segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Inspiração: a Bíblia


Um homem morre e chega ao Céu. Como não era baptizado, S. Pedro encarregou Confúcio de transmitir-lhe alguns ensinamentos religiosos, para que a vida no Paraíso fosse mais fácil. Passados alguns dias, S. Pedro resolveu ir espreitar os progressos. Confúcio estava furioso e berrava com o homem: “Já lhe disse que as epístolas não são as mulheres dos apóstolos, a eucaristia não é o aumento do custo de vida, os Anos Santos não são o cu das freiras, e Pafúncio é a sua prima! Eu chamo-me Confúcio!”


É engraçada esta anedota não é? Já a vi publicada em dezenas de anuários de anedotas, às vezes com Confúcio, às vezes com Jesus, e às vezes com Deus. Não ofende, e faz uso daquele sentido de humor muito especial de que estamos dotados, de fazer trocadilhos com palavras da nossa língua.

Isto a propósito de um post publicado ontem neste espaço intitulado “Conversas com o meu filho: Bíblia”. Fomos ontem almoçar a um restaurante de sushi no centro da cidade, e quando lá chegámos havia um mostrador electrónico onde se lia o número “666”. Disse na brincadeira à esposa: “Olha, 666! Estamos perdidos”. O meu filho, na curiosidade dos seus quase 8 anos, perguntou-me o que tinha esse número de especial. Respondi-lhe que se tratava de uma crença com origem no evangelho de que o número “666” é o número da “besta”, ou seja, do Demónio, de Satanás. Não satisfeita a curiosidade, perguntou-me o que era a Bíblia, o tal evangelho onde aparecia tão fabulosa história. Respondi-lhe que a Bíblia é o livro sagrado dos cristãos, que foi escrita por várias pessoas, incluíndo alguns apóstolos. “E o que são os apóstolos?”, inquiriu. “São os discípulos de Jesus”. A criancinha, na sua inocência de quem não entende palavras muito compridas ou difíceis, percebeu mal, e deixou sair em jeito de espanto: “Os testículos de Jesus?”.

Achei engraçado, e decidi partilhar o episódio com o leitor, como tantas vezes faço neste espaço. Certamente que a maioria dos leitores entre os mais de 400 que visitaram o blogue entre a data em que saíu o post e esta manhã, quando o retirei, não ficaram ofendidos. Mas meia dúzia houve que foi imediatamente buscar o crucifixo e iniciar o seu acto-de-fé privado. Apesar de não ter dado qualquer continuidade ao tema dos testículos, de não ter incluído os testículos numa situação pornográfica ou sequer humorosa, parece que há por aí uma lei qualquer que proíbe que “Jesus” e “testículos” sejam utilizados na mesma frase. Há, não há? Desculpem, não sabia.

Torna-se mais difícil ainda de perceber se o meu filho cometeu uma heresia (como podia ter cometido algo que nem sabe o que é?), afirmando que o maior profeta e fundador do cristianismo tinha “testículos”. Pois, posso garantir que, e sendo um dado adquirido que Jesus existiu e era um homem (há provas históricas concretas, ao contrário da maioria dos dogmas que a Igreja impinge aos fiéis), que estava equipado exactamente das mesmas capacidades que todos os homens. Não discuto questões do âmbito do sobrenatural, mas quem fica ofendido com a ideia de que Jesus teria exactamente os mesmos orgãos, incluíndo o reprodutor, de todos os outros homens, só pode ser mesmo fanático, coitado.

É que Jesus também comia, dormia, suava (era carpinteiro, lembram-se?), chorava e tinha defeitos, como qualquer outro homem. E é muito provável que tivesse também um sentido de humor especial, e que ficasse bastante desapontado com a idolização que se faz Dele. O meu filho não sabe que mencionar – mesmo que por acidente – na mesma frase as palavras “testículos” e “Jesus” é pecado. E nem vai saber. Que parvoíce. E onde está o insulto a Jesus ou à Igreja Católica? Que cabecinhas tão sujas.

