A Argélia qualificou-se para o mundial da África do Sul, ao bater o Egipto no jogo de desempate do Grupo 2 de qualificação da zona africana (CAF), que se realizou no Sudão. Os egípcios estavam confiantes, uma vez que tanto eles como os sudaneses "bebem a água do Nilo". O filho do presidente Mubarak levou 20 aviões cheios de adeptos que pagaram a modesta quantia de 25 dólares (200 patacas) cada. O presidente argelino Abdelaziz Bouteflika também se deslocou a Cartum, num jogo que mais do que de alto risco, representava mesmo um perigo à segurança nacional. O exército sudanês destacou um contingente de 15 mil militares (!) para assegurar que nada corria mal. Dentro das quatro linhas, a Argélia venceu com um golo de Yahia aos 40 minutos, e na segunda parte os argelinos repetiram a táctica de Sábado no Cairo: muitas quedas e outros expedientes para que o tempo passasse mais depressa. No final do jogo, tal como tinha sido combinado, equipa vencida e seus adeptos foram escoltados até ao aeroporto e regressaram seguros a casa. Os argelinos ficaram na capital do Sudão a festejar até tarde. A Argélia qualificou-se para uma fase final de um mundial pela primeira vez desde 1986, enquanto os egípcios, actuais e crónicos campeões africanos, ficam mais uma vez em casa.
O Uruguai regressa ao maior palco do futebol mundial depois da ausência há quatro anos na Alemanha. Os "celestes", como são conhecidos, empataram a um golo em Montevideu com a Costa Rica, depois da vitória no fim-de-semana em San Jose por 1-0. A equipa dos portistas Jorge Fucile, Alvaro Pereira e Cristian Rodriguez adiantou-se no marcador já na segunda parte por Sergio Abreu, mas não ganhou para o susto quando Walter Centeno empatou para os caribenhos a 15 minutos do fim, deixando os da casa num sufoco até ao apito final. A Costa Rica falha a fase final de um mundial pela primeira vez desde 1998.
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