Deu pano para mangas, a "bronca" de ontem durante a cerimónia do pódio da corrida de Fórmula 3 do GP de Macau. Neste vídeo tão gentilmente enviado por um leitor podemos ver o ar de estranheza do jovem piloto António Félix da Costa quando começa a escutar o hino sueco em vez do português, e ouvir os apupos de desagrado dos nossos compatriotas com toda a situação. A organização ficou "às aranhas" e lá desencatou o hino do YouTube, ligando-o ao equipamento de som, apenas oito minutos depois. Antes disso os portugueses cantaram o hino em uníssono - e a afinação foi o que menos importou - foi um momento inédito na história do Grande Prémio. E tudo graças a uma azelhice onde a culpa parece ir morrer solteira. Não acredito que a responsabilidade seja exclusivamente do Dr. Costa Antunes. Fará parte das suas funções garantir que o hino português esteja disponível e não falhe? Já agora todas as noites tem que se certificar que todos os elementos da equipa que lidera vão para a caminha cedo.
Um incidente lamentável, e hoje comentado tanto por portugueses, como chineses. Houve quem tivesse ficado mui indignado com tal afronta ao nosso símbolo nacional, houve quem tivesse achado graça, mas mesmo assim não encontrei ninguém que achasse isto "normal". Vou deixar bem claro: como português não fiquei ofendido nem magoado. Ficaria sim se por acaso encontrassem alguma forma de retirar o mérito ao Félix da Costa, que fica na história recente do certame como um dos vencedores mais espectaculares. Quero acreditar que foi um caso de incompetência e laxismo, e não uma provocação, como tantas a que já tive oportunidade de assistir da parte de alguns agentes desde a transferência de soberania. São maçãs podres que encontramos sempre num cesto de maçãs sãs.
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