quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Slow chicken


Hoje foi um daqueles dois ou três dias do ano em que comi o pequeno-almoço no KFC, não me perguntem porquê. Apesar da insistência dos miúdos (a fast-food é a tentação dos mais novos), evito frequentar estes "restaurantes", que apesar de serem práticos e baratos, causam dissabores a alguém que, como eu, exige o mínimo de qualidade de serviço, e não gosta de ficar à beira de um ataque de nervos. A verdade é que o serviço está cada vez pior. Pior cada vez que lá ponho os pés. Não tenho nada contra a mão-de-obra de meia idade, mas não existem jovens desempregados por aí que queiram um emprego como caixa no KFC? Será que estão todos nos casinos? É a lentidão, os mal-entendidos (apesar de apenas apontar para o menu), a mediocridade geral. É certo que não se exige que os empregados falem inglês de Oxford, mas podiam pelo menos saber os nomes das comidas que vendem no restaurante. Para uma multinacional desta dimensão isto é mau, bastante mau. Em mais nenhum lugar tenho que verificar minuciosamente o pedido, onde falta sempre qualquer coisa, ou comida é enfiada mal e porcamente uma por cima da outra. Isto aflige quem está com pressa, e por isso opta por uma alternativa que, em teoria, é "mais rápida". Espero que melhorem daqui a uns seis meses, da próxima vez que lá for.

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