quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Bispo católico nega Holocausto


ROMA (AFP) — O jornal do Vaticano criticou duramente o bispo ultraconservador inglês Richard Williamson - reabilitado no sábado pelo Papa Bento XVI após passar 20 anos excomungado - por negar a ocorrência do Holocausto.

As declarações de Williamson "são inaceitáveis", escreveu nesta segunda-feira em um editorial o jornal da Santa Sé, destacando que o anti-semitismo "não é objeto de discussão" para um católico.

O jornal oficial do Vaticano lembra ainda a declaração "Nostra Aetate", adotada em 1965 ao término do Concílio Vaticano II, documento que revolucionou o enfoque da Igreja católica em relação aos judeus, rejeitando a idéia de que podem ser acusados de "deicídio".

"Este documento marcou uma mudança decisiva" nas relações entre a Igreja católica e os judeus, aponta o jornal da Santa Sé.

"As declarações de Williamson, nas quais nega o Holocausto, contradizem os ensinamentos da Igreja e são muito graves, lamentáveis", ressalta o editorial.

Segundo o L'Osservatore Romano, anular a excomunhão aos quatro bispos consagrados ilegitimamente em 1988 pelo prelado tradicionalista Marcel Lefebvre, como autorizou no sábado o pontífice, "responde aos ensinamentos do Concílio, que prefere o remédio da misericórdia ao da condenação".

Fonte: AFP

3 comentários:

Anónimo disse...

Afinal de contas, o holocausto existiu ou não? Ou foi mais uma mentira contada pelos grandes interessados. Com a palavra os historiadores respeitáveis.

Anónimo disse...

Professor Giradales, da ZERo pra ele, que n"ao conhece história, e nâo gosta de ler.

Anónimo disse...

Que burrinho, esses dois o bispo, me o outro com essa pergunta idiota