1) A RAEM está prestes a completar 13 anos e meio de idade, e em plena puberdade chega à "idade da parvoíce". A secretaria para a segurança, liderada pelo intermitente Cheang Kwok Wa, apresentou como solução para o "crime de lenocínio" (vulgo panfletos que publicitam serviços sexuais privados) o registo obrigatório de todos os utilizadores de cartões de telemóvel pré-pagos. Diabos me levem, quem foi a criatura que se lembrou desta ideia peregrine? E quem se vai responsabilizar por este registo? As vietnamitas que vendem cartões com desconto à porta do Mercado de S. Domingos e na Rotunda dos Três Candeeiros? E quanto aos turistas? Terão que apresentar o passaporte quando quiserem usar um cartão para ligar para casa? Tantas perguntas pertinentes para uma ideia parva.
2) O presidente da APOMAC, Francisco Manhão, declinou assinar a candidatura do macaense Luiz Pedruco à Assembleia Legislativa pela plataforma "Macau século XXI", alegando apoiar incondicionalmente a candidatura de Melinda Chan. Não sei se estou errado, mas desconfio que não, mas o simples facto de assinar uma eventual pré-candidatura não significa expressar o apoio a essa lista. Contribuir com uma das 300 assinaturas necessárias para concorrer às eleições não é a mesma coisa que comprometer-se com um eventual voto. É de lamentar quando se quer ser mais papista que o Papa.
3) Um idoso de 72 anos foi detido na quinta-feira na Av. Horta e Costa acusado de dano a propriedade privada. O decano entretinha-se a riscar automóveis de forma aleatória com uma carica de cerveja, o que originou duas queixas na PJ, que se apressou a investigar. O caso podia-me levar a falar da falta de locais de lazer para a Terceira idade e tudo mais, mas não me apetece. Uma coisa é certa: a conduta do idoso e o uso da carica terá sido posterior ao consumo do liquido das garrafas de cerveja.
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