Aí está o mês de Setembro. Para a maioria é o fim das férias, e regresso às aulas, o fim da
silly season jornalística, salva este ano pelos JO de Pequim, e para muitos emigrantes como nós, o regresso a Macau, essa terra que nos dá o pão, tão longe do nosso querido Portugalinho. Este ano não me foi possível ir ao
Sai Iong – assim como não é possível todos os anos por razões análogas – porque estava teso, liso,
broke, sem cheta, carcanhol, graveto. Não é preciso inventar desculpas “ai e tal vou fazer uma operação de peito aberto e não-sei-quê”. Não deu. O euro estava altissimo, somos quatro, e não tinha o número de dias de férias suficiente que justificasse tamanho empreendimento. Fiquei por aqui e fui ali ao lado, e pronto. E não se preocupem, não vou deixar aqui o número de nenhuma conta com que podem carinhosamente depositar uns patacos.
Mas nada sabe melhor que regressar. Quando partimos, lançados à aventura, pensamos nunca mais voltar. Quando voltamos pensamos nunca mais partir. Mesmo a visão da Portela à chegada é coisa mui enternecedora. Depois de recolhidas as bagagens que vimos a última vez no terminal de jetfoil em Macau, até parece que se estende uma passadeira vermelha até à saída do aeroporto. Todos sorridentes, todos simpáticos, ninguém para pedir documentos nem para abrir as malas, e nem uma cara feia. Parece que foi tudo passado por um filtro cor-de-rosa.
Uma vez nas férias propriamente ditas, revêem-se os familiares, lê-se a necrologia e os obituários para evitar embaraços. Os portugueses de Macau quando estão de férias, estão mesmo de férias. Largam o fato e a gravata (que lá é inútil), vestem-se de camisa de manga curta às flores, calções azul-marinhos, panamá na cabeça e sandálias Birkenstock. As mulheres usam vestidos largos que mais parecem bandeiras ao vento, havaianas e chapéus de palha. Habituados aqui a ser servidos, lá não se importam de virar umas sardinhas no braseiro, ou rachar lenha lá para casa (apesar de ser Verão…). Comem cardumes de peixes e mariscos. Se alguém lhes pede um favor retorquem com um “não me chateies, estou de férias”.
O pior mesmo é quando se visitam os amigos. Muitos têm o desplante de “viver melhor que nós”, sem precisarem de emigrar. Vivem em casas (sim, casas) com jardim e tudo, e não se inibem de mostrar o carro, a garagem ou o trem de cozinha novos. Levam-nos a um “restaurante novo que descobriram” que é o “melhor”, e normalmente fica a mais de meia hora de carro. Outros foram viver a mais de 300 km de distância, na casa que construíram no terreno que “era do sogro”.
O mais chato desse cerimonial de visitar os amigos são os miúdos. Os nossos e os deles, que nunca param quietos (porque estão aborrecidos…) e de cinco em cinco minutos lá sai um “Diogo cala-te” ou um “Patrícia larga o teu irmão” entre conversas do tipo “então tens visto a Maria Cristina?”. “Ih! esse/a ganda maluco/a! já nem me lembrava”. Nem me recordo de quando foi que a minha geração começou a chamar às pessoas “ganda maluco”.
No regresso já só pensamos na hora de voltar a Macau e descansar das férias. A Portela não é a mesma da chegada, com filas, confusões,
check-ins intermináveis, greves disto e daquilo, segurança desnecessária (Quem tem interesse em fazer Portugal ir pelos ares? Francamente…).
As bagagens voltam também pesadas, cheias de livros, discos, encomendas que nos pediram (não há como evitar), chouriços, queijos e latas de conservas muito além da capacidade de consumo, uma garrafa de bagacinho lá da terra (só para os amigos), enfim, cada um tenta levar o mais que pode de Portugal consigo. Há quem leve uma panela de pressão, uma cataplana ou um grelhador eléctrico novo. As mulheres são as piores: desodorizantes,
toilettes (ainda estou para perceber o que isso é exactamente), roupa nova, toneladas de sapatos, aquele tira-nódoas que “aqui não há”.
