Cerca de uma centena de pessoas juntaram-se na última segunda-feira em frente ao Palácio de Buckingham para homenagear o casamento real, naquilo que chamaram um "flash mob". Uma "flash mob" muito fraquinha, se me perguntarem.
A noite de terça-feira foi para recordar para Cristiano Ronaldo, que marcou três golos ao Getafe e ainda "abençoou" um adepto madrileno com uma bola nas trombas. O adepto foi assistido pelos paramédicos, e no fim o CR7 foi oferecer-lhe uma camisola e ainda tirou umas fotografias com a vítima. Terá valido a pena, o nariz partido.
Ainda pelos futebóis, e ainda em Espanha, más notícias para o defesa português Nélson, do Osasuna. O jogador da selecção portuguesa lesionou-se com gravidade na partida contra o Sevilha num lance com o argentino Lautaro Acosta, e ficou com uma fractura exposta no tornozelo. É bem visível a expressão de dor no rosto de Nélson.
Temos políticos que são uma vergonha, já todos sabíamos, mas nem sempre eles precisam de nos esfregar essa evidência na cara. Foi o que aconteceu com Eduardo Catroga, economista, ex-ministro de Cavaco e membro da task-force que vai supostamente salvar Portugal do abismo (yeah, right). O senhor (que deve ter uns 100 aninhos, pelo aspecto) diz que "é mais importante discutir as questões estruturais do que discutir pintelhos" (para quem não sabe, pintelhos são pelos púbicos). Até há pouco tempo, "pintelho" era um palavrão que valia uma palmada na boca do petiz que o dissesse. É célebre uma polémica canção dos anos 80 dos Grupo de Baile, "Patchouly", cuja palavra "pintelho" foi censurada com um sinal de mil hertz, vulgo piiii. Não me incomoda tanto que alguém diga "pintelho" na televisão, mas o problema é que depois o vídeo leva o título "os pintelhos de Catroga". Isto é uma imagem assustadora, caro leitor, e ofensiva à moral e bons costumes.
Aí está algo que não se vê todos os dias. No programa "China got talent", um rip-off descarado dos programas ocidentais de talento (o que diria Mao se fosse vivo), um amarelinho vem cortar pepinos com...cartas de jogar. Isso mesmo, cartas de poker completamente vulgares. Só acreditei que isto fosse possível quando vi com os meus próprios olhos os pepinos a caírem cortados ao meio...pelas cartas. Um tipo de talento diferente, mas que parece entusiasmar o lixo amarelo, que até deu um "yes" para o artista.
Já tivemos futebol, fado (pelo Catroga), só falta Fátima, e hoje é 13 de Maio (a propósito, porque é que toda a gente diz "treuze"?). Fui buscar a única música adequada feita à ocasião, "Avé Maria" dos Xutos & Pontapés. Gosto deste vídeo gravado ao vivo no Coliseu dos Recreios, porque recria bem o ambiente tão católico que se vive neste dia. A todos um feliz 13 de Maio!
O Leocardo iluminado só esclarece sobre ambientes católicos. Podia ter esclarecido a matança no Egipto pelos irmãos islâmicos mas não esteve para isso. Mas "à" muito tempo para que ele possa postar sobre o assunto
6 comentários:
Pq nao se leem os comentários?
O Blogger está a recuperar de uma asneira recente, mas penso que não há problema com os novos comentários. Pelo menos posso ler o seu.
Cumprimentos.
"cerca de uma semana de pessoas...."
calcula-se que sejam muitas, mas espero o esclarecimento de Leocardo, o iluminado.
O Leocardo iluminado só esclarece sobre ambientes católicos. Podia ter esclarecido a matança no Egipto pelos irmãos islâmicos mas não esteve para isso. Mas "à" muito tempo para que ele possa postar sobre o assunto
Lá estão os leitores a falar de coisas que não têm nada "haver". É só para "queriar" confusão. Mas eu quero que se f... . "Criam" batatinhas, "criam".
"Comprimentos"
"Avé Maria" dos Xutos é uma grande malha! Do melhor que fizeram.
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