Estou rendido à homenagem que foi feita ao Padre Lancelote Rodrigues, que está por Macau há 73 anos, pelo Instituto Internacional. Nascido em Malaca em 1923, concluiu em Macau os estudos em filosofia e teologia. Um trabalho de várias décadas com os refugiados que terá salvo milhares de vidas. Veja a reportagem completa
aqui. Que conte muitos e bons, meu bom homem.
2 comentários:
Um grande abraço para esse padre Malaqueiro que, longe de ser o "beato" tradicional, talvez seja o mais próximo de Cristo que eu conheço.
Além disso, fez mais pela imagem de Portugal no Oriente que os ministros dos negócios estrangeiros todos juntos.
Curiosamente (ou talvez não), o padre Lancelote Rodrigues é uma figura praticamente desconhecida em Portugal. Porém, ainda que malaio natural de Malaca, é tão português como nós. A obra que desenvolveu junto da UNESCO e a que dedicou a sua vida faz dele um dos portugueses mais internacionais e prestigiados de sempre. Todas as homenagens que possam fazer-lhe serão sempre merecidas e só pecarão por poucas. Não apenas salvou milhares de vidas como fez muito mais: todos os refugiados que protegeu e a quem deu vida nova foram colocados nos lugares do mundo mais adequados a cada um deles. Ainda por cima, sempre que era o caso, teve a preocupação de manter unido o agregado familiar nos países de acolhimento.
Graças ao padre Lancelote Rodrigues, Portugal e Macau distinguiram-se do Reino Unido e Hong Kong: pela mão dele, os portugueses cumpriram a sua tradição humanista, enquanto os britânicos despejavam no mar os refugiados que lhes davam à costa...
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