Viver muito não será um privilégio de gerações daqui a muitos séculos, ou dos japoneses de Okinawa. Mais de metade dos bebés nascidos hoje nos países desenvolvidos viverão mais de 100 anos, se se mantiver esta tendência de aumento da esperança média de vida, divulgaram investigadores dinamarqueses. Isto pode significar maiores desafios para o sistema de segurança social e saúde, mas o estudo revela também que não só as pessoas viverão mais, mas também se manterão saudáveis até uma idade mais avançada. O estudo foi publicado no Lancet Medical Journal, assinado por Kaare Christensen, do Centro de Pesquisa do Envelhecimento dinamarquês. O estudo usou como modelo a população da Alemanha, que em 2050 será mais reduzida, e mais envelhecida - uma situação típica dos países mais ricos. Vários países estão já a aumentar a idade da aposentadoria, como forma de lidar com os problemas levantados pela segurança social. "Se as pessoas na casa dos 60 e 70 anos continuarem a trabalhar, isto também beneficia o restante mercado de trabalho, que poderá trabalhar menos horas, e ter mais tempo livre", publicou o estudo, que concluíu também que trabalhar menos horas durante mais anos "pode também contribuir para uma vida maior".
1 comentário:
Trabalhar menos horas durante mais anos é capaz de não ser má ideia e talvez todos ficassem a ganhar. O problema é que isso é tudo treta. Trabalhar-se-á mais anos, sim, mas sem nenhuma redução no horário. Estes teóricos idiotas do século XXI pensam que somos todos parvos. A escravatura está a chegar de novo, e em força.
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