Pois é, meus estimados leitores. Mais um ano, mais um Festival da Lusofonia, que hoje termina. Foram três dias de muita animação na zona do Carmo, de festa, de cor, de alegria, de muita música e boa comezaina. Discussões sobre orçamentos e coisas que tais à parte, este foi provavelmente o melhor ano de sempre. Mas eu digo isso todos os anos.
É uma ocasião para rever alguns amigos que a azáfama do dia-a-dia vai deixando esquecidos, encontrar umas caras conhecidas, e ver como os miúdos cresceram (todos um anos crescem imenso!). Estes três dias são uma verdadeira desgraça para as dietas, tantos que são os pratos, docinhos e salgadinhos dos países da Lusofonia, que chegam a trazer "aquele petisco" ou "Aquela pomada da terra" de propósito para o Festival.
À mesa da Lusofonia tivemos na sexta-feira a Cachupa, a Galinha chau-chau parida e a feijoada brasileira. No Sábado a caldo de Chabéu, da Guiné-Bissau, a angolana muamba e o vindaloo (de porco, curiosamente). Hoje foi dia de Calúlú, muqueca de camarão e carne de vaca guisada à moda de Cabo Verde. Estiveram também presentes o nosso bacalhau, sardinhas e frango assado, tudo regado com muita Super Bock e ainda as sobremesas do costume para deixar a boca doce.
Pelo palco da Lusofonia passaram os Quinta do Bill e os angolanos Mercado Negro, e os artistas locais. Destaque para o Grupo Axé Capoeira do mestre Eddy Murphy, que deixou os espectadores surpreendidos no Sábado com a aquela arte afro-brasileira que combina a dança com as artes marciais. Ainda do Brasil destaque parao Grupo de Danças Brasil, do incansável Wallas da Silva, que trouxe um pouco de samba e de carnaval (e ainda de dança do ventre) do Brasil para a grande festa das comunidades que falam português.
Da produção local tivemos, como habitualmente, a Tuna Macaense, o Grupo de Danças Portuguesas, o Elvis de Macau e Germano Guilherme, mais conhecido por "Bibi", entre outros. Em relação a este último, gostava de deixar uma crítica em forma de elogio (sim, nem todas as críticas são negativas...). Se Rudy Sousa é o Elvis de Macau, "Bibi" é o nosso Freddie Mercury. O rapaz não só canta (e dança) bem, como coloca muita paixão naquilo que faz. Aos 22 anos é um diamante em bruto, por lapidar, e tem uma carreira brilhante pela frente.
E foi assim. E para recordação, levei para casa muitos dos docinhos que se fazem um pouco por todo o mundo lusófono, que me vão deixar a sonhar pelo menos por mais alguns dias. Mais uma vez gostei muito de tudo, e saio do Festival de barriga cheia, com baterias carregadas para mais um ano até à próxima festa, na Lusofonia.
3 comentários:
Estimado Amigo Leocardo,
Nasexta-feira e no sábado passei por lá, gostei do que vi,pena foi não poder provar nem a sangria nem beber uma caipeirnha.
O ambiente estava animado, dei umas voltas e gostei de tudo do que vi, que a festa da lusofonia continue assim ou melhor ainda se possivel, são os votos que desejo a todos os que estiveram presentes com seus standrs bem engalanados dando a conhecer os seus países.
A todos eles o meu sincerto obrigado.
Coração alegre, corpo contente.
O Germano está actualmente a competir numa espécie de "American Idol" no canal de Hong-Kong ATV, e encontra-se entre os favoritos (8 primeiros). Não encontro os links, mas se o Leocardo tiver "Facebook", o rapaz está por lá, tem a sua fan page e coloca os videos da sua performance do programa. Seria um bom tema- e uma ajudinha- se pudesse divulgar aqui no seu blog!
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