A União Desportiva de Rio Maior, clube rival do grande, grande
Clube Atlético Ouriense (conhecido carinhosamente por
CAO), está em crise profunda. Os jogadores reclamam seis meses de salários em atraso, fizeram greve de fome e acamparam-se em frente ao Estádio. Para cúmulo do ridículo, não compareceram no jogo de ontem frente ao Sintrense, em casa, a contar para a fase de subida da Série E. De modo a não perder por falta de comparência e arriscar a despromoção e suspensão de todas as competições oficiais por 2 anos, o Rio Maior alinhou com os juniores. Resultado: perderam por dezasseis bolas a uma. O mais irónico é que em caso de vitória os riomaiorenses ainda calentavam hipóteses de subir à II divisão. Perdoem-me se isto parece ser mais papista que o Papa, mas que tal os rapazinhos arranjarem um emprego a sério e dedicarem-se aos pontapés na bola nas horas livres? É da III Divisão, um campeonato amador, que estamos a falar. Olhem para o exemplo de heroísmo, apego e amor à camisola dos profissionais do Est. Amadora, uma equipa da Liga principal.
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