segunda-feira, 7 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher: às mulheres


Amanhã é Dia Internacional da Mulher, e ficava mal não falar, bem, de mulheres. Normalmente este dia é usado para que se fale sobretudo de desgraças, de como há ainda mulheres a sofrer nas mãos de fanáticos islâmicos, tribos africanas, maridos álcoolicos e traficantes de pessoas. Depois fala-se ainda da condiço feminina, de exemplos de sucesso, e de como a Finlândia e a Islândia já são governadas por lésbicas, o que me deixa muito bem impressionado. Mas eu prefiro falar das mulheres propriamente ditas, aquelas de carne e osso que nos rodeam. As mulheres, essas companheiras dos homens – e numa versão mais moderna de outras mulheres também – que nos fazem cometer os maiores disparates, e que também nos fazem companhia e ficam sempre bem lá em casa (na cozinha! ahahah, estou a brincar). No fundo as mulheres são como as flores. Cheiram sempre bem, mesmo quando cheiram mal. (É por isso que não entendo os gays; os homens cheiram tão mal...).

Tenho uma certa confusão em perceber aquilo da fidelidade conjugal, que as mulheres controlam tão bem. É difícil ser fiel (fiéis são os cães), principalmente quando há tanto pescado no mar, e cada vez menos moral que o dinheiro não consiga comprar. A verdade é que as mulheres estão à frente dos homens na escala evolutiva da fidelidade. Os homens estão constantemente à procura da tal de auto-afirmação, que obriga sempre que se olhe um rabinho mais roliço, uma mini-saia mais curta ou umas meias de rede que se encontrem na rua. Não que as mulheres também não olhem assim para um indivíduo com um rabiosque jeitoso, bícepes trabalhados ou calças apertadas que revelem uma grande mala (a maioria destes são normalmente gay), mas sempre são um pouco mais discretas. Deve ter a ver com a tal de testosterona, que os testículos dos homens produzem dez vezes mais que os ovários femininos. Como é que as mulheres podem perceber a infedilidade dos homens se não têm testículos? A culpa é sempre dos testículos, minhas amigas.

Quando discuto isto da (in)fidelidade lembra-me sempre um conto de Irving Shaw, The Girls in Their Summer Dresses (podem ler, se tiverem tempo e paciência), que fala de um casal nova-iorquino que se reconcilia, para eventualmente terminar novamente a relação, tudo porque o personagem masculino não consegue tirar os olhos das outras mulheres. Especialmente no Verão, quando usam vestidos mais leves e mais reveladores das curvas femininas. É de cavalheiro, aliás, devia ser mandatório, que um homem olhe para uma mulher bonita e bem vestida. E se possível dê também um sorriso simpático. As meninas bonitas que se vestem bem querem que se olhe para elas, senão saíam de casa todas badalhocas. Os homens têm esse tal instinto predatório, e os mais civilizados usam o bom senso para se poderem distinguir de burros e de macacos (com as suas macacadas).

Contudo deixa-me preocupado que existam tantas mulheres sozinhas. Serão apenas demasiado exigentes? Serão ainda sensíveis ao mundo brutal dos homens, às suas bebedeiras, à barba por fazer, o odor sudoríparo, o mau hálito, os pés grotescos? Não surpreende que existam ainda tantas personagens do estilo do Zézé Camarinha: são gajos que sabem explorar as fraquezas femininas que tantas vezes escapam aos, ahem, “menos talentosos”. As mulheres precisam sobretudo de atenção, e depois um bocadinho de liberdade para escolher a peça que mais lhes agrada. Deixo uma mensagem aos meus camaradas que são pais de meninas pré-adolescentes: olho de águia e atenção de lince são necessários, meus amigos.

Espero não ter sido muito “machista” (que nem é uma coisa assim tão má), e tenham um feliz dia cheio de flores, cartões, beijinhos, festinhas, e essas mariquices que vocês gostam tanto.

6 comentários:

Anónimo disse...

Se há dia de mulher porque não há dia de homem???

Anónimo disse...

O que acho piada é as mulheres dizerem ah e tal os homens são todos iguais,não podem ver uma saia e são todos infieis mas esquecem de dizer que para haver infidelidade ,é preciso haver um macho e uma femea.Ora se os homens são infieis,as mulheres são o que?Umas Pu###???Passam a vida a dizer a que o cristiano ronaldo está sempre a comer muitas gajas mas esquecem de dizer que as gajas é que são umas Pu### e atraem os homens.Se uma gaja toda boa andar na rua com o decote e piscar o olho a um gajo heterosexual,o que querem que o gajo faça??Só se for paneleiro como o claudio ramos,ou o josé castelo branco que vão logo embora.

Anónimo disse...

O caso de zézé camarinha é facil de explicar,as gajas que ele consegue comer são todas aquelas que vão a portugal passar férias sozinhas ou com amigas que com falta de sexo nas férias num país estrangeiro procuram o zézé camarinha um macho latino feio,porco e mau famoso lá no algarve,as gajas precisam de carinho e sexo.O Zézé camarinha só consegue engatar estas gajas estrangeiras porque as portuguesas nem sequer lhe passam cartão.Qualquer gajo pode ser um "zézé camarinha" em qualquer parte do mundo desde que saiba os truques todos para engatar uma estrangeira.

Anónimo disse...

concordo por completo com o post

e ja agora se machista eu tb sou que paneleiros ja' ha muitos e assumidos

Anónimo disse...

Hoje é um dia que me emociona especialmente...a pila!

Anónimo disse...

O dia da mulher só faz sentido nos países dos cabeças-de-toalha, que são os únicos onde não há igualdade.