terça-feira, 13 de maio de 2008

Tás-te a passar?


O IDT - Instituto da Droga e Toxicodependência - em Portugal está a levar a cabo uma campanha no mínimo polémica. No seu novo website, chamado "Tu, Alinhas?", destinado sobretudo aos mais jovens, o IDT explica os efeitos e a forma de preparar e consumir as drogas. Além de tratar os jovens como atrasadinhos mentais (sabias que Não é ilegal fumar tabaco, mas a venda de tabaco só é permitida a maiores de 16 anos!), o site contém um dicionário sui generis, que incluí definições como: Betinho - Aquele que não se droga. Conservador e desinteressante. Ou ainda: Careta - Aquele que não se droga e, por isto é considerado conversador, desprezível e desinteressante.. Bué baril, meu.

3 comentários:

Anónimo disse...

Mais um exemplo da idiotice que tomou conta daquele país. Tem um lindo futuro, tem...

Anónimo disse...

No aspecto de tratar os jovens como atrasados mentais, equipara-se à publicidade institucional da RAEM, que trata todos, independentemente da idade, como atrasados mentais.
Quanto ao site português, era bom que alguém tivesse juízo... parece que querem aumentar o número de drogados no país!

C disse...

Ena os betinhos, são uns caretas e conservadores porque não se drogam...Ena os betinhos são bem educados e não são ordinários...

Eis a crise do pós-modernismo, do relativismo moral e de valores no seu expoente máximo...

Como diz o outro, os valores e a moral numa sociedade são factores que fomentam a discriminação, e não se é nada moderno...

Ena "ser conservador ou de Direita não é para a tua idade" ... enfim, superioridades morais da esquerdanheta mais uma vez...

Creio que a utilização da máxima do Bismark, ser esquerdanheta na juventude e conservador na idade adulta, não passa de uma desculpa esfarrapada e arrogante (profunda falta de humildade para reconhecer o erro) para desculpar a sua imbecilidade e mediocridade juvenil (neste caso recordo um episódio de um aventaleiro ou maçonaleiro em Macau).

Para quê sermos maus se podemos ser bons? Para quê estarmos do lado do Mal se podemos estar do lado do Bem (por ex. assente no jusnaturalismo católico, nos seus valores, moral, ética e tradição)?

A resposta está se somos ou não fracos de espírito e de intelecto desde cedo. De facto não é para todos, se bem que as oportunidades o são.