Assim sendo, fui "espreitar" o tal vídeo para ver do que se tratava, e a "premise" nem era lá muito convidativa: indivíduo é informado de que a sua mãe foi assassinada, agradeceu, e voltou a dormir. Nada disto pressupõe um cómico de situação, e nem é necessário aplicar o nosso critério mais recorrente nestes casos, "e se fosse comigo?", pois um homicídio não é garantidamente um fartote, com risota de levar às lágrimas. Por outro lado, nem sempre as lágrimas serão necessariamente de dor, e ninguém pode obrigar ninguém a cumprir luto pelo desaparecimento de alguém que não nos diz nada. Infelizmente o que parece mais difícil de encontrar nesta e muitas outras questões fracturantes é o meio-termo, pois quem opta por uma posição extremada, nunca aceitará nada menos do que essa mesma posição, e tudo o que for menos do que isto é o mesmo que nada. O limite que separa o sentido de humor do mau gosto é uma linha indefinida, e o traço que os separa é muitas vezes delineado por factores externos ao senso comum e à moral de cada um, e muitas vezes entra nas contas factores como o despeito ou o ideia pré-concebida que se tem de alguém, e isto já para não falar dos "mecanismos de defesa" de que certas pessoas de dotam, produto de uma série de recalcamentos, frustrações e complexos de inferioridade de que quase nunca as suas "vítimas" têm culpa. Vinde agora pelo universo de um destes casos que infelizmente não são tão raros como isso. Ou não, e se optarem por não seguir em frente, vão fazer outra coisa qualquer que achem útil, desde que não me chateiem. Ainda aí? Então bora lá/
Decidi então deitar uma vista de olhos e dar uma escutada de ouvidos no tal vídeo, e a partir daqui entra na equação o factor subjectivo da "minha palavra", que pode valer o que quiserem, mas neste particular nem é o mais importante: não fazia a mínima ideia de quem postou o vídeo, pois tinha a janela aberta na página de um grupo do FB (e nem tinha consciência disto, sequer) - cliquei na imagem, simplesmente. Não demorei os três minutos que dura o vídeo, pois ao fim de 20 segundos dá para tirar algumas conclusões, sendo o facto da personagem que estaria no centro de tanta admiração e surpresa ser uma pessoa visivelmente perturbada. Passei para a frente, para a parte final do vídeo, onde é patente que o estado em que o indivíduo se encontra sofreu uma alteração durante aquele curto instante em que falava para o microfone do repórter da TVI, que mais tarde viria a ser também alvo de crítica - talvez aqui se possa dar um desconto, tratando-se de uma daqueles tipos que se limita a recolher declarações e depois cada um pensa o que quiser. A forma como alguns deles abanam a cabeça como que a anuir com aquilo que está a ser dito, mesmo que se trate da maior das monstruosidades, leva-me a pensar que é uma tarefa meramente técnica. Isto para lhes dar o benefício da dúvida.
Comentei depois de já ter ficado a saber a razão do comportamento errático do indivíduo a quem foi dada uma notícia que para o comum dos mortais é dada apenas uma vez na vida, e o normal é que a reacção não seja melhor: sofre de perturbações mentais. Nos tempos em que a Polícia Judiciária em Portugal divulgava na televisão o desaparecimento de alguém ("desapareceu de casa dos seus pais"), era inevitável que no fim nos fosse deixado saber que a pessoa em causa "sofria de perturbações mentais". Isto pode ser entendido de várias maneiras, e há formas de tornar esta informação digerível, até ao ponto de se fazer humor, e logo aí insere-se este na categoria de "humor negro". Bem, eu acho piada a qualquer coisa que tenha piada, mas neste particular o nível de exigência é muito maior. O simples facto de olhar para alguém que não sabe o que está a dizer, sem ter consciência de que vai ser humilhado, não me parece uma boa ideia, mas não censuro quem pense o contrário. Posso contudo expressar as minhas razões, e para o efeito posso fazê-lo no mesmo espaço onde se "solta a gargalhada", sem que isso possa ser entendido como qualquer tipo de paternalismo.
