A notícia da morte do Boyzone Stephen Gately no Daily Mail recebeu 21 mil queixas, disse o "watchdog" da imprensa britânica. Gately, 33 anos, era um elemento da "boysband" irlandesa Boyzone, e tornou-se notícia há dez anos quando declarou abertamente a sua homossexualidade. Foi encontrado morto no último dia 10 em Maiorca, Espanha, e a autópsia determinou que morreu de edema pulmonar, ou seja, de causas naturais. No centro da polémica está um artigo do colunista Jan Moir, que considerou a morte "tudo menos natural", considerando as circunstâncias que envolveram a morte do músico "promíscuas". Moir acrescentou que Gately terá sido visto a regressar a casa na companhia de um jovem búlgaro, e concluíu que "debaixo da carapaça de uma personalidade recta e hedónica, esconde-se um estilo de vida perigoso". As queixas prenderam-se com a homofobia do artigo, e o actor Stephen Fry, ele próprio um homossexual assumido, apelou aos seus 860 mil seguidores no Twitter a contactarem a Comissão de Quixas da Imprensa, o que alguns fizeram. Como consequência do artigo, a Marks & Spencer retirou a publicidade na página de Moir. O autor do artigo defende-se, negando as acusações de homofobia, e dizendo-se vítima de uma campanha orquestrada contra ele.
2 comentários:
"As queixas prenderam-se com a homofobia do artigo"? Eu acho que as queixas se prenderam foi com o vício que agora há de toda a gente se queixar por tudo e por nada.
Foi mais cedo do que eu esperava, ou seja, o Leocardo referir-se à homossexualidade. O tema atrai-o, não há a mínima dúvida.
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