sábado, 8 de junho de 2013

Os condenados vão para o Céu


A juíza Dredd.

Edith Jones, 64 anos, é uma magistrada norte-americana que chegou a ser apontada pelos presidentes republicanos Ronald Reagan e pelos Bush (pai e filho) para presidente do Supremo Tribunal. Jones deu uma conferência na Universidade da Pensilvânia em Fevereiro onde chocou os alunos de Direito que assistiam ao defender que os afro-americanos e os hispânicos “têm uma maior propensão para o crime”. Defensora da pena de morte, a juíza disse que o momento da execução “é uma oportunidade para o preso fazer as pazes com Deus”. As declarações vieram agora a público devido a vários processos judiciais interpostos contra Jones, um deles patrocinado pelo governo mexicano. A magistrada criticou o sistema judicial do México por ter abolido a pena de morte em 2005, afirmando que “qualquer mexicano prefere estar no corredor da morte nos Estados Unidos do que numa prisão mexicana” (ND: pelo menos na prisão mexicana a comida deve ser melhor). A Universidade da Pensilvânia absteve-se de comentar, limitando-se a dizer que não existem registos de audio ou de vídeo da conferência.

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