sexta-feira, 30 de julho de 2010

Last Friday in Macau


1) Muito se tem dito da tal lei de apoio judiciário aos funcionários públicos, um diploma que não reune consenso e tem levantado todo o tipo de dúvidas. A secretária Florinda Chan está sob fogo cerrado de democratas e imprensa, que temem que o articulado da lei afecte de alguma forma a liberdade de imprensa. A sra. Secretária desfez-se em explicações, mas ninguém consegue perceber o “porquê” desta lei. É um facto que as queixas passam por uma comissão de avaliação e a decisão de patrocinar judicialmente o funcionário público cabe em última instância ao Chefe do Executivo, mas ninguém consegue calar as vozes críticas. Não sou jurista, mas tenho uma série de dúvidas sobre esta lei. Foi feita para servir quem, afinal? E se um funcionário público quiser processar outro funcionário público? Patrocinam-se os dois? E o mal é de raíz: e o artigo 25º da Lei Básica, que diz que todos os residentes “são iguais”, para o melhor e para o pior? No início ainda pensei que esta lei era feita à medida para os profissionais de saúde, uma vez que a RAEM não se responsabiliza pelos erros médicos, mas isto não foi mencionado uma única vez em sede de estudo da nova lei. Quer-me parecer que esta vai passar “ao lado”, como aquela da redução da idade da imputabilidade criminal. Depois do Verão logo se vê.

2) Estava a conversar esta manhã com uma amiga que é assistente social, e falávamos mais uma vez do combate à droga em Macau. É uma pena que Macau forme quadros neste tipo de trabalho social tão importante, mas não os ensine o que é a droga. A minha amiga dizia-me que “concorda” com a concepção de que “todas as drogas são iguais”, e que anúncios publicitários como o daquele jovem a arrastar-se pelas ruas aos gritos “espelha a realidade”. A sério, coitados. O pior é que os jovens aprendem que “a droga mata”, depois vêem por aí os drogados todos vivos e a divertirem-se à brava, e percebem que lhes estão a enfiar o barrete. Já no 9º ano na disciplina de Saúde aprendemos (e investigámos) que tipos de droga existem, os seus efeitos, nível de habituação, riscos parelelos para a saúde (SIDA, hepatite B), etc. Aqui estimulam os miúdos a “dizer não”, sem lhes explicar “porquê”. Só “porque sim”. O consumo aumenta, a prisão serve a justiça, e lá vamos todos cantando e rindo. Até um dia...

7 comentários:

Anónimo disse...

Florinda Chan?Quem e essa?
So ouvi dizer la fora que houve 1 individuo que era chefia duma seccao que nao "posso" dizer se e pertencia membro familiar dela, mas disseram que e sobrinho duma secretaria "anonima", despedia todos os funcionarios que namorava com proprias colegas, e restam apenas namoradas la para que o proprio chefe fosse mais atento sobre elas no "sucesso". Alem disso, proibia as a usar calcoes dentro das saias, senao despedia-as, porque para o chefe sem apenas com cuecas dentro da saia e "desrespeito" por ele. E numa vez, quando ele mandou 1 delas entrar, durante 1 conversa de "trabalho", por mal jeito do chefe, deixou algo a entornar-se pro chao que estava dentro dum saco, que estava por tras da moca, que e 1 maquina filmar, nao tenho certeza se o gajo foi despedido, mas logo quando o namorado dela sabia disso queixou a PSP, infelizmente em poucas semanas apos foi convencido para deixasse perseguir mais o processo, por achar a ser demasiado "chato". Acha bate certo em membros familiares dela fossem maus exemplares da sociedade, e ela fizesse o tal proposta?

Anónimo disse...

Ó amigo, tem que fazer um esforço para pôr isso numa linguagem mais perceptível. Desculpe a franqueza.

Anónimo disse...

Desculpe, escrevi isso tudo em 15minutos, agora resumo-o.
Houve 1 chefia foi acusado de fazer voyeur de baixo das saias as funcionarias, foi encontrado 1 camera que estava escondida numa sacola, em que a sacola estava ao lado da moca, quando foi pedida de entrar ao cabine dele para tratar dum assunto. E depois ela e o namorado, que suponha era 1 dos funcionarios despedidos pela mesma seccao, ambos foram fazer queixa a PSP, mas pouco tempo depois foram cancelar pessoalmente o tal acusacao, pela razao desconhecida. Nao me lembro detalhe da historia, mas de facto isto tinha acontecido ca, e suspeitava pelos rumores que este tarado e talvez sobrinho duma secretaria que nos conhecemos.

Anónimo disse...

lol, macaio old-school!!!!!


"opá, eu vou falar pa voçê pá"....


nem com 40 anos de vida vc aprende....



AA

Anónimo disse...

toda a gente é drogada neste mundo uns mais que os outros,tabaco,medicamentos etc tudo é droga.Porque que em Macau há tantas drogarias?As drogarias não vendem droga???MEDICAMENTO=DROGA

Anónimo disse...

Seria interessante saber o apelido do voyeur em questão assim como o grau de parentesco com o Doutora Florinda. Há que descascar a verdade.

Quanto às campanhas anti-drogas em Macau, estas são uma palhaçada merecedoras de atenção por parte de quem tem responsabilidades.


BB (ex-AA)

Anónimo disse...

Nao sei se for mesmo sobrinho dessa que esta falar, nao pelo medo tenho pelas consequencias vingativas que ira obter, como nem sou de la, so sei quando ele entrava la ja avisou quem ele e.
Ouvi dessa apenas la fora, e ouvi tambem dizer que este tal tarado ate invejava dos funcionarios que namorassem com elas, por isso despedia-os de repente. O pretexto dele e para que no servico nao existisse "distraccoes".