Um dia destes estavamos a conversar com um amigo que voltou de uma peregrinação a Roma, e a meio da conversa falou de uma tal de “jaculatória”. Ficámos todos perplexos, e percebe-se porquê. É que ninguém é obrigado a saber que “jaculatória” significa “oração curta e ferverosa que se reza nas novenas e outras celebrações” – nem eu sabia. Quem pensa que “jaculatória” terá qualquer coisa a ver com “ejaculação” deve ser queimado na fogueira?

Quando Macau figurou na lista de países onde existe mais liberdade de culto, parece que a “liberdade” ficou por aí, pelo culto. Quem não tem fé, esse dom com o qual ainda não fui abençoado, ou não professa qualquer religião tem que andar é caladinho, e não falar de igrejas, crenças ou testículos. Ou seja, se existe “liberdade de culto”, quem não tem culto, não tem liberdade. Está tramado.

Estou cada vez mais convencido de que alguns crentes (muitos) da Igreja são alérgicos à arte e ao conhecimento que não ande pela batuta certeira dos mandamentos divinos. Vão à Igreja, comem e bebem o sangue do seu Salvador (interessante, isso) e cumprem escrupolosamente a Bíblia. Cumprem tudo? Bem, quase tudo, menos aquelas partes que não dão jeito, como a proibição do adultério ou da fornicação (nome lindo que se deu ao sexo fora do casamento), ou ainda à proibição de consumir carne de porco. Está nos Deuterónimos (18:15), vão lá ler. Aliás era tudo muito mais simples que as pessoas que se dizem seguidoras do livro sagrado se dessem ao trabalho de o ler de vez em quando, em vez de dizer disparates, justificando-os depois com um “vem na Bíblia”.

Quando Saramago afirmou que a Bíblia “é um manual de maus costumes”, e que o Deus do evangelho era “invejoso, cruel e vingativo”, estava a apanhar peixe num barril. Nada mais fácil e lucrativo do que pegar em dois ou três dogmas que milhões seguem sem saber bem porquê e questioná-los. Quando os Monty Python realizaram em 1979 “The Life of Brian”, provavelmente o maior filme humorístico de todos os tempos, “pecaram” por terem parodiado a Igreja, através da vida do tal Brian, um indivíduo que nasceu no mesmo dia que Jesus. Quando Andrew Lloyd Webber escreveu “Jesus Christ Superstar”, uma das mais belas homenagens a Jesus a aos últimos dias que antecederam o Calvário (vejo sempre o filme na Páscoa), houve manifestações ruidosas à porta da Broadway, simplesmente porque se tratava de uma opera-rock.

Em 2004 um dos livros mais vendidos em Portugal foi “O Meu Pipi” (sete ou oito edições), da autoria de um blogger anónimo, como eu, e que escreve a certa altura um artigo intitulado “Inspiração Javarda: A Bíblia” (p. 124/125), onde descreve a última ceia, e onde Jesus e os apóstolos participam numa orgia com prostitutas. Devo ter andado distraído esse ano, mas não me lembro do Santo Ofício ter queimado este herege na pira.

Não sou leitor de Saramago, li dois livros e não achei nada de especial, nem sou adepto das ideias do escritor. Mas congratulo-me que ele exista, que diga o que pensa, que pense no que diz, que produza literatura. Quem não gosta de Saramago, dos Monty Python, do J.C. Superstar ou do Pipi, leia, oiça ou veja outra coisa qualquer. Quem não gosta de ver “Jesus” e "testículos" na mesma frase, entenda isso apenas como algo que não gosta, e tente compreender que há outras pessoas que não se importam. A fé é pessoal e facultativa.

Passam hoje 20 anos desde que caíu o muro de Berlim, e o medo do comunismo ficou mais ténue. As criancinhas passaram a dormir mais descansadas. E afinal não foi preciso a fúria divina para castigar ninguém. Aprendida a lição, continuamos a construír muros à volta da única liberdade que ainda nos deixam ter hoje: a liberdade de pensar da forma que quisermos. E isso ainda incluí o direito de analisar a Bíblia como um objecto de literatura, ou Jesus como uma pessoa.

