O ano lectivo 2007/08 não podia ter tido um início mais amargo na Escola Portuguesa de Macau. Um dos seus alunos mais queridos, o Luís Amorim, 17 anos, foi encontrado sem vida numa noite de Sábado no Porto Exterior. A dor inicial foi imensa para a família e amigos do Luís em particular, e para a comunidade portuguesa em geral.
As autoridades defenderam desde o início a tese do suicídio, brutalmente anunciada com um frio "O seu filho era feliz? Suicidou-se". Sensibilidades à parte, ninguém que o conhecia acredita que o Luís tenha posto fim à própria vida. Era um jovem alegre, bem disposto, finalista da EPM que fazia planos para o futuro. A verdade ficou por apurar.
É o que pede a comunidade portuguesa agora através da Associação de Pais da EPM, através de uma petição que chega hoje às mãos dos mais altos dignatários da RAEM, e que reuniu perto de 700 assinaturas. Tudo o que se pede é que se investigue o que realmente aconteceu naquela noite de 30 de Setembro.
Como já referi anteriormente, nada vai trazer o Luís de volta, mas é preciso que se descubra de uma vez por toda a verdade. Chega de silêncio em nome do respeito, ou de acusações de leviandade, pois é a angústia da dúvida que causa a maior dor. Vamos ser unidos pelo menos desta vez, e exigir que se apurem os factos.
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