quinta-feira, 30 de setembro de 2010

50 juntam-se à marcha


Realizou-se esta tarde uma marcha silenciosa em memória do jovem estudante português Luís Amorim, falecido exactamente há três anos hoje. A marcha partiu do bar BEX, último local onde o Luís foi visto com vida, e passou ao longo da Avenida Dr. Sun Yat-sen. A marcha contou apenas com a participação de cerca de 50 pessoas, uma desilusão, pois era altura da comunidade se mostrar unida em busca da justiça e da verdade sobre a misteriosa morte daquele jovem. Mesmo assim o mais importante é que se lembre a memória do jovem, e que não se deixe cair em esquecimento um caso que descredibiliza a justiça em Macau. Queria mandar daqui aos pais do Luís, um grande abraço de solidariedade. E por favor, não desistam.

23 comentários:

Anónimo disse...

e tu, Leocas? foste?
prova-o.

Leocardo disse...

Não interessa.

Anónimo disse...

Uma tragédia isto.

Anónimo disse...

A tugalândia de Macau continua, em suma, igual a si própria: não se mete em nada que pense poder trazer-lhe alguma complicaçãozita. O que interessa é só ganhar as patacas enquanto forem pingando.
Há algum problema a afectar um compatriota nosso ou a comunidade em geral? Os outros que dêem a cara, que nós estamos solidários mas apenas no espírito.
Há coisas que parecem nunca mudar.

Anónimo disse...

a tugalândia de Macau não é diferente do Mundo, em geral
é o salve-se quem puder, faz parte do plano "deles", divide and conquer.

Contra Factos Não Há Argumentos disse...

Se a tugalândia de Portugal chegasse aos calcanhares da de Macau ou à de qualquer parte do mundo fora de Portugal... estava Portugal bem.

Anónimo disse...

Bastava haver em Portugal o cacau dos casinos de Macau. Ou acha que os tugas de Macau são todos uns grandes trabalhadores e são eles que produzem a riqueza do território? Não brinque comigo. Há tugas em Macau que são bons profissionais e trazem valor acrescentado, mas a maioria só tem emprego no território por ser de língua materna portuguesa e o governo ainda ir sustentando o bilinguismo. Quando isso acabar, acabam-se quase todos os tugas de Macau.

Anónimo disse...

"Bastava haver em Portugal o cacau dos casinos de Macau" Se isso fosse assim tão fácil,todos países do mundo tinham vários casinos e todos seriam ricos e não havia mais nenhum país pobre no mundo.Hong Kong tem casinos?NÃO.

Anónimo disse...

E os portugueses desses países cheios de casinos como o Luxemburgo, a França, os Estados Unidos, a África do Sul, a Venezuela, a Alemanha, Andorra, etc., etc., etc. também só lá têm empregos bem remunerados porque são de língua materna portuguesa, como se sabe.

Os portugueses, no geral, são trabalhadores, desde que lhes paguem um ordenado decente. Por isso é que ser português só não dá certo... em Portugal.

Anónimo disse...

A realidade da comunidade portuguesa de Macau não tem nada a ver com as dos emigrantes portugueses no resto do mundo. Já escrevi um longo comentário sobre isso a propósito de outro post deste blog e não me vou repetir. Só recordo uma das coisas que disse na altura: nos outros países, os emigrantes portugueses safam-se porque e quando trabalham a sério; em Macau, os portugueses têm lugar essencialmente porque falam português, mesmo que trabalhem mal ou não façam nada, como acontece com muitos. Há bons profissionais portugueses em Macau, que fazem a diferença onde estão, mas também há muitos que só têm emprego por falarem português e porque o governo ainda sustenta o bilinguismo.
Quando digo que bastava Portugal ter o cacau dos casinos de Macau para estar muito melhor, é no óbvio sentido de que Macau só tem o desafogo financeiro que tem graças à indústria do jogo e ao facto de Pequim manter a exclusividade do jogo em Macau. E se, por absurdo, Portugal beneficiasse de uma situação idêntica no contexto europeu, por exemplo? E se Pequim abrisse o jogo no resto da China, o que é que acontecia a Macau? Afundava, provavelmente. Lá se iam os belos salários e os anónimos anteriores teriam que procurar outro sítio para mostrar como são grandes trabalhadores que ganham bem em qualquer país que não Portugal.

Anónimo disse...

