A baixa de Bangkok tornou-se hoje num campo de batalha quando forças do exército investiram contra a liderança dos camisas vermelhas - o grupo que há dois meses protesta contra o Governo do primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva - e enfureceu os protestantes, que responderam com granadas e incediaram vários pontosm deixando uma nuvem negra de fumo sobre a capital tailandesa. Usando munições reais, as tropas governamentais dispersaram milhares de manifestantes do centro comercial de Bangkok. Morreram quatro camisas-vermelhas e um jornalista italiano, e registaram-se 60 feridos.
Depois dos líderes dos camisas vermelhas se terem entregue às autoridades, centenas de outros manifestantes incendiaram o Palácio da Bolsa, vários bancos, a sede da Autoridade Metropolitana de Electricidade, o centro comercial Central World e um complexo de salas de cinema, que viria a desabar. O Governo decretou o recolher obrigatório, e anunciou a continuação das operações do exército durante a noite. O primeiro-ministro Vejjajiva anunciou hoje na televisão que ninguém em Bangkok está autorizado a circular na rua entre as 8 da noite de hoje e as seis da manhã de amanhã, sem consentimento das autoridades.
Os manifestantes atacaram também a imprensa, que acusam de ser pró-Governo, incendiando vários automóveis em frente ao edifício do Canal 3. Os executivos do canal de televisão foram retirados do telhado do edifício pelo exército com a ajuda de helicópteros, temendo a fúria dos camisas-vermelhas. O jornal em língua inglesa Bangkok Post evacuou jornalistas e restante pessoal, depois de ameaças dos camisas vermelhas.
Os tumultos chegaram também ao noroeste rural do país, onde os camisas vermelhas reunem bastante apoio. Os media noticiaram incêndios na cidade de Udon Thani e actos de vandalismo no edifício municipal em Khon Kaen. O governador de Udon Thani já pediu intervenção militar. Imagens televisivas mostravam militares em retirada após terem sido atacados por populares em Ubon Ratchathani.
Pelo menos 44 pessoas morreram, na maioria civis, durante a última semana de violência em Bangkok. A madrugada de hoje foi especialmente atribulada, com forças governamentais mobilizadas às centenas para retirar os camisas vermelhas do centro financeiro da capital tailandesa, que ocupam há seis semanas. A acção das autoridades foi marcada por verdadeira batalhas campais, com os manifestantes a responder com armas de fabrico caseiro.
Veículos de combate derrubaram as barricadas de pneus e bambu, ao que se seguiram disparos e explosões. Um repórter canadiano foi ferido com estilhaços de granada, dois operadores de câmara, um norte-americano e um holandês ficaram também feridos com alguma gravidade, e um jornalista italiano morreu. Sete dos líderes dos camisas vermelhas entregaram-se às autoridades, alegando que não aguentam ver mais manifestantes - entre eles mulheres e crianças - a morrer às mãos do exército. Os líderes apelaram aos restantes manifestantes que "voltem para casa".
Com a situação a deteriorar-se em Bangkok, são já dezenas os países que apelam aos seus cidadãos que não viajem para a Tailândia, apelando ainda aos que se encontram no país para que saiam "o mais rapidamente possível". As embaixadas estrangeiras em Bangkok vão encerrando paulatinamente, à medida que crescem os receios do início de uma guerra civil.
11 comentários:
"são já centenas os países"? Mas quantos países é que o Leocardo julga que existem neste mundo?
Há 195 ou 196, mais ou menos. Não chega às centenas, portanto.
Vá lá, mais que centenas, dezenas ;)
Cumprimentos.
merda, nem a a porcaria da guerra civil que se vive em bangkok faz com que as putas venham fazer uma perninha até macau...
Anda distraído, que há por aqui muita tailandesa.
Será que o Capitão Cambota está bem?
AA
Deve estar, o homem foi polícia sem cacete. Em todo o caso, alvíssaras a quem fornecer informações sobre o Capitão Cambota.
Ao anónimo, AA, informo que o Ex-Comandante de Divisão da Polícia Marítima e Fiscal de Macau, se encontra bem e se recomenda, mais, ainda não mudou de nome e continua sendo o CAMBETA.
Ao anónimo das 14.29 horas, responderei, primeiro para poupar as alvissaras, pois aqui estou, não sobre a capa do anonimato, mas sim dando a cara, mais, nunca fui um criminoso nem ando fugido à justiça.
Ter sido polícia é um facto, e é verdade, quando por lá andei não se usava cacete, pelo meio lado usava era dois revolveres Cold .38Cobra, presentemente tenho um, igualmente .38, para minha protecção e sempre preparado para o que der e vier.
É de lamentar que pessoas, que penso serem intruídas, gozem com os trágidos acontecimentos na Tailândia, não devem ter coração, nem barbas para por de molho, devem pertencer ao tal grupo dos 500 mil portugas que já não tem força na verga, e só revelam a baixa moral que possui em termos de sentimentos e talvez não só.
Putas sempre existiram e continuarão a existir, e Portugal não é excepção, como são portugas essas não são putas, mas sim mulheres da vida que se prostituem para dar prazer a tesos como vós!... Tesos de moral e principios.
Muito bem Sr. Cambeta costuma-se dizer, só se liga a merda quando se está distraído.
ใช้ง่าย, นาย! คุณประสาทดังนั้น ...
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