Mas quem sente tudo aquilo mais que ninguém são os outros emigrantes. Os que estão em França e quejandos. Para eles aqui é uma festa, o Portugalstock. Papam todos os arraiais (que por essa mesma razão só se realizam em Agosto), sardinhadas e outras patuscadas, sempre ao som da sua música de eleição, o pimba. Há que desculpá-los, afinal não têm a mesma sorte que nós, de trabalhar sentados em empregos chatos e espectacularmente bem pagos. Sofrem 11 meses para depois exorcizarem toda a sua…er…portugalidade, chamemos-lhe assim. Quem descreveu esse sentimento melhor que ninguém foi esse saudoso poeta pimba, Dino Meira, no seu
Voltei, voltei. Vale mais um mês aqui do que um ano inteiro lá. E ninguém como eles para aproveitar o que realmente Portugal tem de bom, e mesmo de mau.
Ilustrarei esta última ideia com uma pequena história: estava eu um dia a comprar uns caracóis, e à minha frente estava um jovem casal, com um ar escanzelado e sofrido que comprava 5 litros (de caracóis, entenda-se). Olharam para mim com um rasgado sorriso e ele disse-me: “é pra levar pró Luxemburgue (Luxemburgo)”. “Faz muito bem”, respondi. Naquele momento imaginei o banquete que ia haver no grão-ducado dentro de uns dois ou três dias, enquanto os locais tinham que se contentar com uns sensaborões
escargot. Isto é, se os caracóis não fugissem logo ali em Espanha.
Por cá é outra vez a mesma coisa, pelo menos até para o ano. Quem se deliciava ainda há uns dias com uns suculentos bifes naquela cadeia de restaurantes argentinos que existe no CC Colombo, prepara-se agora para voltar ao prato local: a vaca fria.
37 comentários:
É sempre bom rever velhos amigos e família. Mas não se esqueça que talvez não pudesse comer tantos suculentos bifes argentinos se em vez de patacas ganhasse euros em Portugal. A não ser que também tivesse feito casa em terreno cedido pelos pais ou sogros, que aí já não se tinha de preocupar com a constante subida das taxas de juro. Aquilo é muito bom, é, mas é para férias, e só enquanto não inventarem também um imposto especial para quem lá vai passá-las.
Sempre que alguém elogia Portugal aqui, tem que aparecer um tuga frustrado a contrariá-lo! Irra de gentinha! Importam-se que a malta aprecie Portugal em paz e sossego? Podemos gostar do nosso país de consciência descansada? Obrigado!
A ideia para muitos é que se vive mal cá em Portugal. Se formos a comparar os vencimentos com os de Macau, claro que falta um bocadão para se dizer que se ganha bem, porque não ganhamos, mas os Portugueses também ´choram´ mais do que devem, já é hábito. Cá em Portugal vive-se e relativamente bem, claro para quem tem empréstimos atrás de empréstimos e compram a crédito tudo o que tem é impossível viver e quem vive nas grandes cidades têm mais dificuldades porque é tudo mais caro, têm mais despesas, mas a maior parte não vivem nem em Lisboa nem no Porto.Há muitos Portugueses com sorte que vivem fora de Lisboa e a qualidade de vida é indiscutível. Com casas construídas nos terrenos dos sogros ou não, são casas próprias que 70% dos Portugueses têm, e se tiver mais sorte ainda, tem vizinhos que cultivam ou criam animais que dá para comprar tudo mais barato. É tudo uma questão de aprender a viver. Não trocaria a vida que levo aqui por Macau por umas meras pataquitas a mais, não preciso de 3 ou 4 leitores de Blue Rae, nem de telemóveis de topo de gama trocados de 3 em 3 meses, nem de carros cheios de tuning. Prefiro ter o espaço, a liberdade e a qualidade de ar que respiro, carnes e vegetais frescos comprados em hipermercados ou praça. Ir ao café depois do jantar ou dar uma volta de bicicleta aos fins de semana. Convidar os amigos, sentarmos no quintal para bebermos uma cervejola e descascarmos uns camarõezitos e quando há menos dinheiro, os tremoços fazem o mesmo efeito. Claro que como em toda a parte, Portugal tem imensos problemas que têm que ser resolvidos e muitas vezes não aproveitamos bem é o potencial que este País tem.
