domingo, 5 de julho de 2015

Provedor do Leitor (hardcore) - parte II




Ah...o insulto...a arte de insultar. Sim, insultar é uma arte, que tal como muito outras não significa que seja um deleite para os olhos e alimento para o espírito. Olhem para o exemplo da tourada, onde os eunucos passam a vida a discutir se é ou não uma forma de "arte", ou se é um "desporto", como se isso tivesse relevância para decidir se é legítimo acabar com ela. Podia ser desporto, porque não? Se chamam à Fórmula 1 "desporto", mesmo na sua vertente automóvel, e também ao golfe, que é praticado por pessoas semi-obesas que em muitos casos não teriam a agilidade para apanhar um autocarro em andamento lento acabado de sair da paragem. Mas "arte" parece-me bem; é arte, sim, é crueldade, também, e deve acabar, claro. As pinturas rupestres também são arte e nem por isso esses antepassados do Homem actual ficaram pelas cavernas. Mas o insulto é mais "arte" no sentido da poesia, ou seja, uma forma de literatura. Durante estes dias em que me diverti imenso lendo na página do Markl a respeito do nosso "angelengenheit" - derivado sobretudo da iliteracia latente do humorista -   os comentários de pessoas sem argumentos que recorrem imediatamente ao insulto, apercebi-me de um problema que desconhecia existir em Portugal: falta de uma noção da existência do "outro", ou seja, aquela pessoa de quem nem sequer se deram ao trabalho de ler o que escreveu, mas não se inibiram de insultar, existe. Sou eu :)

Sei que o fizeram para agradar ao vosso ídolo, mas chegaram tarde ao concerto e não ouviram o locutor dizer "Markl has left the building". Assim ficaram a fazer chinfrim para nada, ou melhor, para mim, que fiquei a fazer de ama-seca dos meninos enquanto o Markl se demitiu dessa responsabilidade, e depois de cumprir o seu papel de incendiário foi à sua vidinha de "beautiful people". Ah sim, esqueci-me, foi impedir que mais uma tourada se realizasse, ou foi para casa, onde tem lugar para meter os cães todos que lhe apetecer pensar na melhor forma de vos convencer a adoptarem um também, porque é, segundo o critério ou a tabela dele para determinar quem é bom ou mau, "o vosso dever". Eu conheço muito mal o senhor, e pode ser o máximo, e tal, mas aqui "eclipsou-se", porque se tirarem a pala da frente dos olhos vão perceber que nem eu o ataquei, nem tenho o dever de lhe prestar qualquer vassalagem, nem para mim o senhor é uma autoridade nessa nobre causa da protecção dos animais. Atenção: protecção dos animais, não "direitos", porque não há "direitos" para quem nunca possivelmente poderia reclamá-los - os direitos reclamam-se sempre que é oportuno, meus caros. Querem ajudar quem faz mesmo alguma coisa neste sentido, porque não a Associação dos Amigos dos Animais de Almada, por exemplo, e outras mais próximas da vossa localidade, que fazem trabalho de campo e têm-no para apresentar de concreto, enquanto tudo o que vi aquele senhor fazer esta semana foi virar humanos contra outros humanos, e tudo em nome de mais protagonismo. Lamentável.

Não sou vingativo, mas penso que têm a ganhar em aprender que não se deve cuspir para o ar. O que seria se alguém que não vos conhece de nenhum lado vos insultasse a vocês e aos vossos, ainda por cima por algo que não fizeram, ou que apesar de se terem tentado fazer entender vezes sem conta, ficaram à mercê do ódio parvo e cego, motivado por um fanatismo que até os pobres bichos iam reprovar se por dois minutos que fossem pudessem racionalizar? Pode ser que estejam habituados a manipular e a ser manipulados pelo medo, ou que se metam com pessoas que têm mais que fazer, mas eu tenho todo o  tempo para vos atender conforme o modo como se dirigem à minha pessoa. Da próxima vez que se dedicarem a tamanha empreitada, certifiquem-se que não estão a falar para a parede - ou em alternativa vejam bem se é só a parede que lá está.


Bolas! Passei o tarolo pela rata e...temos PSICOPUTA. Ainda tens um bocado de dasss no canto da boca, filha.

Tá bem ó vaca com nome de tocador de maracas mexicano. Obrigado por nos ofereceres a VULVA, mas quando lá chegámos havia uma pequena aldeia a cumprir a velha tradição do enforcamento do bacalhau. Era um cheiro que nem se podia. By the way, belas bóias.



Olha, um herói. Adoro heróis, como uns três ou quatro logo ao pequeno-almoço. Mas epá, ele diz a grande quê? Bom, como sou orfão, isto não me diz muito, mas penso que a criatura está a querer comunicar. Mas espera lá, este pateta que está a falar para o boneco faz lembrar quem?


Ah pois...está explicado o cheiro a cão. A grande diferença aqui é que para o outro "as ideias vinham ainda no ar, e ele estava a apanhá-las", enquanto este não chega lá nem de escadote. Deve ser por causa da quinta de piolhos que cultiva na cachola. Ó HIPPIE, VAI CORTAR A TRUNFA! E APROVEITA PARA TOMAR BANHO!


...e tu precisas de um mangalho pela rata acima, só que com esse trombil de FUFA ninguém te pega.


Ai "cagado", ui o "barrote". Rico casalinho, quem é a gaja? O carequinha ou o modelo do anúncio de laxativos?


Mimi, ó Mimi...o Markl não está...por isso anda mamar aqui.


Obrigado, ó roto, mas eu gosto é de gajas. Senta-se no dedo e dá pulinhos de cu no chão.


Quanto ao resto, tenho pau para todos, mas não tenho é tempo e não sou vosso pai, portanto vão mamar na quinta.

Jocas do Leocas!


Sem comentários: