Joseph Lau Si-sing, o director executivo da McDonald's de Hong Kong acusado de favorecimento ilícito e obstrução à justiça (cf.
Milho amargo, de 16/4), foi condenado a quatro anos e meio de prisão, e à restituição dos 2.3 milhões de dólares de Hong Kong que obteve ilicitamente. O tribunal levou em conta o facto de Lau ter sido criado "em circunstâncias difíceis", não foi capaz de terminar os seus estudos nos Estados Unidos e empregou-se na McDonald's nos anos 80 como estagiário, e subiu na carreira até chegar a gerente, e depois director. Chegou a ser gerente de restaurantes da cadeia McDonald's nas Filipinas e na China continntal. A defesa salientou que o "trabalho árduo" de Lau durante todos estes anos poderá ser "dissipado" pela condenação, e que provavelmente mais ninguém do seu ramo profissional o contratará. O juíz Johnny Chan Jong-herng sublinhou que Lau "abusou da sua situação para tirar contrapartidas", e que a mensagem que o tribunal quer passar é de que "a corrupção e o suborno não podem ser tolerados". O vice-presidente das relações públicas da McDonald's considera "que se fez justiça", e que os actos de Lau "são individuais", e "não reflectem a postura do grupo".
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