domingo, 28 de junho de 2009

Jantar em Mafra


Gostava de tomar a liberdade para publicar na íntegra um texto do meu bom amigo João Severino, a propósito de um almoço organizado pela Fundação Jorge Álvares na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, para ex-residentes de Macau. Ao João queria já agora mandar um grande abraço deste lado, e dos que vão ficando, que nunca o esquecem.

A Fundação Jorge Álvares quis comemorar os 10 anos da passagem da administração portuguesa para a chinesa. Para o efeito, reuniu na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, mais de mil pessoas que nasceram ou que residiram em Macau. O encontro constituiu um grande e forte abraço entre pessoas oriundas dos mais diversos locais do país que não se viam há muitos anos e, que de certa forma, viveram conjuntamente as alegrias e as agruras que Macau proporcionou.
Militares, advogados, médicos, engenheiros, arquitectos, jornalistas, juizes, escrivãos, enfermeiros, músicos, professores, escritores, desportistas, economistas, editores, pintores e muitos funcionários da administração pública, alguns acompanhados dos filhos, marcaram presença num encontro peculiar e único na história de vida de quantos passaram por Macau.
Diz o povo que águas passadas não movem moinhos e na verdade muitos dos abraços que se viram durante o "encontro de Macau", como a maioria lhe chamou, eram demonstrativos de que as quezílias e incompreensões registadas na vivência macaense tinham sido atiradas para trás das costas. Obviamente com algumas excepções oriundas de mentes mesquinhas e perturbadas pela fortuna angariada...

Não me chamem peneirento, mas vou puxar dos galões simplesmente para dizer que hoje posso concluir que era um homem popular em Macau. Foram centenas de pessoas que me vieram cumprimentar e abraçar. Muitas delas lamentando toda a injustiça de que fui alvo naquele território. A todos envio daqui o meu mais sincero agradecimento.
Pedindo desculpa de muitos nomes que já não recordo é imperioso que registe alguns dos amigos com quem estive: Os meus companheiros do Raid Terrestre Macau-Lisboa Jorge Barra e João Queiroga e suas mulheres, o coronel João Roque e mulher, o major-general Mota e mulher, Mané Salavessa da Costa, António Nobre, Leonel Miranda, João Costa Pinto e mulher, Felício e mulher Guida, Wanda Rosa, Betty, o sempre bem disposto alentejano e sua mulher Felicidade, Augusto Vilela e sua mulher Madalena, Frias e mulher, o professor de ginástica dos meus filhos Cordeiro, Matos Guilherme, Vinhais Guedes, professor Carvalho, Mendes Liz e mulher, Apolinário, Celina Veiga de Oliveira, Fernanda Ilhéu, Jôce, Mário, Clara Gomes, Jorge Humberto e mulher, mulher do José Belo, António Estácio, Cordeiro e mulher (a Helena que trabalhou comigo no semanário Clarim) e muitos, muitos dos presentes a quem peço desculpa de não me recordar do nome e que me dispensaram a maior simpatia.
Os claustros da Escola Prática de Infantaria há muito que não tinham um movimento humano de tão grande dimensão e significado. Bem hajam os organizadores.

14 comentários:

Paulo39 disse...

Na verdade tratou-se de um almoço, e não de um jantar x)
Também lá estive, valeu pelas pessoas que vimos depois de tantos anos.

Anónimo disse...

xiça mas aquilo que era algum encontro de que?de corruptos?tantos corruptos que roubaram dinheiro de macau.eu moro em Portugal,vivi em macau muitos anos mas a estes encontros NUNCA vou porque nunca fui corrupto nem tenho paciencia para aturar os corruptos e hipócritas.È claro que nem todos que foram ao jantar são corruptos mas alguns deles são corruptos

Anónimo disse...

O João Severino critica, critica, mas depois vai a este almoço. Qu grande incoerência!

Anónimo disse...

O João Severino critica, critica, mas depois vai a este almoço. Qu grande incoerência!

Anónimo disse...

"... e mulher" ainda li uns quantos, e eu a pensar que nenhum casamento ou relacionamento voltava intacto de Macau para Portugal... No mínimo intrigante.

Anónimo disse...

Como as amigas deles ficam cá, as mulheres esquecem tudo em Portugal. E eles ficam com as suas vacas gordas e feias. É a vidinha.

Anónimo disse...

mas elas tb andaram ca'
e frequentavam o Darling, ql e' problema?!

joãoeduardoseverino disse...

Obrigado caro Leocardo pela deferência na publicação do texto. Grande abraço.

Ao Anónimo de 29.06/0:16

É triste confundir alhos com bugalhos. Eu não confundo crítica com educação. Fui convidado pelo presidente da Fundação Jorge Álvares e ficava-me mal rejeitar o convite feito a uma pessoa que passou 20 anos da sua vida em Macau, quando o encontro era suposto ser para recordar Macau com quantos ali residiram ou nasceram. E ainda lhe acrescento um pormenor: entre os convidados estavam pessoas que sempre foram muito minhas amigas.

Anónimo disse...

Fico triste é por ver o nome do Dr. Jorge Humberto incluído. Esse senhor devia estar em Macau, que faz cá muita falta!!!

Anónimo disse...

Acho que o João Severino é que confundiu crítica com educação. Ser educado não é aceitar qualquer convite. Os convites também podem ser declinados educadamente. O que não é coerente é criticar os comportamentos que estiveram por detrás do aparecimento desta fundação e de outras "mamas" e depois ir lá "mamar". Conheço muita gente que não apareceu por causa disso, embora também haja sempre outros tantos que não querem saber de politiquices ou vilanagem. O que conta é "mamar" também um bocadinho e aparecer.
Você é um lutador, mas esteve mal desta vez. Acontece aos melhores.

Macau a Saque disse...

Nesse almoço ninguém deu pela falta da carteira?

Anónimo disse...

Realmente e infelizmente a raça dos invejosos e maldosos não desaparece... Fui ao almoço, adore rever amigos e conhecidos, relembrar bons e maus momentos e ÑÂO ME SENTI NADA MAL. Não fui nem sou corrupto e a carteira voltou intacta, descansa, Anónimo. Deves ter aquil9o k se chama «dor de ...»
ANÓNIMO 2

Anónimo disse...

aqueles que estiveram no almoço já não roubam mais agora,porque já ROUBARAM tudo o que havia para roubar em MACAU,já estão ricos e é por isso que agora fazem CARIDADE e vão a missa para ver se purificam a alma.Amen

Anónimo disse...

tenho muito respeito pelo sr joão severino do tempo que estivemos em macau mas de facto não se percebe bem porque o senhor severino foi para este jantar.Há uns dias no seu blog fartou-se de falar mal do rocha vieira e outros corruptos e depois vai ao jantar deles?Não percebo de facto,será que apertou a mão do corrupto do vieira?já agora,o Anónimo das 23h40 do dia 28 de junho fui EU que escrevi,não foi o senhor João Severino,acho estão estão a confundir,o próprio sr João Severino se pensar bem vai lembrar que não foi ele que escreveu aquilo das 23h40 do 28/07/09.fui eu que escrevi