A razão porque retirei o post prende-se com o facto da secção de comentários conter insultos a terceiros. Não me importo que me insultem, isto mesmo que eu não entre pelas vossas casas e igrejas a insultar-vos. Mas quando de insulta alguém que não tem nada com isto e que não se consegue defender, é sujo, é baixo e é porco. Pior do que isso: muito pouco cristão. Olhem que Jesus fica zangado. Mas aqui está o texto, em versão revista e aumentada.

34 comentários:

Anónimo disse...

Eles andam aí. Já não falta muito para que sejam iguaizinhos aos muçulmanos, com bombas amarradas à cintura. Se fizerem apenas uma pequena variação, e em vez de se fazerem ir pelos ares no meio de inocentes, preferirem adoptar essas práticas em descampados, o resto da humanidade (a pensante e com individualidade) agradecer-lhes-á eternamente. Será que o Leocardo já percebe por que é que o Saramago já há muito perdeu a paciência com estas bestas?

Anónimo disse...

Claro que provocação puxa provocação. Se o Leocardo ficou chocado, tem de admitir que para quem é católico, também ler o que leu também o choca. A intenção do Leocardo ao repetir as palavras do filho era chocar os católicos. Sejamos sinceros e chamemos as coisas pelos nomes. Quanto ao anónimo anterior, você é um exagerado e lala por falar, sem o menor fundamento.

Leocardo disse...

O anónimo das 11:38 é um católico chocado, pelos vistos. Tive reacções de outros católicos hoje que até acharam engraçado. O pior mesmo foi quando tentou "ler" o meu pensamento. Não desista da sua carreira para ser tornar psicólogo.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

O Leocardo já aqui repetiu as palavras do filho dezenas de vezes, mas só agora, porque o filho falou de Jesus e de testículos, é que alguém acha que o fez para chocar os catolicozinhos. Mas afinal, qual é o vosso problema, ó cérebros lavados? Jesus não tinha testículos, é isso? Vocês é que falam sempre sem fundamento nenhum, inebriados pelo vosso livreco que julgam sagrado, e que nem sequer sabem interpretar, porque na vossa religião são as autoridades máximas que têm o direito de o interpretar e depois explicarvo-lo. Ou seja, são uns atrasaditos mentais.

Anónimo disse...

Ignorante. Só se quiseres acabar com a religião na Terra. Como ateu que és e muito ignorante, não percebes que um católico tem o direito de se chocar, problema que não deves ignorar, mas aceitar, pois quer o faças ou não, ele existe. A noção de sagrado, ó ignorante, é interna e tu não podes perceber, limitado, em todos os sentidos, como és.
Quer queiras ou não uma coisa é a Religião e outra coisa é o clero, a Igreja. Tiveram culpas? Sim, muitas e atrozes, mas a Igreja é feita de Homens, da ueles que tu e eu descendemos, daí que a culpa é de todos nós aqueles que escravizaram os africanos e que pagam uma miséria às filipinas, aqui em macau. É fácil pregar moral para os outros. Estas palavras dirigem-se ao tonto do anónimo das 11:57. Lê mais e fala(escreve) menos.

Beato Salu disse...

