segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mundial 2010: análise do Grupo C


INGLATERRA: Os ingleses partem sempre como favoritos para muitos bookies, isto apesar de só terem chegado por duas vezes a uma meia-final de um mundial: em 1966, quando venceram, e em 1990. Depois de não se terem conseguido qualificar para o último europeu, os ingleses foram buscar o italiano Fabio Capello, e fizeram uma qualificação para África quase imaculada, deixando pontos apenas na Ucrânia. O defesa Rio Ferdinand lesionou-se num treino e vai falhar o mundial, enquanto persistem dúvidas sobre a forma do artilheiro da equipa, Wayne Rooney, que falhou a última parte da época do Manchester United. O ponto fraco dos ingleses deverá ser a baliza - aos 39 anos, David James surge como a opção mais natural.


ESTADOS UNIDOS: Mundial sim, mundial não, os norte-americanos fazem um brilharete. Perderam todos os jogos em 1990 e 1998, e conseguiram apenas um empate em 2006. Em 1994, a jogar em casa, chegaram aos oitavos, e em 2002 atingiram os quartos-de-final, vencendo Portugal pelo caminho. Recentemente na Taça das Confederações, também disputada na África do Sul, chegaram surpreendentemente à final, batendo a poderosa Espanha nas meias-finais. Parece que os yankees só se dão mal com os ares da Europa. Este ano estão num grupo acessível à sua maior ambição, uma passagem à 2ª fase. Oguchi Onyewu (Milão, Itália), DaMarcus Beasley (Rangers, Escócia) e Landon Donovan (LA Galaxy), são as maiores estrelas.


ARGÉLIA: Os argelinos não chegavam a uma fase final de um mundial desde 1986, ainda nos tempos de Rabah Madjer. Na qualificação deixaram para trás os bi-campeões africanos Egipto, num jogo de desempate problemático realizado no Sudão. Os argelinos, que deverão optar por uma postura sobretudo defensiva, são juntamente com a Nova Zelândia e a Coreia do Norte uma das equipas teoricamente mais fracas. O treinador Rabah Saadane conta com Rafik Halliche e Anthony Yebda, jogadores conhecidos dos portugueses, mas o potente defesa Madjid Bougherra (Rangers, Escócia) é a maior estrela da equipa.


ESLOVÉNIA: Os eslovenos fizeram história em 2002 ao tornarem-se a nação mais pequena a qualificar-se para um mundial. Agora em 2010, e depois de deixarem a favorita Rússia pelo caminho nos play-off, regressam com uma equipa completamente nova, onde pontificam o jovem René Krhin (Inter, Itália), Nejc Pecnik (Nacional, Portugal) ou o goleador Zlatko Dedic (Bochum, Alemanha). A sorte da Eslovénia dependerá muito do que fizer no jogo de estreia com a Argélia.

Previsão: Inglaterra e Estados Unidos.

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