Um rapazinho entra numa farmácia e pede uma caixa de supositórios. Pergunta o farmacêutico:
- São para a conta da sua mãezinha?
- Não, são para o cu do meu paizinho...Uma pesquisa em Hong Kong revelou que 90% dos comerciantes ignoram a nova lei que proíbe a venda de tabaco a menores. Dos 520 supermercados inquiridos, 460 admitiram ter vendido tabaco a menores de 18 anos. Agora o ridículo da história, uma verdadeira "punchline": um dos supermercados admitiu ter vendido cigarros a uma criança de 5 (cinco) anos! Ora isto traz-me de volta às minhas recordações de infância, quando fazia recados para os meu avós, que incluiam sempre na lista um maço dos letais SG Gigante, que o meu avô chamava tão carinhosamente de "veneno". E sabem o que mais comprava eu? Vinho! E que mais? Pensos higiénicos! Não era nem sou alcoolico e nunca tive o período, eram os tais recados, ou como a minha avó lhes chamava "mandados". Isto porque "mandava", e acrescentava sempre um lacónico "agora não fiques lá encostado ao balcão", como quem diz "vê lá se te despachas". É possível, aliás, mais que possível, que alguns dos petizes que compram cigarros nos supermercados ou nas mercearias ou nos 7-11 lá em Hong Kong não os estejam a comprar para eles próprios, mas para os paizinhos, ou para os irmãos mais velhos, ou para alguém que coitado, partiu uma perna ou duas, e não pode ir pelo próprio pé. E depois desde quando são os cigarros ilegais? São droga? Material pornográfico? Segredos de estado? Acho bem que se combata o tabagismo entre os mais jovens e não sei quê, mas toda esta paranóia faz lembrar os Estados Unidos, onde se pede a identificação a jovens uma vez que a idade legal para se consumir bebidas alcoolicas é de 21 anos, como se um jovem de 19 ou 20 não tivesse já um fígado em perfeitas condições para filtrar valentes quantidade de bejeca ou vodka. Afastem as vossas leis de caca dos pulmões da malta! O tabaco adverte: o uso do Governo pode ser prejudicial à saúde.
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