Dia em grande para o automobilismo português, com dois pilotos portugueses a ocupar o lugar mais alto do pódio nas duas corridas de maior cartaz da 63ª edição do Grande Prémio de Macau, que se realizou durante este fim-de-semana nas ruas da antiga colónia. O grande destaque vai para António Félix da Costa, que venceu na corrida de Fórmula 3, repetindo o feito de 2012. Entretanto o piloto de 25 anos não havia sido feliz no ano seguinte, e agora diz-se "surpreendido" com este novo sucesso, uma vez que a participação na prova esteve em dúvida quase até à última hora. Mas talvez seja modéstia da parte de Félix da Costa, que para a generalidade dos seguidores do certame macaense era um dos favoritos, senão mesmo o principal, e a superioridade que demonstrou nos treinos viria a confirmar-se na corrida, onde terminou um segundo e meio antes do sueco Felix Rosenqvist - parece ter sido o ano dos "Félix", curiosamente - que por sua acabou a prova com o brasileiro Sérgio Câmara, colega de Costa na Carlin Volkswagen, "colado" ao seu Theodore-Mercedes. Parabéns mais uma vez a Félix da Costa, que fez novamente soar o hino nacional nos altifalantes do circuito da Guia, e parece que desta vez acertaram com a música logo à primeira.
Ou se calhar foi porque tiveram oportunidade de ensaiar, pois antes de Félix da Costa, já Tiago Monteiro tinha acabado na frente da Corrida da Guia, inserida no campeonato mundial de carros de Turismo (TCR), que à margem da vitória do português decidiu o título a favor do suíço Stefano Comini, que terminou em quarto lugar, enquanto o seu competidor directo e líder do mundial antes da prova de Macau, o britânico James Nash, não foi além do oitavo lugar. A corrida não foi propriamente o que se pode considerar "despachada", pois mais uma vez ficou marcada pelas interrupções causadas pelos acidentes, e que ao fim de duas horas permitiu apenas que se completassem quatro voltas ao circuito. Confusão ou não, Tiago Monteiro aproveitou para vencer finalmente em Macau, um circuito que ele disse gostar bastante, e onde se queria "vingar" por nunca aqui ter ganho. Dito e feito, e está também ele de parabéns. Para o ano há mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário