É carnaval, ninguém leva a mal. Ou alguns levam, como é caso do Tribunal de Torres Vedras, que ordenou que fosse retirada uma sátira do desfile carnavalesco da cidade, um dos mais populares do país. O monumento mostra um adolescente a pensar no futuro, com um computador Magalhães de ecrã gigante, que apresentava pequenas imagens de mulheres nuas. O tribunal socorreu-se de um decreto de lei datado de 1976 e assinado pelo primeiro minsitro Pinheiro de Azevedo que proíbe a "exibiçã de material pornográfico ou obsceno", ou "imagens que ultrajem ou ofendam o pudor público ou a moral pública". Como resposta da organização do carnaval torreense, vai-se ler agora no ecrã do Magalhães: "conteúdo removido/censurado por ordem da senhora procuradora-adjunta da Primeira Delegação do Tribunal de Torres Vedras".
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