O esperado debate Obam-McCain foi transmitido esta manhã (noite de Sexta-feira na América) no canal TVB Pearl, de Hong Kong. Perdi a primeira parte do debate, em que se falou das possíveis soluções para a crise económica que os EUA atravessa, mas tenho a certeza que ambos os candidatos apresentaram soluções sensatas, em que não terão divergido muito. No que toca às relações internacionais - o que nos interessa - o candidato republicano adopta uma retórica de Guerra Fria, mesmo dizendo que "não quer uma". Apela ao sólido patriotismo americano lançando a ameaça que vem do Irão, Coreia do Norte e Rússia (McCain insiste que Putin é KGB). Obama defende a via do diálogo, mas McCain rebate que o diálogo tem de ser feito mediante "condições prévias". Obama aparece em muito melhor forma que McCain, que parece envelhecido, inseguro e confuso. O candidato democrata podia ter detonado o seu adversário em várias ocasiões, mas optou por uma via com que McCain não é familiar - a diplomacia. A título de curiosidade, o moderador do debate Jim Lehrer, dirigiu-se ao senador McCain como "presidente McCain" em mais que uma ocasião. Espero que se engane...
1 comentário:
Lá nisso, não espero nada. Isto, ao contrário do que o mundo pensa, não são as eleições para escolher o líder mundial, mas apenas as eleições para definir quem vai ser o presidente dos EUA. Por isso é que só os norte-americanos podem votar.
Os EUA é que mandam no mundo? Eu não os mandatei, e todos os impérios caem mais tarde ou mais cedo. E o norte-americano (espero não me enganar) deve estar por um fio.
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