sexta-feira, 1 de março de 2013

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O Executivo do Governo PSD está a atravessar uma crise de popularidade muito séria em Portugal, a que não são alheias as medidas de austeridade que têm afectado a maioria dos portugueses. Os ministros têm sido ultimamente vítimas de formas de protesto organizadas, das quais sobressai o virus “Grândola”, com os manifestantes a revelarem sintomas que passam por cantar alto e bom som o “Grândola Vila Morena” por cima das declarações dos politicos. O “Grândola” não é mortal, e cura-se com uma simples noite de sono, mas o que fizeram os estudantes da Faculdade de Direito na quarta-feira quando da visita do próprio primeiro-ministro é grave. Tão grave que não consta de nenhuma lista de doenças conhecidas. Os futuros juristas do país (tragédia…) chamavam “gatuno” a Passos Coelho, entre outros impropérios, e enquanto o faziam exibiam um coelho morto espetado numa vara. Um coelho a sério! Não sei que culpa tem o pobre bichinho por pertencer à espécie que dá nome ao apelido do primeiro-ministro, mas esta é uma forma de contestação que vai para além de radical: ultrapassa os limites do bom gosto. Gostava de acreditar que o roedor em questão morreu de solidão, mas tudo leva a crer que tenha servido de sacrifício nesta forma maluca de protesto. Quem foi o idiota insensível que teve a coragem de matar o animal e espetá-lo num pau para chatear o PM? Os sacrifícios são da natureza dos selvagens e remontam aos tempos do Antigo Testamento. Assim perdem toda a razão, e duvido que alguém no seu perfeito juízo apoie esta iniciativa, ou encontre nela algum sentido. Dêem voz à insatisfação, ninguém os impede, mas façam-no dentro do limite do razoável. E comportem-se como pessoas, e não Neandertáis.

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