Mahmoud Ahmadinejad foi reeleito presidente da República Islâmica do Irão com cerca de 62% dos votos. Uma vitória folgada contra o seu principal adversário, o moderado Muhammad Mousavi. Moderado porque a atitude de Mousavi é de "diálogo" com o Ocidente, enquanto Ahmadinejad pauta-se por uma posição mais confrontatória. Mas podia ter ganho Ahmadinejad, Mousavi ou o Rato Mickey, porque quem dita as regras no Irão é o líder-supremo o Ayatollah Ali Khamenei, um conservador. A posição do Irão vai continuar a ser de confrontação com os Estados Unidos, de desenvolvimento do seu programa nuclear, de postura agressiva em relação a Israel e todos os seus aliados, e de opressão do seu próprio povo com fundamento na religião. Uma tendência que se tem acentuado desde a Revolução Islâmica há 30 anos, que tornaram a antiga Pérsia, um dos países mais ricos e prósperos no mundo, num vrdadeiro ninho de vespas, onde os direitos de mulheres, crianças e homossexuais não são respeitados. O Irão é o segundo país do mundo onde vigora a pena capital com mais execuções (atrás da China). Execuções essas, na maioria por enforcamento, que são públicas e aplicadas até a menores de idade. Chegam a ser executadas vinte ou mais pessoas ao mesmo tempo. A homossexualidade é um crime punível com pena capital, e chegam a ser executados menores de 14 e 15 anos de idade. Os homossexuais podem optar por quatro modalidades de execução: enforcamento, apedrejamento, cortados ao meio com uma espada, ou atirados do alto de uma montanha. Quando Ahmadinejad disse na NYU que no seu país "não existem homossexuais", o que ele queria mesmo dizer é "que não tinha ainda conseguido acabar com todos, mas tem feito o possível".
3 comentários:
Filhos-da-puta!
Quem ?
Há povos que têm o líder que merecem. Não têm eleições e tudo? Então?
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