Aqui decidi deixar o meu ponto de vista na caixa de comentários do vídeo, dizendo apenas que não encontro qualquer motivo de risota, ou de reflexão que seja naquela sequência, e que é evidente que a pessoa está transtornada, e não indiferente à notícia da morte violenta da mãe - mesmo que se trate aqui de uma pessoa com 87 anos, ninguém de bem vai considerar isso como "atenuante". Inicialmente julguei que estaria sob o efeito do álcool, quem sabe medicado, ou até podia ser que estivesse em estado de choque, e aquela fosse a sua reacção, ao contrário de se atirar para o chão em prantos, de mãos levantadas aos céus perguntando "Porquê?!?!", como se fosse a primeira pessoa do mundo a perder um dos pais. Inclui este facto, mas confesso que fui induzido a pensar que era mesmo aí que se situava o humor, atendendo a certos comentários que li noutros fóruns onde se podia ver o vídeo, alguns que basicamente consistiam em repetir o que aquele pobre coitado dizia, acrescentando um comentário na forma de grunho contemporâneo adequado aos padrões da aceitação entre os restantes grunhos: "ouve lá, ganda cena", ou "o que é que este fumou", etc. Este último até podia explicar alguma coisa, pois havia quem garantisse que se tratava de um "queimado". Bestial, estas asserções que são feitas a respeito de quem é para todos os efeitos um doente. O universo dos assistentes sociais e outros que mais devem ter achado imensa piada, também. E mais tarde confirmei isso mesmo:
Infelizmente há quem prefira analisar as coisas de um prisma narcisista, e mesmo que se sujeite a mostrar que está errado, prefere dar a volta ao texto e assim sair por cima, julgando que é o troca-bandeiras das praias com vigilância aos banhistas - deve ser a proximidade à Praia da Rocha que o leva a tamanha ilusão de grandeza. Este foi o comentário da mesma pessoa que deixou o vídeo que POR AZAR foi aquele que acabei por ver, e como já referi, deixar expresso o meu ponto de vista:
Claramente alguém com alguma perturbação como é obvio.
Mas a psicanálise de bolso não era a intenção porque o humor tem vários tons e para além da intenção de fazer rir, chocar, etc. É apenas entendido por quem quer e apenas como consegue. É o humor...
Com que então "psicanálise de bolso", e "tons de humor", e olha, que benção dos Céus é esta criatura, que ainda tem a candura de me dar um desconto, porque nunca seria capaz de atingir o karma dos paus-de-cabeleira com problemas de identidade. Feliz é ele que evoluiu ao ponto de rir com estas coisas. E reparem que aqui por "identidade" quero dizer a única que todos temos em comum: a nossa. Eu se não for mais nada, sou eu mesmo, e isto não me diminui perante quem ostenta identidades como uma alta-patente militar ostenta medalhas e outras menções no uniforme, que mais parece um manequim de alfaiate com os recados e as contas espetadas com alfinetes. Este Paulo David, contudo, é um pobre imbecil que nem sequer olha para o lado na hora de recordar a quem não lhe perguntou uma única vez que é um "eleito", e não uma "minoria", e neste último tenhamos em conta o termo no contexto dos Estudos Sociais. O Paulo David, e prometi-lhe que falava disto, uma vez que nem ele chega lá nem permite que lhe expliquem, diz-se "judeu", e orgulha-se do facto. Para mim não há problema nenhum em ser judeu, contando que por "judeu" se entende o povo judaico, hebraico, seja o que for, e para mim este conceito é amplo. Por exemplo, existem "chineses judeus", e não é porque se converteram, ou porque os pais são chineses mas ele nasceu, e muito menos será por se terem convertido: são filhos e filhas de casais judeus que adoptaram crianças chinesas. Isto é fascinante mas nada tem a ver com o Paulo David, que desse atributo não posso dizer que tenha muita coisa, pelo pouco que conheço dele. Mas o que é para mim um "judeu"?
