domingo, 14 de fevereiro de 2016

Tiros nos cornos! Per tutti!



Às vezes até me esqueço que esta criatura existe. A sério, e nem me incomodei um citá-lo como "Idiota do ano" de 2015, porque tanto nesse ano, como no corrente e todos os que se seguem (muita saudinha, amigo!) o prémio está entregue ao maior idiota que alguma vez conheci: este gajo. Sei, sei, "lá estou eu a difamar o pobrezinho outra vez". Que maldade a minha, não é mesmo? Pois é, só que mais uma vez vieram chamar-me a atenção para mais uma daquelas macacadas épicas de que "não é autor" (senão como é que seria "difamação"?), sabendo de antemão que sou o Fernão Lopes deste D. Pica-Pau das Tretas, fundador da República da Parvónia. Então vamos lá ver o que é que ele NÃO FEZ desta vez, mas que eu ando por aí a inventar com o intuito de desacreditar este grande líder de opinião. Ui, ui. 


Desta vez a desculpa para mais este atentado à inteligência digna de registo desde o fim da pré-história e o aparecimento dos primeiros hieróglifos é Donald Trump, que o badochas adora quando produz aqueles discursos anti-imigração, mão pesada para o que considera "criminosos" (inclui socialistas e abortadores), mas que aqui cometeu o maior dos pecados: falou mal dos portugueses! O quê?!?! Então qual é o problema, o Picas "tem razão", que grande compatriota que nos saiu. Lembrem-me de o nomear para uma "merdalha". E o que disse o Pato Donald Trump para exultar o nacionalismo daquela ave-rara? Que os portugueses "são todos cabrões e putas"? Não! Disse "os portugueses são a mesma coisa que os espanhóis, mas o vinho é pior". E por isto, e só por isto, merecia "um tiro nos cornos", denominação fiducial do país dos Pica-Paus alucinados. Ou numa alternativa mais criativa, perdão, CRETINA, que "se engasgue na merda que diz". Claro que isto é "perfeitamente justificável" como resposta a quem se atrever a afirmar algo que pode muito bem ser verdade em mais casos do que será mentira - a Espanha é seis vezes maior que Portugal em área, e produz infinitamente mais vinho. Quem se devia aqui sentir insultado são os povos que compõem o território designado por "Espanha". Fosse eu um basco, catalão, aragonês ou andaluz e ficava ofendido por me compararem a um país de Pica-Paus malucos (os galegos parecem importar-se menos). E reacções? Vamos ver:


Ena, olha, olha, um oportunidade para insultar alguém com base num argumento qualquer, e não interessa qual, vamos lá feitos abutres que se atiram à carniça. Resolvi ocultar as identidades porque me sinto particularmente generoso, hoje, e quem está aqui a fritar é o Picas, portanto vamos manter o exclusivo do assador. Mesmo assim é possível verificar que isto se trata do fundo de uma lata contendo polpa de humanidade, e que já há muito passou do prazo de validade. O que levará algumas pessoas a insistir em TENTAR escrever durante um estado que vai para lá de "torpe"? A excepção:


Folgo em saber que se encontrava alguém normal no meio daquele chavascal, mas seja como for, perdeu o seu tempo. Não lêem? Claro que não, tal como não escrevem, muito menos pensam, e nem vale a pena tentar identificar o mínimo de senso comum que seja: são discípulos do Pica-Pau - "pica-pauettes". Se fossem abrir o "link" para TENTAR ler a notícia, ou acabar por pedir a alguém que lhes explicasse, deparavam com isto:


Fantástico. Se isto fosse um concerto, valia só pelo "encore". Um idiota resolveu fazer...as coisas que os idiotas fazem, e quantas pessoas "caíram"?  Desconheço, mas sei quantas não caíram: 511,968. São as que ainda têm pelo menos uma das luzes de natal da mona a piscar. E isso lá interessa, se é verdade ou não? "Podia ser", não é mesmo? E como é que se chama àquilo que as pessoas fazem quando brincam sozinhas com os tintins e as chachas? Ah, pois é. Parabéns, Pica-Pau. Sempre a descobrir novos fundos onde bater…com os cornos!


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