Fidel Castro faleceu ontem aos 90 anos. O desaparecimento de uma das figuras mais carismáticas do século XX e um dos últimos sobreviventes da Guerra Fria sobreviveu a vários atentados, a um embargo de mais de 40 anos da parte dos Estados Unidos, a muita, muita coisa, mas não consegue evitar o mesmo destino que nos toca a todos, helas, Fidel Castro foi. E Fidel Castro foi tudo o que se pode ser, conforme a vontade do freguês.
Foi um herói revolucionário e libertador; foi um ditador inflexível e sanguinário; foi um exemplo e uma inspiração para muitos povos oprimidos; foi responsável pela angústia de milhares que partiram para o exílio e deixaram para trás a sua terra e família; foi um exímio e incansável orador; foi um ridículo e pedante açambarcador da palavra. Foi o que fim, mas foi até ao fim. Hasta siempre, comandante.
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