O povo hebreu tem uma história que nunca se pode dissociar da religião propriamente dita, bem como traços étnicos específicos, facto menos importante, e uma origem dispersa, com mais incidência na Europa antes da II Guerra Mundial, e com uma população actualmente dividida na sua maior parte entre o estado de Israel e os EUA, que são como se sabe o seu maior (e único incondicional) aliado. Conheci alguns judeus pela net nos antigos "chat rooms" do mIRC, por volta de 1998/2000, e eram na altura jovens da minha idade, e alguns mais novos, com 18/19 anos. Estes últimos contavam-me então que trabalhavam na caixa do McDonald's, por altura das férias de verão após a conclusão do ensino secundário, e antes de ir cumprir o serviço militar obrigatório durante três anos. Obrigatório para homens e mulheres, e ambos vão durante parte dos melhores anos das suas vidas para locais onde dependendo da sorte podiam morrer do dia para a noite, sem que isso nunca tivesse feito parte dos seus "planos". Outros haviam terminado o serviço militar, e ora trabalhavam, ora frequentavam a Universidade. Um destes ainda estudantes, com quem conversava com muita regularidade (conheci-o num fórum de fãs dos Queen, e esta frase está ultra-paneleira, mas que se lixe) ia-me deixando saber muita coisa que provavelmente os portugueses que agora adoram Israel porque odeiam o Islão e pensam que isto é só torcer como no futebol nem imaginam. E muitas vezes o que sabem é de fontes...bem, eles depois vão dizer que não, mas também os tais que refiro mudam muitas vezes de camisola, e normalmente é preta com uma parvoíce qualquer estampada na frente.
Digamos que quando não há islâmicos para odiar, os judeus voltam a fazer de piñata. Isto não fui eu quem inventou agora, é o que a História nos diz, vão lá e reclamem. Assim, o Tal rapaz (o nome dele é Tal), que ainda contacto no FB do outro gajo (o parvo do alter-ego do Leocardo), vive agora na Alemanha, e nem quer saber de conflitos ou de porra nenhuma, e não faz planos de voltar para Israel. E é judeu. E romeno, sim, porque a família dele, assim como muitas outras que formam o estado de Israel era oriunda de países europeus, de onde foram deslocadas, e o resto já se sabe: sobreviveram ao Holocausto. Contou-me que adorava carne de porco, pois foi numa vez que foi de férias a Londres que disse maravilhas do "bacon & eggs" que serviam no hotel ao pequeno-almoço, e antes que eu lhe pudesse dizer que a comida em Inglaterra é uma bosta, esclareceu-me que em Israel só os judeus maluquinhos (aqueles com uns chapéus pretos, roupa quentíssima naquele clima, e barba!) é que cumpriam esse preceito que os portugueses agora descobriram ser "a melhor comida alguma vez debulhada pelas suas mandíbulas imundas" pensam ser toda a população judaica, mas que num assomo de tolerância e liberdade permitem-nos que sejamos uns javardos enquanto eles rezam "a Jesus", que viveu em Israel "depois do Rei David fundá-la", esta palavra vinda de "funda", com que derrotou o gigante da NBA, Golias. Diz a Bíblia.
Entre as conversas com os outros bacanos israelitas, perguntava sobre a vida-vida por lá, e eles achavam aquilo deprimente, com inimigo ali ao lado, e de como era banal soarem alarmes de bombardeamento aéreo, e calmamente irem até aos abrigos, ficarem por uma hora, a conversar ou a ler o jornal, alguns a trabalhar ou a falar ao telemóvel (por volta de 1999/2000, portanto já existia tudo isto), outros até a dizer mal da vida, pois tinham que estar em algum lado a horas, e não iam cair bombas nenhumas. Quando não era assim, faziam o que todos os judeus fazem, ganhar dinheiro (e há quem considere isto "anti-semita", como se o dinheiro fosse uma coisa má), divertiam-se (discotecas de Telavive, super), iam à praia, andavam por ali na maior, e aos fins-de-semana iam para raves e enchiam os caracóis de droga, um mimo. Não ligavam muito ao clima de constante ameaça, pois isso nunca seria uma coisa que acontecesse duas vezes - ou bombardeavam eles de uma vez só, ou da segunda vez eram eles bombardeados...de vez. Isto acreditem, se quiserem, e agora 15 anos e tal depois, outros jovens e outra realidade, pode ser que tenha mudado alguma coisa, menos em Gaza, onde continuam os rufias que o Estado Hebraico zionista e a Mossad treina assim que se vê que são imbecis e carne para canhão, mas exactamente por serem imbecis também estão pesadamente armados e têm ordens para "atirar primeiro, perguntar depois". Divertem-se e não devem ligar muito a quando um ou mais deles quina. Alguns até acham bem, porque assim no dia seguinte têm mais alvos para praticar, e à pala do gajo que rebentou, têm carta-branca para entrar pelas casas dos habitantes árabes dos colonatos, estranhando estarem ainda ali, a fazer de barraca dos tiros na feira para eles. Modelos de virtude que inspiraram Paulo David, e que hoje têm em Portugal um grupo de fãs, com "cheerleaders" e tudo: "Ai se não fosse por Israel conter ali aquela praga, e andava eu de burqa e a toque de chicote, meu Deus". Burqa não sei, mas o outro era um castigo suave.
Agora a parte "pessoal", que interessa e muito, pois já muitos leitores saberão exactamente de quem se trata, e eu trato-o pelo nome, e isto é tão claro que nem se via, se fosse um vidro. Pronto, assim quem o conhece sabe que viveu aqui em Macau, trabalhou aí pelas ondas hertzianas, estudou na Escola Comercial, tudo público. E nos tempos livres frequentava a sinagoga de Macau. A quê? Exacto. É que aqui esse prato não temos, mas não duvido que haja, e conheci mesmo um casal cujo filho foi colega da minha irmã, e que se chamava David, por acaso, mas foi pelos pais que reconheci que eram judeus, de Portugal, coisa normal. Já tinha visto judeus lá, e eram tal qual o mesmo modelo: gente discreta, educada, inteligente, elegante, bem, o bom gosto deve-os ter levado de volta à sinagoga lá longe, que aqui não colhe. Só o Adelson, depois deles, mas esse é mau exemplo para o caso. Assim, esta "febre hebraica" afectou o personagem da mesma forma que afectou a Madonna, entre a fase hispânica e a outra em que delirou ser "british". Eu pessoalmente considero que de todas as pancadas que alguém podia ter com religiões, esta seria a menos requisitada, e apesar de tudo ainda é. Quando passar a nhufa aos anti-falsos-refugiados-e-já-agora-os-verdadeiros também, ninguém quer saber "daquelas bandas", e toca a não querer saber mais "desses", e que "se matem uns aos outros", que eles vão é ver o Zé Mário Branco e o Janita a cantar "Shalom, Palestina".
Eu não me recordo do rapaz aqui em Macau, e seria igual ao litro que me recordasse, pois estes "agigantamentos" de carácter dão-se apenas nas redes sociais, e a ironia vem montada num unicórnio daqui a pouco. Adiante. A primeira vez que tomei conhecimento da existência desta ave-rara foi no mesmo grupo do FB onde isto agora aconteceu, e na altura fiquei como os habitantes de Metropolis da primeira-vez que viram o Superman: is it a bird? or a plane? Antes fosse, e "bombeiro" talvez fosse uma definição mais precisa. Não me recordo de que tema se falava no grupo, e é preciso ir procurar no fundo da gaveta e isso é o que menos importa, mas tinha a ver com Israel e os árabes ou qualquer coisa assim. Ou alguma daquelas piadolas consideradas "anti-semitas", com que se convém indignar alguém que nada sabe desse passado, mas que aderiu à causa, "desde pequenino", ficamos depois a saber. Daí que o D. Quixote do Holocausto apareceu ali, sem mais nem menos, e com uma conversa que não entendi peva, e mais tarde foi-me dito que "era judeu". Antes de referir que "não era nada, que disparate", fiquei a matutar sobre aquele momento de "flash" exibicionista, e de como não tinha dito nada que pudesse ofender os...mas quem é que os ofende, afinal? Já viram um judeu a ser discriminado em Portugal, ou melhor, sabe-se identificar um judeu ali? Não, e é por isso que este artista podia dizer o que quisesse, que a malta "ya, tá-se, comes marisco?" (Boa pergunta, por sinal). O que concluí foi que se tratava de um burgesso, que veio em família e tudo, ai ai, com a mais que tudo a debitar uma ladainha qualquer de bolso, uma citação de Simon Weisenthal, ou Golda Meyer, coisas de judeus principiantes (acho). A segunda vez que bati de frente com esta Fada de Bethelem foi aqui:
O dia foi 28 de Junho do ano passado, o tema era a "queima do gato" que foi o Woodstock da tuga nesse verão. Mais uma vez recordo a vergonhosa figura que foi ver pessoas aparentemente civilizadas a pedir a cabeça de uma aldeola de cem habitantes atirada para os lados do Marão, e que ninguém tinha ouvido falar antes, e tudo porque um gato foi "queimado vivo", com a nuance de ter continuado vivo. Pois. O gato, como se sabe saiu com uns arranhões e voltou a casa da dona quando ficou com larica, e esta vai agora responder a tribunal por 17 crimes, todos cometidos apenas por ela, assumindo desta forma que os restantes vultos e vozes que se ouviam no vídeo eram espectros. Deve ser f..do ficar com a batata quente na mão enquanto Portugal inteiro menos ela assobiam para o lado. Adorei esta magnífica conclusão, que já previa pelo menos ser mais uma demonstração dos efeitos desta paranóia dos direitos dos animais num povo que...bem, leva aquilo mesmo a sério. De tudo o que se podia escolher para provar que é um mito que os portugueses são um povo preguiçoso e burro, foram pegar num pedaço rectangular de cabedal e escreveram em letras a ouro o que seria a capa de "Os portugueses são um povo preguiçoso e burro". Claro que me incluo nesse lote, que remédio, e aparentemente ali o Judeu-mas-já-não-dá-mais também, e claro, aquilo que está ali é lei: os animais "sentem frio - não me digas! E eu a pensar que o frio era um castigo da natureza que só os humanos sentiam. Fico com menos pena quando for comprar uma perna de vitela congelada ao saber que a pobrezinha afinal não se constipa. Mas isso não é nada, pois os animais sentem também coisas como saudades, têm memória (dentro do irracional, claro), ouvido musical, sentem nostalgia, gostam de bossanova. Pois é, mas veja-se só como isto é razão para ir linchar a população inteira de uma aldeia qualquer, por causa de um gato que foi maltratado, mas não o é por sistema, e já que parece que segundo aqui o Patriarca Noé sentem indignação e despeito, é preciso "educar". Engraçado como alguém que se auto-intitula judeu fala em "educar" num contexto de violência, coisa dos nazis, se ainda se recordam.
Oh oh. A minha pergunta é perfeitamente inocente, como podem observar, e segue-se uma táctica de dissuasão semelhante às que usa o Picas, espetando ali um monte de palavras avulsas para ver se eu concordo com ele e deixo-o com a impressão que "ganhou" - e isto vai ser a morte do artista. Mas nesse dia devo ter dormido mesmo bem, pois entendi aquela treta toda, e agora o mais hilariante: "opinião"? Se era a minha, era a única que estava ser rejeitada e com recurso a semi-ameaças, via-se bem nos outros comentários que a minha percepção de que uma notícia adulterada era mais plausível que os factos propriamente ditos, pois valia um cupão para poder arrasar com uma comunidade inteira. E por causa de 1 (um) gato. E eu até gosto do bichano, ao contrário dos que vaticinaram a sua morte ("agora está só ferido, vai morrer de certeza") porque servia melhor os seus propósitos doentios. Fundamentalismo? Ui, mas se me quer fazer parecer um talibã, isso seria um elogio. Mas agora vamos voltar ao incidente de quarta-feira para ver que "educação" e "fundamentalismo" são estes.
Claramente alguém com alguma perturbação como é obvio.
Mas a psicanálise de bolso não era a intenção porque o humor tem vários tons e para além da intenção de fazer rir, chocar, etc. É apenas entendido por quem quer e apenas como consegue. É o humor...
(eu): Entendo, o humor. A velha de 87 anos morta a paulada AH AH AH! O filho transtornado, quem sabe se tera um esgotamento LOL. Ya, isto e' so mesmo para quem consegue
Ora bem, aqui está a parte onde ficámos, e recordo as pérolas de sabedoria e o insulto com uma subtileza em tudo semelhante à de um bate-estacas num concerto de música de câmara. Quer dizer, acusam-me de muita coisa, mas se for para me chamarem de retardado e provinciano, que não assimila uma "piada", segundo ele, e eu ficar-me, chamem-me o que quiserem. Bom, de seguida fui sarcástico, com toda a certeza uma figura de estilo comum a "judeus" como ele, e a não-me-chateiem como eu. Mas quê, com sua alteza ninguém se atreve a falar assim! Estais a pedi-las!
Ó caro Leocardo ou lá o que é, por favor desampare a loja, que de provocações suas estou farto. Não o conheço de lado algum, mas se tem problemas comigo resolvemos um dia destes sem ser no fb e sem audiência, ok? Ou quer continuar a acumular pontos para melhorar o meu humor?
Adorei. Vou emoldurar esta e pendurar no muro das lamentações de cocós como este, que habituado a que o deixem a falar sozinho, julgando ter escrito mais uma página do livro do kagão de sentenças, entrou em "tilt" com uma...contrariedade? Ah, provocação, diz ele. Se eu não rir a bandeiras despregadas da miséria alheia, que mesmo não estando dentro do contexto não dá vontade nenhuma de rir, levo porrada do valentão. "Um dia destes sem audiência". Qual audiência, se ninguém mais estava a comentar naquele post, que era dele, e digo "era" por uma boa razão. Mas por enquanto:
L:
Hi, olha ai a "tolerancia" pela diversidade de opinioes, do coisinho. Uma que aonde? Ve la se nao procuras, que pode ser que encontres, o kike de imitacao
P.D.: Kike? O menino é nazi? Deves ter mesmo complexo de inferioridade, deves ser muito ressabiado. De certeza que te abandonaram já pelo caminho e agora gostas de te ouvir e armar em campeão meu triste. Quanta frustração e... Dou-te o meu endereço, aparece recozinho, ou queres que vá ter contigo para conversarmos sobre diversidade...
Escondes-te por trás de um nomezito pseudo valente, deves isso à frustração por não gostares do que vês ao espelho pela manhã?
Ah ah ah! Ai a compostura. Se vão dizer que eu "levei uma cândida criatura a este estado", e por isso sou uma gajo mau como as cobras, deixem-me antes anunciar a boa nova: este é o estado natural da criatura, quando não é apaparicado, tido e achado, e bate com os trolitós de frente com um muro. Com o MUNDO, quero eu dizer. Vou explicar aquela expressão "kike", que ele aparentemente atribui aos nazis. Durante as massas migratórias para os Estados Unidos nos séculos XIX e XX, chegavam da Europa imigrantes de origens diversas, incluindo judeus...de origens diversas. Hmmm. Alguns destes judeus, bem como vários outros que chegavam, eram analfabetos, coisas comum naquela altura, e para mais entre quem a pobreza obrigava a deixar o seu país, e assinavam os documentos de chegada com uma cruz. A diferença é que os judeus não assinavam com uma cruz mas antes com um círculo, semelhante ao numeral "zero", que em hebraico se diz "ka'ik", ou "kike", ou ainda "kyke" conforme preferirem. Assim, quando os agentes alfandegários lhes pediam para assinar, diziam-lhes "kike", como quem diz "põe aqui um zero", e terão aprendido a dizer a palavra para tornar mais rápido o processo. E isto agora diz o quê a quem? Eu expliquei-lhe que este "insulto" obscuro não teria nada a ver com nazis, e aqui quem é o nazi, afinal?
Oh manso, fartas-te de raspar mas já é inevitável um dia destes teres que sair dos curros. Está destinado. Julgas- te jornalista e escondes-te por trás de um cognome, pensando que nada te afeta?
Quanto a rir, ri-te da tua miserabilidade. As provocações vermiformes, racistas e pseudointelectuais devem-te ser orgasmáticas. Coitado já nada te resta. Faz pela vida.
Partir para a porrada? Gostava apenas de ter uma conversa pessoal sobre diversidade, afinal não diz que quem procura encontra?
Se me classifica de apátrida, o que acha dos macaenses? Pena é que ninguém ainda por aqui entendeu o seu racismo vil e cobarde, ou não estão para se preocupar com a sua "falta de atenção" Deves ter sido abandonado, tenho a certeza.
Até um dia destes para conversa pessoal.
Não vou perder mais tempo com blatídios que se querem passar por gente. Olha faz um rolo vaselinado com o teu portfolio ou arranja alguém...
Temos entrevista marcada, porque realmente, continuar a ligar a comentários escatológicos aqui, ninguém merece.
Ui! Eu gosto daquela do cognome - não sabia que era rei, vejam só. Rei da idiotice é este gajo, que se passou todo logo que levou duas réplicas, e só não teve uma apoplexia nem sei como. Falta paciência para pessoas como este bronco, que ninguém ensinou a comportar-se socialmente, e se calhar pensa que diz o que lhe apetece enquanto atira amendoins aos chimpanzés. Esta do "julgas-te jornalista" evidencia que no tremoço descascado que ficou na caixa craniana deste tipo 1) os jornalistas são deuses que não vivem na Terra e nunca poderiam ir às redes sociais e 2) toda a gente é burra. A sequência ali no meio está muito bem enquadrada, também; depois do contributo para o debate sobre a questão da identidade macaense, segue-se uma acusação de "racismo que ninguém AINDA viu". Nem tu, tótó, e aposto que foste a correr saber o que era este "insulto racista" que só conta quando americanos na América o dirigem a judeus. E tu, nem uma coisa nem outra, e muito menos a última. E se ainda "ninguém sabe" - e como se pode ver, este é mais um mentecapto que anda à boleia do racismo e rejeita a própria origem - ninguém vai saber porque TU apagaste o post, e...bloqueaste-me! Assim como é que...
...vens até cá amanhã? Aquele chilique que te deu, e que me querias dar a morada, e tal, olha, eu não sou adepto, se bem que respeito, mas epá, quem sabe um dia acordas também com vontade de aderir, como fizeste com a religião? To-ra, to-ra, to-ra! Uh!
O "problema", que para mim não é problema nenhum, pois mantive-me sempre dentro do que sou e sempre fui, e é óbvio que não pedi para nascer no mesmo planeta daqui do Imperador, que é mais um herói. Daqueles, que decide o que é engraçado, e quem é estúpido, e atrasado, e...
...apátrida? Ah, isso é que não. O rapaz orgulha-se em ser o asno que é: um asno do mundo. Shalom. Santinho.
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