Cambada de antropófagos de merda e intelectuais de pacotilha.. Gostava de vos ver, ó rambos de meia tigela, a chamar o Corão de livrozeco no meio dos Mullahs e do Omares do Afeganistão e da Arábia Saudita ... Sim, porque esses, ao contrário dos católicos, dos budistas, dos mormons, dos bahai e de uma série de malta que para aí anda ainda não aprenderam a dar a outra face para serem esbofeteados pelo secularismo e pela laicidade. Como dizia este derradeiro anónimo,a noção de sagrado é interna, é algo do ser, do saber e do sentir de cada um. Seja esse sagrado o cosmos, deus, uma pedra (pode ser a que está dentro da cashbah ou as que os xintoístas do Japão entendem como sacras) uma crença, a esperança em algo mais ou o vazio, esta relação merece pelo menos o respeito de quem não crê. O anónimo das 11:57 era gajo para se dar bem pelos domínios da sharia, já que ódio inconsequente não lhe falta. Terá sido enrabado por algum padre quando era menino de coro?
O Leocardo devia admitir também que não retirou o post por respeito a terceiros. Retirou o post porque a sua patroa, a Beata Florinda Chan, cortava-lhe os apóstolos - perdão, os testículos - se nao o fizesse.
Viva Cristo! Viva Allah! Viva Shiva, Ganesh, Zeus, Esculápio, Osíris, Thor e A-Má!Viva Gautama, o Iluminado,Gandhi, Che Guevara, Obama e Stanley Ho.... Eh eh eh

Anónimo disse...

A minha religião é a buceta.

Unknown disse...

Obviamente que cada qual tem liberdade de pensar e de dizer o que bem entender, mas por vezes parece que se esquecem que há maneiras e maneiras de dizer as coisas. Eu também posso falar mal de vocês ou das vossas mães e de certeza que vocês não iriam achar muita piada e no entanto eu tenho esse direito (ou será que não?)... não vamos por aí.
Em relação ao Saramago, o que ele disse vale o que vale, pois para mim ele é comunista (do comunismo... hello, aquela coisa responsável por milhões de mortes durante a idade da... razão?) e isso quer dizer tudo e mais alguma coisa. Para mim ele está senil e caduco, e certamente já não lhe restarão muitos mais anitos de vida para propagar barbaridades.
Quanto aos ateus, que não acreditem mas que deixem os que acreditam e a religião em paz. Por que é que, sendo ateus, gostam de falar do sagrado se não acreditam nisso? É muito engraçado essa incoerência. Uma coisa é não acreditar e respeitar quem acredita e a sua religião. Outra é fazer do ateísmo um apostulado e gozar com quem acredita como se o ateu fosse superior. De facto a ciência e a lógica não conseguem sequer chegar próximo do pensamento dum ateu, quanto mais a religião. Procurem também, já agora, estudar mais história... procurem ver também as coisas boas que a dita Igreja Católica fez e continua a fazer pelo mundo, pois parece que só fez coisas más segundo vocês. Até os portugueses fizeram muita porcaria desde que Portugal surgiu (devido à Igreja) e nós descendemos deles. Que orgulho que eu não deveria ter em ser português, quanto mais católico...
Amigos, há que haver respeito. Ou se calhar já não. A ditadura já era e agora é a coisa que se vê.

Anónimo das 11:57 disse...

"Protestantismo: 492 anos de escumalha". É este o título de um post no blogue ali do FireHead, ou ShitHead, ou lá o que é. É este o respeito que ele tem pelas outras religiões. E depois acha que alguém que não é católico não tem o direito de falar do catolicismo. Ele, no entanto, que não é protestante nem comunista já pode falar o que lhe apetecer dos protestantes e dos comunistas. Dos ateus, deixa aqui esta pérola: "a ciência e a lógica não conseguem sequer chegar próximo do pensamento dum ateu". És pouco fanático, és! Basta um minuto no teu blogue para se perceber que és todo 3 Fs: Fátima, Fado e Futebol, mas sem Fado (ou pelo menos tens-te esquecido de falar nele). Digo-te eu qual é o terceiro F: é de Foda-se (foda-se, que não há paciência para aturar estes labregos). Como diria o próprio ShitHead, "é muito engraçado essa incoerência"...

Anónimo das 13.06: talvez eu não possa perceber a vossa noção de sagrado, ó besta ignorante, da mesma maneira que tu não podes perceber a ausência desse vosso sagrado. Como católico que és e muito ignorante, também não percebes que um ateu tem o direito de se chocar com a vossa estupidez. Vai fazer companhia ao Beato Salu para irem os dois descobrir se, afinal, Jesus tinha testículos ou não. Essa vossa igreja fabrica cada palerma...

Unknown disse...

Anónimo das 11:57,

Pelos vistos ninguém pode mesmo atirar pedras já que temos todos telhados de vidro, não é? Então para que continuares assim?
Quanto à minha "pérola", apenas o definiste como tal, mas agora era engraçado ver-te debater acerca disso, pode ser que afinal quem tem razão até és tu.
Incoerência? Falta de respeito? Ora aí está. Vivemos em democracia, não numa ditadura.
Outra coisa, não ofendi ninguém aqui. Portanto vai chamar ShitHead ao teu pai que é melhor.

Anónimo disse...

Meninos, para que discutir? Falar de religião é como falar de futebol ou mulheres... não adianta! Quem acredita, acredita; quem não acredita, não acredita. Se existe alguma coisa para além da morte ou se existe Deus, quem fica sempre a perder é que não acredita. Meditem sobre isso. Pascal.

Leocardo disse...

Estou muito satisfeito com o nível da discussão. Sem insultos fica mais interessante, sem dúvida.

Anónimo das 13:06, se a "noção de sagrado é interna", não compreendo porque tem que ser tantas vezes exteriorizada e imposta. Não está satisfeito com os seus companheiros de fé? Precisa de angariar mais?

Beato Salo: V. Exa. deve andar muito distraído. Então não se satiriza o Islão? Faz-se a toda a hora, menos no próprio Islão é claro. A reacção é mais forte, mas isso é porque os islâmicos conseguem ser ainda mais cegos pela religião que as restantes crenças. A propósito, os radicais hindus no gostam de ver os católicos e as suas igrejas nem pintadas. Só queimadas. E mais uma coisa: segundo o grande campeonato da adivinhação da minha identidade, já trabalhei para o Ao Man Long, para o Francis Tam e para a Florinda Chan. Façam favor de se decidirem, que ando muito cansado a trabalhar assim para tanta gente.


O conceito que aqui subjaz é este: devemos respeitar a fé e as crenças dos outros, e devemos ao mesmo tempo ter uma atitude crítica. Jesus não é um personagem imaginário ou uma deusa de seis braços e pode ser entendido como símbolo de muito mais do que a igreja católica. Assim como o Pai Natal não é um exclusivo das criancinhas que acreditam no Natal. São elementos presentes na nossa sociedade, no nosso dia-a-dia, e não podemos esconder a cabeça na areia para deixar quem crê e quem respeita celebrar "em paz".

Se levarmos a liberdade de culto ou o respeito pelo próximo ao extremo, posso impedir o meu vizinho de festejar o Natal, porque "me ofende". Se eu fosse cristão ia censurar os cristãos que celebram a morte do seu Salvador como se fosse uma coisa muito boa. Censuram os judeus e demonizam Judas Iscariotes, mas se não fossem eles Jesus nunca tinha sido crucificado e lá ia ao ar o principal pilar de toda a Igreja Católica: o sacrifício de Cristo.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Em resumo: o Leocardo gosta de criticar mas não gosta de ser criticado.

Beato Salu disse...

O que eu queria ver era o Leocardo e o anónimo iluminado que foi enrabado por um padre a vociferar contra o Corão no Paquistão, no Afeganistão ou até na mesquita do Ramal dos Mouros. Ah pois é ... Não têm "apóstolos" para tal!
As religiões são todas más como as cobras e degradantes para a condição humana, mas umas são mais do que as outras não é Leocardo? O saquito do ódio de estimação pela Igreja Católica tá sempre a transbordar. Afinal foi a Igreja Católica que fez de Portugal o atraso que é... O Problema é que a ditadura já acabou há trinta anos, metade dos portugueses - como o leocardo e o ignorante das 11:57 - cospem no prato das raízes culturais e sociológicas em que fermentaram e nem por isso o cabrão do país teima em endireitar-se. O Homem é novo só de nome, a merda é a mesma.Como o funcionário da Florinda Chan dizia num dos posts ali para trás, o Muro caiu mas nem por isso há mais liberdade. O Leocardo teria sido um bom peão das cruzadas jacobinas. Ficava-lhe bem um barrete vermelho enfiado na testa e um livro do Mao na mão.

