerado "um luxo") ou noutro sítio qualquer "é cara", e é por isso que alguns locais que vendem comida que em muitos países do mundo desenvolvido seriam fechados por falta de condições sanitárias têm tanto negócio. São as lojas de massas instantâneas, as sandes de luncheon meat (uma coisa abominável), as salsichas que devem ser feitas com tudo menos carne, e aqueles vendilhões de rua que usam o mesmo óleo durante semanas ou meses para fritar lulas, bolas de peixe e asas de galinha. Alguns destes locais são famosos, os seus frequentadores asseguram que é "delicioso", e alguns dos seus proprietários estão ricos.
Quando fui ao hospital no outro dia passei por uma dessas lojas de sopa de fitas na Estrada do Cemitério - a única que estava aberta àquela hora - para ver se encontrava pelo menos um pacote de leite. Não só não encontrei nada que se comesse como ainda deparei com um monte de gente a comer coisas que não daria ao meu cão, passo o exagero. Um restaurante sujo, com mesas sujas, pratos sujos e gente com um ar muito pouco saudável a devorar mins em tigelas de plástico ou tostas de manteiga de amendoim com leite condensado e açucar (será que nunca ouviram falar de arterioesclerose?). Outros faziam
take-away de "chau fan" embrulhado em papel, que cheirava a fraldas cagadas. Saí dali ainda mais doente, mas pelo menos passou-me a fome.
Será tudo apenas uma questão de gosto? Ou trata-se de miserabilismo crónico? Como se explica que alguém fique satisfeito com um pequeno almoço composto de um pão sensaborão e um pacote de Vitasoy que adquire no Maxim's por três patacas e meia? A minha mulher explica-me que as pessoas estão habituadas a viver assim, que passaram muitas dificuldades, que "nos tempos da guerra" passaram fome e tudo mais. Mas então isto da guerra deve ser genético, pois mesmo os mais jovens alinham nesta verdadeira cultura dos unha-de-fome. Onde comem os alunos do Instituto Salesiano, aqui ao pé de casa, por exemplo? Os que não vão a casa têm que se contentar com o McDonald's (sempre cheio), às lojas de min cujo cheiro a monoglutimato de sódio se faz sentir num raio de 100 metros, ou nos tais vendilhões de rua. Mesmo o 7/11, um local mais ou menos cosmopolita, sofre com o cheiro das bolas de peixe com um molho de caril que mais parece ranho castanho.
Isto leva a que outros negócios mais originais, saudáveis, higiénicos e perfeitamente decentes não tenham sucesso, ou sejam obrigados a fechar portas poucos meses (ou semanas) depois de abrirem. É difícil para quem escolhe produtos frescos competir com as bolas de peixe ou as pernas de galinha congeladas que se compram nos mercados municipais. É praticamente impossível para quem paga renda e precisa de pagar a empregados competir com negócios de traseira de quintal onde a avó cozinha e a neta serve à mesa. Quem cobra 50 ou 60 patacas por uma refeição decente, mesmo sendo esse o preço justo, está condenado à falência. Quem tenha a ideia peregrina de abrir um restaurante novo, limpo e original, só pode esperar a desilusão e o fracasso. Alguns negócios mais ou menos decentes ainda conseguem proliferar junto do centro da cidade, perto dos escritórios e outros sítios por onde passam algumas pessoas com o mínimo de bom gosto, mas em (des)compensação pagam rendas exorbitantes.
Chego a pensar que a "caixa de arroz" é o equivalente macaense ao barril de petróleo. Uma caixa de arroz com um pouco de carne e vegetais custa 10 patacas num desses restaurantes que serve a comida à janela. Cada vez que alguém pensa em gastar dinheiro, calcula quantas caixas de arroz poderia coprar com essa quantia. Daí que se hesite antes de comprar um gelado de 20 patacas, pois "dá para comprar duas caixas de arroz", que por sua vez "garante o sustento" para um dia inteiro. Quem sofre é o estômago. Será que a tal guerra, fome e caristia de que a minha mulher falava ainda não acabou?
E isto não se aplica só à comida. Cada vez vejo mais cidadãos na rua vestidos de pedinte. Velhos sem camisola, gente perfeitamente funcional e até abastada com chinelos de dedo ou de plástico, roupas compradas por 10 patacas nas tendinhas, supermercados com produtos de segunda e terceira categoria, onde o produto mais vendido ainda é, adivinharam, o arroz. É assim que Macau se vai tornar numa "cidade internacional", procurada pelos turistas? É esta a tal sociedade "harmoniosa" que supera todas as crises? Será que querem levar o dinheiro todo para a cova em vez de investir um pouco neles próprios? Fossem os portugueses em Portugal assim e os problemas económicos resolviam-se num ápice, e nem havia necessidade de um plano de austeridade.
28 comentários:
Não há pior pobreza do que a pobreza de espírito.
O Leocardo não percebe que em Macau ainda há muitas pessoas pobres e pessoas que ganham ainda só 3000 a 5000 patacas!!!! pessoas pobres claro que têm que se contentar com coisas baratas!!! e qual é o problema de o principal produto vendido nos supermercados ser o arroz??? o arroz é mau??? ainda bem que existem espaços baratos onde pelo menos as pessoas mais pobres possam comer... em portugal, os restaurantes são um roubo!!!! eu prefiro pessoas com dinheiro mas que não gastam (mas que podem gastar quando necessitam, como por exemplo para a saúde ou para a habitação, que são um luxo aqui em Macau) do que pessoas (como em Portugal) que não têm dinheiro mas que gastam como se fossem ricaços!!! mas também concordo que é preciso melhorar pelo menos a higiene de muitos destes estabelecimentos de comidas....
A ASAE bem que podia ir para Macau fazer o seu servicinho...
quem está mal muda...nunca ouviu? senão gosta do que vê, que volte para seu Portugal e coma o bacalhau que quiser e as batatas frescas que aptecer.
Gosto de Macau da maneira como é e não são todos os que têm dinheiro como o Senhor Leocardo tem. E se vier com desculpa do género, poder ir comprar um pãozinho, saiba que uma alimentação apesar de "porca e suja" como pensa, enche muito mais a barriga do que um pãozinho da maxim ou st.ann.
Ser crítico a este ponto também não fogo.
Xau Bacalhau
Muito bem. Eu não estava a falar das pessoas "pobres" que ganham 3000 ou 5000 patacas por mês como o anónimo lá em cima referiu. Algumas destas pessoas são RICAS, jogam na bolsa, no imobiliário, têm três ou quatro casas, são autênticos Tio Patinhas. Eu já vivo aqui em Macau há 20 anos e já vivi em algumas partes diferentes da cidade, e sei muito bem quem é pobre (poucos), rico (alguns) e remediado (muitos), e insisto: não há justificação para tanto miserabilismo. Acordem para a vida, anónimos das 14:45 e 19:37!
Muito bem, caro Leocardo, bela posta (excepção feita à primeira oração da primeira frase, pois melhor seria não saber que os seus filhos comem mcdonalds dado pelo próprio Pai mas, enfim, são opções). Devo dizer foi este tipo de postas, e este sentido critico do que de profundamente errado existe em Macau, que me trouxeram primeiro ao seu blog.
Cumprimentos.
O McDonald's é sempre uma solução de emergência, acontece no máximo duas ou três vezes por mês, e sempre a pedido deles. Mesmo assim o McDonald's é preferível aos mins de 10 patacas feitos em cozinhas imundas.
Obrigado e cumprimentos.
Por outro lado, o sítio que vende os kebabs e que tantas loas merece aqui já é limpinho...
Sei de directores de bancos daqui que almoçam em Mac Donald´s, tascas de sopas de fitas e yam-chás baratos. Mas também em Portugal assisti à cena de senhoras da classe média a almoçarem papas Nestum para poderem comprar casacos de peles. O que acontece é que para algumas pessoas o "status" não passa por encher a barriga em sítios decentes com refeiçõoes de qualidade, mas por possuir coisas que enchem a vista dos outros e, de preferência, lhes provocam inveja. Também por isso é que às vezes vemos saír de Mercedes e BMWs uns barrabotas em camisola interior...
Anónimo das 16.25: deixe estar a ASAE onde está, que não faz falta nenhuma a Macau nem a qualquer outra parte do mundo. Um qualquer organismo que faça inspecções é mais que suficiente. A ASAE é uma polícia de costumes só comparável à PIDE. Quem é minimamente inteligente, faz as suas escolhas, não precisa de organizações pidescas que só retiram prazer de estúpidas proibições.
Concordo com os comentários do Leocardo. Pessoalmente penso que há um mínimo de exigência de higiene que cada um de nós deve ter e deviam existir mais inspecções para fechar certos barracos por serem meramente prejudiciais à saúde pública e por não reunirem as condições sanitárias mínimas para confeccionarem alimentos.
De que vale inspeccionar mercados e interditar a venda de determinados alimentos que não cumprem padrões se depois os alimentos são afectados e ficam deteriorados devido às condiçòes de armazenamento.
Deve haver um mínimo! Poupar na alimentação para depois gastar rios de dinheiro à noite num casino. As prioridades das pessoas andam todas trocadas.