por acaso acertas-te, trouxe uns queijos, chouricos e uma cataplana hehe
"Acertaste"...
gotícula,
Não concordo inteiramente consigo, mas isso também não é relevante. A forma verdadeira, agradável e positiva como se expressou é digna de louvor. Ponto.
Abraço.
Portugal é cheio de coisas fantásticas, sem dúvida, algumas das quais referi aqui. O problema é que depois de anos a viver em Macau torna-se mais difícil readaptar-se a certas coisas. Foi o que um amigo meu disse: "aquilo não tem nada de mal, nós é que estamos mal habituados".
Abraço a todos e obrigado pela participação.
Atenção que teremos de separar os trabalhadores, activos dos aposentados.
Reformado parece que tudo corre melhor excepto que já precisa dos comprimidos para a Tensão e de vez em quando rebolar mais na cama, só isso.
Vamos todos viver intensamente o presente que é o que interessa.
Portugal é um país pobre não há guito, ganha-se muito mal é verdade, mas em contrapartida tem o melhor tacho (gastronomia) e clima da Europa, não há dúvida.
Qual é o interesse de viver em Macau. Ainda hoje estive a discutir isso com uma amiga. DEpois de vários anos aqui, no meio do cimento, sem uma actividade cultural interessante, pois é toda de segunda mão, estou farto. Já vi tudo aqui neste mundo microscópico. Tudo aqui tem pouco nível. Vivemos numa ilusão ridícula. Macau é ridículo.
Samuel
Ao anónimo das 12:53 estás farto de Macau ? é ridiculo? tens uma solução pira-te porque tipos como tu não intressam em Macau dedica-te á música pimba e ao garrafão de 5 litros e com sorte ainda arranjas um trabalhinho a recibo verde. Tu é que não passas do rídiculo.
Anónimo das 4.03: Um tuga frustrado não é aquele que diz certas verdades sobre o miserável e ridículo Portugal de hoje mas que, felizmente para ele, conseguiu arranjar um sítio melhor para viver. Um tuga frustrado é alguém como o Samuel (12.53) que também saiu de Portugal (vá-se lá saber porquê) mas que acha ridículo o sítio onde vive, apesar de nele permanecer. Algo está mal, de facto, em Portugal, quando mesmo quem detesta Macau não volta para lá...
Mas quem é que precisa de trabalhar em Portugal ? Quanto ao pimba e ao garrafão de 5 litros consome-os tu, que pela linguagem e pensamente coaduna-se mais contigo.
Há outra coisa: eu acho que isto está tão ridículo que estou agora mais fora daqui do que aqui. E a casa que aqui comprei num bom sítio vou alugá-la porque a única coisa interessante aqui é aplicar o dinheiro aqui mas de longe.
Samuel
ó Samuel?? afinal macau ainda te dá umas rendas, pelos vistos não é assim tão mau como isso. Pelos vistos gostas muito de cuspir no prato que comes, aconselho-te que quando comeres, acompanha com um copo de três.
Agora avaliem lá, suas sumidades, o que é mais natural: falar mal de Portugal, país que nunca me deu nada, ou, como outros, falar mal de uma região que lhes enche os bolsinhos de patacas? Há quem diga que em Portugal se está bem, é tudo uma questão de aprender a viver. É fácil falar de barriga cheia. Prescindam lá da casinha herdada e paguem um reles apartamento do vosso próprio bolso e depois venham-me dizer se aprenderam a viver e se comem camarõezinhos com os amigos no quintal...
