Agora gostava de falar um pouco mais a sério. Realiza-se amanhã pelas 18 horas na Livraria Portuguesa o lançamento do livro "Penso eu de que...", uma compilação de textos de Pinto Fernandes para o Hoje Macau entre 2004 e 2010. Em primeiro lugar um grande bem haja aos três jornais em língua portuguesa que apoiaram o livro, e especialmente ao Carlos Morais José, que deixou que Pinto Fernandes criasse os textos que agora temos em livro.
Pinto Fernandes,
pen-name de Humberto de Abreu, português radicado em Macau desde o início dos anos 80, era um homem muito bom, um grande amigo e uma excelente pessoa. Uma pessoa simples, conversava com toda a gente, não distinguia portugueses de primeira e de segunda dentro do seu círculo de amigos - uma coisa rara em Macau - e era mesmo acima de qualquer suspeita para mim. Eu confiava nele. Tenho pena que ele tenha partido tão subitamente, mas se existe a tal vida eterna, ele agora sabe quem sou eu e está comigo em espírito enquanto escrevo estas linhas. Espero que seja mesmo verdade então, isso da vida eterna.
Mas o Pinto Fernandes além de ser um tipo bestial, era ainda um excelente escritor, num estilo de que gosto bastante: crítico, incisivo, mordaz. Pode-se dizer que deixou uma vaga por preencher (hoje é quinta, dia em que o HM habitualmente publicava os artigos de Pinto Fernandes, e deixa saudades, enfim). Se o Pinto Fernandes merece uma homenagem, este livro é o mínimo que se pode fazer. E tenho a certeza que é um muito bom livro.
PS: Marquei presença no FB de que iria ao lançamento do livro, mas na realidade 18:00 é demasiado cedo para mim. Mesmo assim comprarei o livro (ou dois ou três, para oferecer a quem não conheça) o mais rapidamente possível.
7 comentários:
Grande Humberto. Subscrevo totalmente Leocardo. O Humberto era um homem bom. Um puro.
Concordo!
E pronto, tinha de haver como de costume um comentário completamente estúpido de um palerma idiota que nem sequer deve ter entendido que Pinto Fernandes, o autor do livro, já faleceu.
A idiotice não tem limites e ficou provada às 17:41 e às 23:28
Está na hora de apagar. Que vergonha, sr. chunga.
O gajo é mesmo chunga, que se há-de fazer? Não conheci pessoalmente o autor, mas as opiniões que tenho ouvido (as da chungaria não contam) têm sido unânimes em classificá-lo como uma pessoa que deixa saudades. E está na hora de comprar livros, que já li todos os que por cá tinha.
Grande homenagem ao amigo bom que nunca distinguiu os portugueses em primeira ou segunda categoria. Em boa hora foi editado o livro com os seus artigos excelentes.
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