Anónimo disse...

Eu sou da religião do anónimo das 13:40. Quero é cona!

O que alguns sacristães da blogosfera apreciariam era que o filho do Leocardo soubesse o que é a biblía, mas não soubesse o que são os colhões, ou pelo menos tivesse aquele decoro hipócrita de batina e não usasse essa expressão pecaminosa. Eu todos os dias coço os meus várias vezes, é natural que esteja mais interessado nos meus discípulos do que nos do Jesus da biblía. Gente maluca!

Anónimo disse...

eu acho triste que o Leocardo tenha retirado o post. a liberdade de expressão é absoluta, pá. não façamos cedências algumas. se os comentários o chocam, apague-os, tem essa liberdade. mas não apague um post que não ofendia ninguém e que só uma cambada de mentecaptos poderia interpretar como heresia... puta que os pariu leocardo, só fazem chantagem emocional.

Anónimo disse...

jesus, colhões, jesus, testículos, jesus, tomates, jesus

Anónimo disse...

Não á acto-de-fé mas sim auto-de-fé.

Anónimo disse...

e já agora, julgo que não tem hífens, pelo que fica auto de fé.

Anónimo disse...

queria escrever "é", não "á".

Anónimo disse...

A minha é a chicha

Anónimo disse...

A minha é diferente,é a xoxa

Anónimo disse...

A minha é diferente das vossas, é a snisga

Anónimo disse...

A minha é outra, é a parreca

Anónimo disse...

A minha é muito melhor, é a snaita e so' o "meu pipi" consegue melhor

Anónimo disse...

A minha é a melhor de todas, a loba

Anónimo disse...

"Concordo" inteiramente com o anónimo das 23:59. A liberdade de expressão é absoluta. Tem essa liberdade o Leocardo para opinar assim como também têm essa liberdade os que opinam em sentido crítico o post publicado. Ou isto ou então a vossa liberdade de expressão é selectiva e vocês não passam de uns hipócritas de merda que só berram pela liberdade de expressão quando são vocês a falar.

Anónimo disse...

O Leocardo é um homosexual que não passa sem postar os testiculos, os travestis ou as manifestacoes gays no seu blog. Saia do armário seu merdas!

Desgraçada Escritura disse...

Jesus é uma grande figura que eu muito admiro. Era um bocadito agarrado às drogas, mas era uma pessoa naturalmente boa, ao contrário do mentecapto do Maomé. E também era homem e dava umas fodas na Maria Madalena. Só que a Igreja fundada em nome de Jesus (e para a qual ele não foi tido nem achado) era uma seita de rabetas que apagou todo o passado humano de Jesus e que retirou a Maria Madalena a importância que esta teve na vida dele. O que mais chateia os católicos é saber que, se Jesus voltasse, mais facilmente seria comunista do que católico. Como não suportam isso, inventam um Jesus que não existiu, sem testículos.

Anónimo disse...

Grande desgraçada escritura! Ah ah ah ah!

Anónimo disse...

Veja-se o quando idiota é o Desgraçada Escritura, porque ideias mentecaptas tem ele a rodos. Será que o idiota do Desgraçada Escritura andava lá a levar na peida do Judas Iscariotes ou será que se entertinha a fazer broches ao Rei Herodes (oh te cagas ou te fodes)?!?!?!?! Se calhar é amante do Leocardo (que nome mais panilas). Ui, que degredo.

Leocardo disse...

Em vez de apagar este último comentário, vou rir dele: ahahahahahahahahahahahahah. Coitado do bicho. Escreveu isso a morder os dedos ou a arrancar os cabelos? LOL

Cumprimentos.

Desgraçada Escritura disse...

É a Bíblia que lhe fode a cabecinha toda...

Anónimo disse...

Escrevi o post das 10:54 a cagar pra ti Leocardo. Va, continua a rir de bocarra aberta... com sorte ainda levas com um cagalhao para pequeno-almoço.