Ó Leocardo quando for a Portugal aconselho-o a ir a uma tasca em Belém que tem muita serradura pelo chão para absorver o mijo dos gatos que passeiam lá por dentro
( deve ser por causa dos ratos) onde se come colhões de porco mais conhecido por autênticos especialidade da casa acompanhado com um bom tintol em copos onde não de vê o fundo, está sempre cheio e é dificil arranjar lugar.
Porque será.
O que eu pergunto é: porque será que a PIDE/ASAE ainda não fechou essa tasca de Belém, quando a mesma PIDE/ASAE anda a multar outros por muito menos?
O mal esta na legislacao, porque um restaurante decente passa por mil e mais alguma coisa nas inspeccoes que fazem constantemente, mas para os "take away" de dez patacas nao precizam e nem fazem inspeccoes de higiene. Onde esta o bom senso?
Se houvesse seriedade na aplicação da legislação de Macau sobre restaurantes e estabelecimentos de comidas, acho que nem 10% continuavam abertos.
A malta tuga acha pitorescas aquelas tascas e pseudo-restaurantes só porque estão em Macau e se come bem em algumas, mas não iria a esses restaurantes se fossem em Portugal. Confessem lá!
"Mesmo assim o McDonald's é preferível aos mins de 10 patacas feitos em cozinhas imundas" mas isso é porque NUNCA estiveste numa cozinha dos mccdonalds,porque se estivesses aposto que vomitavas de nojo.Aliás pela minha experiencia de restaurantes,tenho 1 truque,quando entro num restaurante vou primeiro a casa de banho e se lá estiver sujo ou a cheirar mal,vou logo embora do restaurante,porque a cozinha estará suja de certeza.
antigamente a malta de macau comia no tai pai dong(restaurantes ao ar livre) e ninguem se queixava,e a comida era excelente.para limpar a boca havia rolos de papel higiénico nas mesas e limpavamos os fai chis e pratos com.chá!!! :))
Quem precisa de levantar para a vida é o Leocardo, que ainda não compreendeu, passados 20 anos a viver em Macau (como o Leocardo disse), que muitos chineses gostam de poupar dinheiro a todo o custo!!! o miserabilismo que o Leocardo abomina (e que eu também sinceramente não revejo muito) é uma realidade chinesa!!!! a vida é difícil, e muitos chineses que vivem em Macau sabem disso... esse conhecimento vai passando de geração para a geração.... e, desde que eles não fiquem todos intoxicados depois de comerem naquelas tascas, qual é o problema??? eles gostam de comer coisas baratas, mas que sejam "deliciosas" (o Leocardo tem que concordar que existem tai pai dongs que fazem comida deliciosa, mas não muito higiénica)... eu concordo que pessoas ricas devem gastar o seu dinheirinho na comida... mas em macau já começa a haver muitos restaurantes de muito luxo, Leocardo, nesta cidade que quer ser "internacional" (sinónimo de vida cara para nós, os residentes pobres ou de classe média)... e por falar em comida, gostaria que o Leocardo reflectisse sobre a subida exponencial de preços em muitos estabelecimentos de comidas cá em Macau.... antigamente, ainda me lembro de poder comer decentemente um prato (arroz chau-chau, arroz com char-siu ou min) num estabelecimento (mais higiénico do que aqueles que o Leocardo mencionou) por apenas 10-15 patacas... agora, em muitos estabelecimentos dito mais limpos, come-se um prato por 40 patacas!!!!! e Leocardo, a "guerra" em Macau não acabou!!!! o Lecocardo não se lembra da inflação galopante e da incrível especulação imobiliária que Macau viveu e que pelos vistos vai voltar a viver de novo????
O melhor mesmo é comer em casa,sai muito mais barato,mais saudavel e higiénico mas isso claro para quem sabe cozinhar.felizmente tenha uma mãezinha e avózinha que cozinha para mim todos dias,se não fossem elas acho que já tinha morrido de fome.lá no venetian já comi em alguns restaurantes para experimentar,paguei muito mas a comida é péssima.
isso é como tudo na vida,tambem há muitos chineses que gostam de show off la porque tem dinheiro a mais e só comem nos restaurantes de luxo mesmo quando a comida é uma merda.quem não tem dinheiro não tem vicios.tenho 1 amigo rico em macau que prefere comer em tascas,diz ele que a comida é melhor e que sempre comeu em tascas e não era por ser rico que não ia comer em tascas ou em restaurantes de baixo custo.
eu só gostaria de ver o que comem e como estão as cozinhas dos gajos que trabalham na asae em Portugal.
