O Papa Bento XVI mandou encerrar o mosteiro de Santa Croce em Gerusalemme, local onde se encontram algumas das maiores relíquias da igreja, e estão sepultados Michelangelo e Galileu. O Papa não gostou da devassa que vigora naquele local sagrado, onde freiras dançam ao som de música de discoteca e são convidadas personalidades VIP como Madonna (a cantora, entenda-se). A comunidade de monges cistercianos que reside no mosteiro há mais de 500 anos vai ser transfeida para outras igrejas em Itália. Uma das freiras pode ser vista no YouTube (se alguém encontrar o vídeo agradeço) a executar uma dança moderna com um crucifixo. A basílica é frequentada pelos Amigos de Santa Croce, um grupo aristocrático que é acusado de práticas pouco ortodoxas, que incluem danças de freiras junto do altar. Um dos abades da basílica, Simone Fioraso, um excêntrico desenhador de moda de Milão, já tinha sido expulso há dois anos. Bento XVI, líder dos 1100 milhões de católicos em todo o mundo, é também o bispo de Roma, e a basílica faz parte da sua diocese. Santa Croce, construída no século IV, é uma das mais antigas e prestigiadas igrejas em Roma.
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