quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Os dez maiores delírios cinematográficos da minha vida


Confesso que este foi o único filme que quase me fez chorar. Chorar nos filmes é coisa de domésticas e de panilas, mas “E.T.” consegue ser mesmo muito comovente. Isto tendo em conta que tinha apenas 9 anos, mas mesmo assim, esta foi uma das minhas maiores experiências cinematográficas.


Ir ao cinema ver Indiana Jones é sempre uma aventura. Por acaso só perdi o último no grande ecrã. “Raiders of the Lost Ark” é o supra-sumo em termos de filmes de aventuras, de bons contra maus, de efeitos visuais e cenários, de cinematografia no seu melhor. Spielberg de parabéns.


Fui ver “The Naked Gun” com uns amigos, e que tarde bem passada foi aquela. Quem estava no cinema nesse dia saíu super bem disposto, com os disparates de Leslie Nielsen, Jim Abrahams e David Zucker. Gostei especialmente da cena quando um gigante limpa “uma coisa que tem no canto da boca”, e cai uma banana. Puro nonsense.


Fui ver "Ata-me" com uma namorada no escaldante Verão de 1990. Um intenso festival erótico, com a audiência no Quarteto em Lisboa paralisada de desconforto. As cenas de porrada, consumo de droga, de sexo explícito, onde não faltavam um doente mental e um velho paraplégico tarado. Almodovar no seu melhor.


Fui ver “Goodfellas” com os amigos e saímos de lá convencidos que foi um “bom filme”. Passados quase 20 anos, vejo este filme pelo menos uma vez por ano. Temos uma obra prima de Scorsese, com Robert de Niro e Joe Pesci, com uma história bem construída e ainda por cima baseada em acontecimentos reais fresquinhos do submundo da mafia nova-iorquina.


Uma das melhores comédias de todos os tempos, e que só tive o prazer de ver em televisão. Mel Brooks, que nem sempre foi consistente no seu humor, entrega uma versão de Frankenstein, “Young Frankenstein”, em que usa os mesmos cenários e meios tecnológicos que o original, mas com efeitos hilariantes. Fico a sorrir só por estar a escrever estas linhas.


Quando fui ver “The Mask” ao Cineteatro com uma namorada, não conhecia Jim Carrey nem fazia ideia do que me esperava. Um dos poucos filmes em que vi toda a gente a sair do cinema com um sorriso, como se tivessem acabado de ter um orgasmo. E foi “the next best thing”, sem dúvida. Fizeram há alguns anos uma sequela que consta de muitas das listas de “piores filmes de todos os tempos”. Quem os manda tentar chegar aos calcanhares de “The Mask”?


Bang! Bang! “Pulp Fiction” chegou em 1994 para agitar a cena, e tornar mais fácil viver com as guerras entre associações de malfeitores em Macau. Fui vê-lo no Capitol com uma namorada, e no dia seguinte com um amigo, e foi um prazer rever o filme. O melhor de Tarantino a par de “Inglourious Basterds”.


Parece mentira que já passou um ano desde que vi “Slumdog Millionaire”, indiscutivelmente o melhor filme do século, até ao momento. Se já andava cheio de vontade de voltar à Índia, este filme deixou-me ainda com mais vontade. Um para ver e rever.


Confesso que foi há pouco tempo que vi pela primeira vez “Citizen Kane”, que faz parte daqueles filmes clássicos que ainda quero ver, como “Casablanca” ou “Dr. Zhivago”. O génio de Orson Wells esgota-se todo neste filme, aparentemente, visto que os seguintes foram desilusões, comparados com este.

4 comentários:

Anónimo disse...

E que tal cinema italiano: As Noites de Cabiria, La Dolce Vita, A árvore dos tamancos,...

Anónimo disse...

Uma sugestão. Veja o filme "Os Condenados de Shawshank".

Garanto-lhe que entra nesta lista dos melhores filmes que alguma vez viu.

Leocardo disse...

Sim, gostei muito do "Shawshank", mas estes são filmes que têm um significado especial na altura em que os vi. Filmes que gosto, não cabem todos aqui.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

E filmes, nunca viu?