Por falar em Holocausto, Aribert Heim, conhecido por "Dr. Morte", está dado como morto. Heim foi médico (sem ofensa aos médicos de verdade) do campo de concentração de Mauthausen, na Áustria, durante dois meses em 1941. Durante esse período conduziu experiências desumanas em prisioneiros judeus, que incluíam decepar-lhe membros, retirar-lhes orgãos sem anestesia e injectar-lhes substâncias como gasolina, água ou veneno directamente no coração. Certo dia um prisioneiro de 18 anos procurou Heim para tratar uma inflamação num pé. Ao verificar que o jovem se encontrava em grande forma física, quis saber porquê, qo que o jovem respondeu que praticava futebol e natação. Heim anastesiou-o, retirou-lhe os rins, cortou-lhe a cabeça e cozeu-a, e deixou-a exposta no seu laboratório. Depois da Guerra foi capturado pelo exército americano, depois libertado e chegou a exercer medicina ginecológica em Baden-Baden, na Alemanha, até 1962, quando desapareceu. Terá fugido primeiro para Espanha, e depois para a América do Sul, e finalmente o Egipto. Lá converteu-se ao Islão e adoptou o nome Tarek Hussein Farid, e exerceu medicina até à sua morte por cancro do colon em 10 de Agosto de 1992, um dia depois do fim dos Jogos Olímpicos de Barcelona. Tinha 78 anos. Era procurado por caçadores de nazis, principalmente pelo célebre Centro Simon Wiesenthal, fundado em 1977 com o objectivo de reparar os crimes de guerra.
4 comentários:
Cada vez menos os israelitas têm menos autoridade moral para caçar nazis, tendo em conta as atrocidades que vão cometendo sobre outras pessoas. Vidas inocentes ceifadas pela brutalidade, pela guerra, por mãos criminosas, mentes doentias, por psicopatas, são igualmente lamentáveis. Pequenos holocautos são cometidos com uma frequência alarmante. A grande diferença é que não existem julgamentos de Nuremberga, reparações monetárias, penitência contínua dos perpetradores, etc.
Certo, e ninguém vai negar isso. Não é uma questão de moral, é uma questão de aceitar a história e não tentar rescrevê-la desrespeitando os que morreram. O que Israel faz hoje ou fará no futuro não justifica ou Holocausto.
Cumprimentos.
Onde é que você aprendeu tudo isso sobre Aribert Heim?
Leocardo: «Certo, e ninguém vai negar isso. Não é uma questão de moral, é uma questão de aceitar a história e não tentar rescrevê-la desrespeitando os que morreram»
Qual história, Leocardo?
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