MMSex

Sindicatos do crime em Penang, na Malásia, estão a oferecer serviços sexuais de prostitutas chinesas através do serviço multimédia de mensagens (MMS) aos seus clientes. As mensagens contêm fotos das prostitutas, a sua idade, horário de trabalho, serviços providenciados e o número de telefone dos chulos. As autoridades suspeitam que as fotos tenham sido tiradas em estúdios de fotografia. As mensagens são apenas enviadas a clientes habituais, que depois entram em contacto com o chulo. Depois a prostituta é mandada para um hotel, onde o cliente lhe paga um mínimo de 200 ringgit (500 patacas) por sessão. Os sindicatos do crime estão a usar este método para escapar a rusgas levadas recentemente a cabo pelas autoridades em hotéis, saunas e discotecas, que levaram à detenção de centenas de prostitutas, e milhões de ringgit de prejuízo. As mulheres são trazidas da China continental através de intermediários que recebem milhares de ringgit por cabeça. As autoridades malaias e chinesas têm cooperado no sentido de combater este tipo de tráfico humano, mas o número de prostitutas a entrar na Malásia tem aumentado exponencialmente. As autoridades de Penang apelam a quem receba MMS deste tipo entrem em contacto com a polícia. Os remetentes podem ser indiciados de crime de propagação de imagens obscenas.