Os portugueses tem lugar essencialmente em Macau porque os chineses tem a mania que o que é estrangeiro é que é bom.Por exemplo porque que há tantos juristas,advogados e juízes portugueses em Macau quanto toda a gente sabe que a justiça portuguesa é uma merda???Quanto aos casinos só existirem em Macau em toda a China,isso é para lavar o dinheiro dos corruptos chineses que vem para Macau fazer lavagem de dinheiro.È claro que os casinos são muito importantes para Macau mas não esqueçam da PROSTITUIÇÃO que também é muito importante para os cofres de Macau

Anónimo disse...

Se é assim tão fácil estar em Macau só porque se é português, porque é que, não tendo a maioria dos portugueses de Portugal onde cair mortos, não vêm todos para Macau? Porque é que a população portuguesa de Macau não chega nem a 1%, enquanto que em países como Andorra ou Luxemburgo ultrapassa os 10%?

Se, se... Esse é o mal de Portugal e dos portugueses: é sempre tudo um grande "se".

Anónimo disse...

Não há lugar para todos. Os chineses mantêm uns quantos, aquele mínimo para poderem dizer que respeitam o bilinguismo e essa treta toda. Se fôssemos mesmo necessários e úteis para Macau na perspectiva deles, aí sim, talvez acontecesse o mesmo que no Luxemburgo. Percebeu?

Anónimo disse...

Na verdade, não percebi. Perceberia se isto ainda fosse administrado por Portugal. Aí sim, não faltavam parasitas amigos a gravitar à volta do patacame. Com os chineses vem quem tem de vir. Eu submeti-me a um concurso, tinha qualificações, e fui escolhido. Não conhecia uma única pessoa em Macau. O que, em Portugal, sempre foi motivo mais que suficiente para nunca me terem dado um emprego bem remunerado, que esses estão todos guardados para os amigos. E o engraçado é que Macau não é o/a primeiro/a país/região a achar que sirvo, o que me leva a concluir que só não sirvo para nada no meu próprio país. O que vale é que Portugal também não me serve para nada a mim. Quando tiver de sair de Macau, volto a procurar vida noutro sítio bem longe de Portugal. Para não ser um falhado, tenho de evitar países falhados, incluindo aquele em que nasci.

Anónimo disse...

Compreendo a sua frustração. É duro quando não conseguimos ter boas condições de vida no nosso próprio país. Mas olhe que isso acontece com muita gente em muitos países mais desenvolvidos do que Portugal. Ou acha que os emigrantes dos outros países da Europa Ocidental, por exemplo, vão para fora só por prazer?
Queixe-se da situação do país, dos governantes que temos (não votou neles, por acaso?), mas não misture isso com o país em si. Portugal não é o governo nem a conjuntura económica. É uma nação com quase nove séculos de história, que marcou indelevelmente a história de toda a humanidade. Não se esqueça disso.

Anónimo disse...

Eu pensava que este Portugal só tinha 100 anos. Até o 5 de Outubro que se comemora é o de 1910 e não o de 1143. Tenho orgulho na história do meu país, mas esse país já não existe. Este outro, em que não me revejo, é que roubou o nome ao verdadeiro, que já morreu.

Anónimo disse...

Se pensa mesmo assim, então só lhe resta renunciar à cidadania portuguesa e esquecer que nasceu em Portugal. Pode ser que consiga ser feliz assim.

Anónimo disse...

Não, está errado. Eu tenho orgulho no verdadeiro Portugal, eu é que sou português. Quem devia ter outro nome qualquer são os cretinos que tomaram conta daquilo e todos os que os apoiam, uns porque são estúpidos, outros porque assim têm bons tachinhos. Se um desses poderosos idiotas me quisessse tirar a nacionalidade, levava logo um tiro nos cornos, que é assim que se trata das coisas com usurpadores que não utilizaram métodos diferentes desse.

Anónimo disse...

Isso que acaba de escrever não bate certo com o que escreveu antes ("O que vale é que Portugal também não me serve para nada a mim. Quando tiver de sair de Macau, volto a procurar vida noutro sítio bem longe de Portugal. Para não ser um falhado, tenho de evitar países falhados, incluindo aquele em que nasci"). É melhor ir ao médico tratar essa crise existencial.

Anónimo disse...

Não bate certo porquê? Não percebe a diferença entre ter orgulho na história do meu país e dos meus antepassados (a quem devo a nacionalidade) e ter vergonha dos portugueses e do Portugal de hoje a quem não devo nada a não ser terem dado cabo do antigo país de que me orgulhava? Mais do que uma crise existencial deste lado, vejo problemas de interpretação desse.

Anónimo disse...

Eu podia fazer-lhe um desenho, mas é mais simples você ficar na sua e eu na minha.

Anónimo disse...

Faça-o para si mesmo e estude-o bem.

Anónimo disse...

Você é um palerminha, caso ainda não tenha reparado.