Disputou-se ontem a primeira eliminatória da Taça de Portugal, apenas com a participação de clubes da III divisão e da II "B". Os clubes da Superliga entram apenas na terceira eliminatória, o que desvirtua um pouco o objectivo da taça, que é suposto ser uma festa. Seria bom que os clubes chamados grandes entrassem logo no arranque da competição.
Em todo o caso há pequenos que já foram um dia grandes, e a curiosidade é observar onde estão agora, e qual o seu desempenho entre os mesmo pequeninos. Por exemplo, o Sp. Farense, que até há muito pouco tempo tinha estado entre os maiores, chegou a acabar com o futebol profissional, e foi paulatinamente subindo entre a AF Algarve, encontrando-se agora na Série F da III Divisão. Foi já eliminado, perdendo em casa com o Torre de Moncorvo, por 0-2.
Também o Tirsense, clube nos anos 90 intimamente ligado ao empresário Manuel Barbosa e ao treinador Eurico Gomes, quando chegou a ser candidato a uma prova europeia, veio descendo a pique até aos distritais. Encontram-se agora na II "B" e apuraram-se para a eliminatória seguinte, batendo em casa o Penalva do Castelo (2-1).
Entre os clubes da margem sul do Tejo, o Barreirense, outro histórico, caíu em casa, aos pés do Operário dos Açores, por 1-3. E lembram-se da CUF? Já se chamou Quimigal, hoje chama-se GD Fabril e andou a maior parte destes anos pelos campeonatos distritais. Hoje disputa a III Divisão, e ontem venceu o Pampilhosa, no desempate pelos pontapés da marca de grande penalidade.
Num encontro entre ex-promodivisionários, o Penafiel goleou a velhinha Casa Pia por 3-0, enquanto U. Madeira e Ac. Viseu ficavam isentos. Noutras partidas o Moreirense foi perder na Camacha (0-1) e Sporting de Espinho perdeu o derby regional contra o Lusitânia de Lourosa (1-2). Fora dos campeonatos nacionais e portanto da Taça estão, por exemplo, Salgueiros, Felgueiras, U. Tomar, Amora, Montijo, Seixal, Campomaiorense ou Lusitano de Vila Real Sto. António. Quem os viu e quem os vê...
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