São inúmeras as publicações em português existentes no território: temos as revistas dos diversos serviços públicos, na sua maioria bilingues, os jornais diários, o semanário da igreja católica, O Clarim, o suplemento em português do velhinho Tai Chung Pou, a revista Macau, entre outros. Penso que o mais difícil será fazer o levantamento exacto e completo de todos. O que proponho aos caros leitores, e inspirado pelo comentário de um leitor, é que respondam à seguinte questão: qual o melhor jornal em língua portuguesa de Macau? A pergunta reduz-se a quatro publicações oficiais: o Hoje Macau, o Jornal Tribuna de Macau, O Clarim e Ponto Final (por ordem alfabética). Podem votar no link à vossa direita até ao próximo Domingo. Desde já obrigado pela participação.
10 comentários:
Caro Leocardo,
Lanço-lhe um desafio. Que tal um post a comentar uma afirmação do Dr. Leonel Alves, publicada pelo JTM ontem? Aqui vai: (...) Na comunicação, Leonel Alves salientou que os macaenses não só têm "muito orgulho de fazer parte da Grande Nação chinesa" como "tudo farão para a paz e progresso de Macau, bem como para o seu prestígio no contexto da Nação". Quid cogitas?
Directamente de Cabanas de Viriato
Sinceramente, sinto falta de um "A Bola" por cá. Onde está a polémica, as lesões do Lam Pak, as saidas nocturnas dos pontas de lança do monte Carlo, os novos talentos, etc?
Estou farto de comentar no café a greve dos professores na Tugalândia e a manifestação X ou Y semanal aqui do sítio...
Certamente que o Dr. Leonel Alves está a falar em nome de todos os seus concidadãos macaenses de nacionalidade chinesa.
Acho que sim, apenas está a ser coerente com os ideais e valores em que acredita e a querer o bem, o melhor para a sua Nação, daqui de Portugal só poderei desejar felicidades uma vez que considero que as Nações portuguesa e chinesa são Nações amigas há 500 anos.
Certamente que os macaenses de nacionalidade portuguesa não só têm muito orgulho de fazer parte da Grandiosa Nação portuguesa, como tudo farão para a paz e progresso de Macau, bem como para o seu (Nação portuguesa) prestígio no contexto internacional.
É sempre de se respeitar os homens coerentes e com carácter. Tanto para chineses como para os portugueses, os invertebrados sempre foram a escumalha e o lixo da humanidade.
Caro Vitório,
Espere pelo novo post do Leocardo!
Deixe o tema original em discussão ser desenvolvido e comentado!
Quanto ao tema original:
Votos:
1- Hoje Macau
2- Tribuna
3- Clarim
4- Ponto Final
Voto no Hoje macau por ser coerente e ser o jornal que mais fez por apresentar opinião credivel e comentário local pertinente. Especial apreço pelos artigos do Carlos Morais José, que, independentemente do tópico (ou da sua disposição emocional), nos presenteia com artigos de um campeonato único em relação à concorrência.
De negativo, a meu ver, apenas o "esquecimento" a que remete tudo o que se relacione com a comunidade "macaense" e as suas manifestações culturais. É um jornal que aposta na divulgação cultural e na informação desta area, mas vejo muito do mesmo. Seria interessante se o Hoje se aventurasse mais a explorar manifestações culturais que não as dos "usual suspects".
2- JTM
Estaria no fundo da minha lista não fosse a reinvenção dos ultimos tempos. Excelentes artigos de opinião e iniciativas de incentivo à participação dos cidadãos (concurso de fotografia, por exemplo). Tornou-se um jornal pro-activo e com personalidade, abandonando parte da imagem "institucional"que tinha. Não o coloco no topo porque esta reinvenção foi recente e pode sofrer retrocessos. Para já, merece os meus parabéns.
Negativo- Director. Boa pessoa, mas o mais fraquinho de todos. Porém, é capaz de ser o com maior sensibilidade "local".
3- Clarim
Fraquinhos artigos de opinião, por pessoas que ainda precisam de ganhar calo (e, quiçá, alguma cultura local e geral?), mas positivo, pertinente em diversas ocasiões, e reflecte pequenas situações pontuais "indignas"de noticia nos outros jornais, por serem notícias e assuntos demasiado locais. A religiosidade do jornal é assumidade, e a moralidade e valores que transmite são benvindos, para quem os necessite.