Fantastico ler tantas opinioes e criticas. Fato eh de que Macau segue em linha de desastre.
Miserabilismo existe. Por todos os motivos aqui tao bem expostos.
O pior miserabilismo eh o do hipocrita que nao tem comida saudavel em casa mas paga prestacoes no seu BMW. O mesmo chines miseravel que gasta com o carro fortunas para deixa-lo mais "sport" (onde sera que eles vao com esses carros em Macau? Taipa/Coloane, Coloane/Taipa e Macau a 60km/h???), mas nao gasta um centavo com os dentes dos filhos.
Vivemos em um mundo de aparencias e a pobreza de espirito reina nesta terra.
Os que dizem que a comida em tascas é melhor e que a dos restaurantes de luxo é uma merda... é porque nunca comeram num restaurante de luxo.
Pois, mas a comida das tascas é sempre fresca, porque tem muita rotatividade: estão sempre cheias!
Quanto aos restaurantes de luxo, já tenho algumas dúvidas. Se não for muito popular, eventualmente come-se hoje um prato confeccionado no mês passado!
Já comi num restaurante de luxo do venetian,a comida foi uma merda e paguei muito.Foi num restaurante italiano,até as massas do Pizza Hut são melhores e bem mais baratas.Ali
ás os restaurantes do Venetian quase todas tem pouca qualidade mas paga-se bastante para se ter uma refeição de merda no venetian.
Isso não são restaurantes de luxo, são restaurantes onde se paga um bocadinho mais porque ficam no Venetian. Quanto é que pagou? 200 patacas?
eheheh Adoro temas que desperte a vontade de "discutir", onde muitos dão a sua opinião, sem ofensas.
Aqui fica a minha:
Acho que de facto havia de haver inspecções em todo o tipo de estabelecimentos (interiores ou exteriores, tascas ou restaurantes) no entanto, sem a má fé de se porem a fechar tudo o que não passar na inspecção, já que, não só arruinariam a vida de muitos proprietários, como de muitos clientes (como aconteceu em Portugal!) Dos clientes pobres (que deixariam de ter uma refeição em condições. Suponho que essas pessoas também não tenham grandes condições em casa e se formos a fazer contas, com certeza que lhes fica mais barato comer na tasca do que em casa.) e dos clientes que frequentam esses lugares por apreciarem a comida que proponhem. E porque não, o governo fazer uma campanha de acções de formação para os proprietários de estabelecimentos que não passam na inspecção!? Ensinar-lhes o básico, incutindo a higiene essencialmente e a preservação dos alimentos. Nada de extraordinário! E certamente resolveria muitos desses problemas.
Eu confesso que sempre adorei comida de rua e das "tascas esplanadas". É de facto saborosa.
Não sei se alguém recorda dos anúncios de televisão (penso que dos canais de hongkong) para alertar à falta de higiene dos tasqueiros de rua!? Havia um anuncio, que era um senhor com o cigarro na boca que deixa cair a cinza dentro da comida que servia em seguida, e a loiça, era lavada numa bacia de agua suja, no fim, os clientes dessa tasca ambulante, sentiam-se mal da barriga. ehehehe Era +ou- assim o anúncio. Lembro-me de começar a ter mais cuidados quanto à escolha de tascas, de que especie fosse a partir dessa altura. No entanto sempre adorei esse tipo de comidas, massas, torradas com manteiga de amendoim e leite condensado, bolinhas de peixe, etc etc.. E gostos não se discutem!
Não pensem que só as pessoas de Portugal ou Macau que têm mania de exibir. Penso que é igual em todo mundo civilizado, há pessoas para tudo. No entanto ainda existem muitas pessoas sensatas que sabem destinguir prioridades.
Em Portugal, infelizmente a ASAE foi demasiado exigente. Fecharam dezenas ou secalhar centenas de estabelecimentos, por um pentelho (uma maneira de dizer!). Desde miudo que oiço dizer dos médicos, que os miudos devem andar na terra para ganharem mais defesas. Ora, com tudo desinfectado, será dificil ganharmos defesas. ehehe Além que a ASAE, com as suas brincadeiras, deixaram muitos na miséria, no desemprego, algumas tradições quase extintas, e sabe se lá mais o quê!?
....
um comentário e opinião excelente que o anónimo de 13:27 escreveu!!! concordo perfeitamente com a sua opinião!!! tb gosto de bolinhas de peixe, bolinhas de "lagosta", torradas de manteiga de amendoim com leite condensado, "french toast" e mais coisas das muito peculiares e únicas tascas que encontramos cá em Macau e que nos acompanharam!!!
Enviar um comentário