Em Portugal não se aprende a viver, aprende-se a sobreviver, a não ser que se tenha pais ricos ou "padrinhos" influentes. O Portugal em que se podia melhorar a vida com trabalho honesto morreu com o século XX.
Todos os países têm coisas boas e más. Há portugueses que vão trabalhar para a construção civil no Irão ou na Arábia Saudita, não porque gostem desses países ou porque os estes sejam agradáveis, mas simplesmente para ganharem algum dinheiro que lhes permita viver melhor em Portugal.
Muitos dos portugueses que estão em Macau pensam da mesma maneira. Não é "cuspir no prato em que comem", como alguns palermas escrevem aqui, mas apenas gerir a vida da forma mais compensadora.
Aliás, é isso que os americanos, australianos e tantos outros também fazem aqui. Ou julgam que eles preferem viver em Macau do que na sua terra natal?
Nós, portugueses, sempre fomos um povo de emigração e já éramos navegadores antes disso, sempre em busca de novas oportunidades pelo mundo fora. Significa isso que não gostamos de Portugal ou que o nosso país não presta? Não, significa que somos suficientemente empreendedores para procurar lá fora as condições que nos permitam um dia gozar o melhor do nosso país. Até cidadãos dos países mais ricos do mundo fazem isso. Então, porquê tanta maldicência contra a nossa terra quando somos nós a fazê-lo?
Amigos "postites"
Aconselho-vos a ir para Angola. Agora lá é que está a dar... engenharias, o empresariado e arquitectura é ouvi-los falar dos projectos e crescimento.
Claro que o trabalho braçal esse é e pertence ao povo angolano....e acho muito bem, pois povo não lhes falta, o que lhes falta são técnicos, licenciados , mestrados e doutorados.
Persigam o sonho, pois o sonho comanda a vida e os "tustos" ainda mais....porque esse comanda tudo e daí a nossa emigração desde os descobrimentos.
lusitano
Anónimo das 3:09 e Lusitano,
As vossas palavras são sábias.
Macau é bonito para visitar pela sua arquitectura única, mas atmosfera nostálgica perdeu-se. Mas para viver, digam-me o que isto é ? Olhem para os macaenses, para aqueles que aqui ficaram: gente "interessantíssima". Olhem para os chineses locais, os mais ignorantes que a raça produziu. Sabem como é que no Continente chamam a Macau? Deserto cultural.
E vocês, macatugas, fiquem aqui nos 25 quilómetros quadrados e vão passear para o Leal Senado com os filipinos.
Samuel
Samuel como dizia o outro não passas de um eunuco, e para tua informação segundo dados da UE Portugal é o país com maior taxa de analfabetos da Europa CE
vê-te ao espelho
O anónimo das 5:46 deu um enorme contributo para o debate, sim senhor. É tão bom ver gente com tanto nível a escrever aqui.
Acho piada a gente como o anónimo das 6:05. Quando alguém desanca no país de acolhimento (neste caso uma RAE) está a dar um grande contributo, mas quando se dizem verdades incómodas sobre o país onde se nasceu (e alguns esquecem-se que ninguém escolhe o país onde nasce) já não se dá contributo nenhum. Pensem lá da maneira que quiserem. Para mim não passa de patrioteirismo bacoco.
Não compreendo o anónimo das 7:11. Os portugueses cada vez se fazem entender pior!!!
O que é que tem de patriotismo bacoco as sábias palavras do anónimo das 6:05, que se limitou a comentar o discurso boçal do anónimo das 5:46.
Samuel
Vivo aqui há muitos anos e assumo que Macau me traz muitas vantagens, por isso me mantenho por estas bandas. No entanto, não posso deixar de concordar com o Samuel. Isto é um total vazio cultural e ambiental (onde é que estão os espaços verdes?). O facto de viver em Macau ser vantajoso em termos económicos, não nos pode retirar a capacidade crítica.