Negativo- Amador, ou Semi-amador. Ve-se que (tirando algumas excepções) os colunistas são inexperientes e não tem bagagem para escrever opinião. Comentários por vezes ingénuos e irresponsáveis, até. Mas é malta jovem, e crescerá certamente. Se por cá ficarem, darão certamente melhor conta de si ao longo do tempo.
4- Ponto Final
Coloco-o no fim porque sabendo das qualidades jornalisticas do Director, o actual Ponto-Final é mediocre. mediocre, porque mantém as pretensões de ser o jornal "sério", a la "Público" de Macau, mas abdica o que torna "O Público" um jornal de referência: opinião local e reportagem credivel.
Ontem, porém, e parece que por magia, publicou um bom artigo sobre o grupo de danças e cantares de Macau e destacou a sua presença nos Jogos Olimpicos, em Pequim. Artigo de louvar, mas uma excepção ao que temos visto nos últimos tempos.
Tem uma redacção pequena, ao olhar para a ficha técnica, mas não serve de desculpa para a apatia actual. Se fosse feito pelas gentes do Clarim seria compreensivel, mas atendendo à qualidade dos jornalistas da redacção, não consigo aceitar menos do que o mesmo nivel de qualidade do "Hoje Macau" ou, do JTM.
Agora, está claro, isto tudo é a opinião de um anónimo leitor, fora das elites intelectuais do território. Certamente que opiniões divergem- aliás, como se verifica nos resultados actuais da votação!
Ainda bem que o Leocardo colocou este inquérito. É a grande lição ao director do JTM que sempre se pavoneou pelos salões do território e de Portugal a afirmar que o seu jornal era o melhor, o único, o preferido, o mais vendido, o mais profissional e outras basófias. Agora leva com esta bofetada das pessoas que em Macau sempre preferiram o Hoje desde que João Severino assumiu a direcção do jornal. O voto não engana ninguém e está à vista.
O ideal seria mesmo o suplemento do Tai Chung Pou com o quadruplo das páginas e a mesma qualidade!
Ao anónimo (vulgo, João Severino) das 6:47,
Esta votação é interessante, mas não segue critérios científicos. É muito fácil qualquer pessoa manipular os resultados. Basta ir a todos os computadores do jornal onde trabalha e votar em cada um deles, por exemplo.
Por isso, mais do que pelos resultados da votação, julgo que a iniciativa é interessante pelas opiniões fundamentadas que suscita, como a do anónimo das 4:14 (que, por acaso, até prefere o jornal que está à frente na votação).
Caro anónimo das 21:28: não tenho qualquer comentário a fazer. Por favor remeta quaisquer dúvidas ao Leonel Alves. Certamente que o público a quem ele se dirigiu se identificou com a mensagem.
O objectivo desta votação é descobrir a preferência dos leitores deste blogue; não tem a intenção de comparar os jornais em termos de qualidade. Confesso que pela primeira vez, abstive-me, pois seria hipocrisia minha votar em qualquer um dos jornais, uma vez que os leio palavra a palavra todos os dias.
Anónimo das 7:14: "Basta ir a todos os computadores do jornal onde trabalha e votar em cada um deles, por exemplo". Isto é verdade para todos os jornais, suponho. A única forma da votação ter algum valor seria se milhares de leitores participassem e um dos jornais vencesse com larga vantagem.
Mais uma vez obrigado pela participação e cumprimentos a todos.
Parabéns Leocardo pela iniciativa. É bom saber como o HOJE ainda é o jornal preferido.
Ao anónimo das 7.14
Como fico triste em verificar que ainda há gente reles debaixo do anonimato. Você deve ter o espírito da perseguição à minha pessoa nas entranhas. Deve ser dos tais que ajudou a destruir-me. Fique sabendo, como está à vista, que não me escondo no anonimato.
Ao anónimo das 6.47
Obrigado pelas palavras cordiais e reconhecidas à minha pessoa.
Caro João Severino,
Você não se esconde debaixo do anonimato quando não precisa. Quando lhe convém, lá está você a deixar uma mensagemzita anónima de apoio a si próprio. Basta ler essas mensagens anónimas que o elogiam, para se perceber facilmente que é a mesma pessoa que as escreve todas ou quase todas. Já lhe disse há alguns dias e torno a dizer: fica-lhe mal!
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