Guzzini
É sempre a mesma discussão. Atques do genero "se não gostas vai para o rectângulo" ou "Macau é medíocre". Ora, em meu entender, é perfeitamente possível gostar imenso de Portugal e estar em Macau, de forma a tirar proveito do que de melhor esta terra tem. Comparar Portugal a Macau é ridículo. Cada pessoa por várias razões profisisonais ou pesoais toma a decisão de vir para Macau e regressar a Portugal. E acontece muitas vezes que os que estão prestes a ir, como discurso de justificação, desatam a "dar pancada2 em todo e qualquer aspecto de Macau. E os que por cá continuam e querem ficar passam a ter um discurso do genero "como aquele pa´+is está" ou "ainda bem que continuo por cá; para lá é que não volto". São estartégias discursivas de auto-justificação em muitos casos. Compreendo, mas não ajudam em nada a uma discussão não poluída sobre Macau ou Portugal. Portugal é tão diverso e Macau tem tantos pequenos mundos e vidas paralelas. A vida encaminha-nos para lá ou para cá. O importante, digo eu, é tirarmos proveito do melhor que cada um dos locais nos oferece. Sempre com espírito crítico, mas sem ataques maniaco-depressivos.
Samuel: Não são os portugueses que cada vez se fazem entender pior. Alguns portugueses é que têm cada vez mais dificuldades em entender o que os outros dizem.
Boçal é escrever coisas como "Olhem para os macaenses, para aqueles que aqui ficaram: gente "interessantíssima"." ou "vão passear para o Leal Senado com os filipinos". Para o anónimo das 6:05, deve ser este tipo de frases que contribui para o debate. Aliás, para muitos que por aqui aparecem tudo o que não for pró-Portugal não contribui para nada, enquanto que fazer juízos de valor sobre os macaenses ou os filipinos é que é um enorme contributo. Se eu fosse macaense, diria apenas a frase de que o Leocardo menos gosta: "Não gostas, vai para a tua terra".
Gostei. Adeus, depois de amanhã vou-me embora e não vou para Portugal. O mundo é muito maior e daí ser ridículo esta vida dos macatugas. Só volto para Janeiro para ver como anda o dinheiro. Depois com o dinheiro vou gastá-lo a Portugal.
Samuel
ao anónimo das 3:09 palerma é quem te fez as orelhas, se não gostas não leias.
Ao Samuel boa viagem apesar de tudo não te desejo mal
Palerma é escrever: "tens uma solução pira-te porque tipos como tu não intressam em Macau dedica-te á música pimba e ao garrafão de 5 litros e com sorte ainda arranjas um trabalhinho a recibo verde. Tu é que não passas do rídiculo".
Palerma é escrever também:"pelos vistos gostas muito de cuspir no prato que comes, aconselho-te que quando comeres, acompanha com um copo de três".
E palerma é escrever:"Samuel como dizia o outro não passas de um eunuco" (e não lhe deseja mal! O que não lhe chamaria se desejasse?).
Esclarecido? Ou quer que lhe ponha as orelhas de burro?
Ambos os sítios têm os seus prós e contras.
Se pudesse escolher em igualdade de circunstâncias,ou seja, vencimentos e carreira profissional semelhantes, escolhia Portugal sem a menor dúvida, mas isso depende de cada um...
Com vencimentos e carreira profissional semelhantes, eu escolhia a Polinésia Francesa ou até as Maldivas.
Caros postadores... sinta falta de um comentário iluminado do patriota luso/macaio Vitório do Rosário Cardoso... Onde andará tal figura que deixou de postar por aqui?
Não sabe? Foi colhido por um touro e ficou tolinho.
Tugas...
Eles são tugas e tu macatuga.
Ao anónimo das 5:56 orelhas de burro deve ter o teu pai por ter tido um filho como tu.
Há gente que vem para aqui só debitar insultos gratuitos, como este último anónimo. Acho que o Leocardo devia expurgar o blogue de comentários destes.
São todos portugueses, que se entendam. Como é que acham que Portugal chegou ao estado a que chegou?
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